Apesar dos preços mais remuneradores do etanol, a Guarani, controlada pela Tereos Internacional, deve iniciar a safra 2013/14, em 1º de abril, com um mix mais açucareiro, direcionando 60% do caldo da cana para fabricar açúcar e 40% para etanol.
Segundo o presidente da Guarani, Jacyr Costa Filho, ao longo da safra esse mix pode ser ajustado para até 45% de etanol, percentual que representa o limite industrial da companhia para produzir o biocombustível.
"Os preços do etanol estão remunerando mais do que os do açúcar, mas ainda há algumas incertezas na produção da Índia que podem mudar essa equação", diz Costa.
Para o ciclo 2013/14, a Guarani espera processar em torno de 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em suas usinas. O volume, se confirmado, representará um aumento de 10% em relação aos 18,2 milhões de toneladas processados no ciclo 2012/13, que termina oficialmente em 31 de março.
Na noite de ontem, a Tereos Internacional, que além do negócio de açúcar e etanol também produz amidos e adoçantes, divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre da safra 2012/13, encerrado em 31 de dezembro de 2012. A companhia informou um lucro líquido atribuído a acionistas da controladora de R$ 20 milhões, queda de 66% em relação aos R$ 59 milhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
A receita líquida no trimestre atingiu R$ 1,965 bilhão, queda de 8% frente aos R$ 1,820 bilhão registrados do mesmo intervalo de 2011. A empresa teve um lucro operacional 60% menor, de R$ 53 milhões, ante R$ 133 milhões do mesmo trimestre de 2011. A Tereos informou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 284 milhões, 0,7% abaixo do registrado em igual trimestre do ano anterior.
Em nota, a empresa delegou o resultado aos preços mais baixos do açúcar e do etanol. Também, aos resultados aquém do esperado na divisão de amidos, que está pressionada com o aumento dos custos dos grãos no mercado internacional. "Conseguimos repassar parte do aumento dos cereais ao preço final dos produtos (amidos e adoçantes). As cotações dos cereais recuaram no início deste ano, mas ainda estão em patamares altos", disse Marcus Thieme, diretor de relações com Investidores da Tereos Internacional.
Fabiana Batista
Apesar dos preços mais remuneradores do etanol, a Guarani, controlada pela Tereos Internacional, deve iniciar a safra 2013/14, em 1º de abril, com um mix mais açucareiro, direcionando 60% do caldo da cana para fabricar açúcar e 40% para etanol.
Segundo o presidente da Guarani, Jacyr Costa Filho, ao longo da safra esse mix pode ser ajustado para até 45% de etanol, percentual que representa o limite industrial da companhia para produzir o biocombustível.
"Os preços do etanol estão remunerando mais do que os do açúcar, mas ainda há algumas incertezas na produção da Índia que podem mudar essa equação", diz Costa.
Para o ciclo 2013/14, a Guarani espera processar em torno de 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em suas usinas. O volume, se confirmado, representará um aumento de 10% em relação aos 18,2 milhões de toneladas processados no ciclo 2012/13, que termina oficialmente em 31 de março.
Na noite de ontem, a Tereos Internacional, que além do negócio de açúcar e etanol também produz amidos e adoçantes, divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre da safra 2012/13, encerrado em 31 de dezembro de 2012. A companhia informou um lucro líquido atribuído a acionistas da controladora de R$ 20 milhões, queda de 66% em relação aos R$ 59 milhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
A receita líquida no trimestre atingiu R$ 1,965 bilhão, queda de 8% frente aos R$ 1,820 bilhão registrados do mesmo intervalo de 2011. A empresa teve um lucro operacional 60% menor, de R$ 53 milhões, ante R$ 133 milhões do mesmo trimestre de 2011. A Tereos informou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 284 milhões, 0,7% abaixo do registrado em igual trimestre do ano anterior.
Em nota, a empresa delegou o resultado aos preços mais baixos do açúcar e do etanol. Também, aos resultados aquém do esperado na divisão de amidos, que está pressionada com o aumento dos custos dos grãos no mercado internacional. "Conseguimos repassar parte do aumento dos cereais ao preço final dos produtos (amidos e adoçantes). As cotações dos cereais recuaram no início deste ano, mas ainda estão em patamares altos", disse Marcus Thieme, diretor de relações com Investidores da Tereos Internacional.
Fabiana Batista