Há 20 anos fazendo da cana um show!

18/06/2015 Cana-de-Açúcar POR: Assessoria de Imprensa
O IDEA completa duas décadas de existência e Dib Nunes se consolida como um dos principais especialistas do setor e mestre em comprovar que a cana pode sempre mais
Nos anos de 1990, o setor sucroenergético passava por intensas transformações: deixou de ser regulamentado pelo governo, precisou aprender a caminhar com a próprias pernas e a aprimorar processos e gestão.  Nesse ambiente, o engenheiro agrônomo Dib Nunes enxergou oportunidades e criou o IDEA (Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial), inspirado na filosofia daquele que Dib salienta ter sido o melhor consultor agronômico do setor canavieiro: o Dr. Albert John Mangeldorf, responsável pela implantação de programas de melhoramento no Brasil, México, Filipinas e, principalmente, em sua terra de origem, o Havaí, nos EUA. “Ele nos estimulou a buscar tecnologias, questionar tudo, fazer cursos de especialização no Brasil e no exterior, focando outras áreas afins como estatística, administração, e economia”, conta Dib.
Seguindo a linha de implementar a excelência, o IDEA ganhou musculatura e se tornou Grupo IDEA ao agregar várias expertises e formatar produtos diferenciados ao mercado sucroenergético. O sucesso do Grupo está calcado nos 40 anos de carreira de Dib Nunes, 39 deles exclusivos para cana-de-açúcar. Ele começou a trabalhar no setor na Usina da Barra, então a maior do Brasil. Foi professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) – campus de Jaboticabal e depois pesquisador contratado da Copersucar que, naquela época, dominava a pesquisa canavieira e atuava em 79 usinas cooperadas, determinando as melhores tecnologias de produção e procedimentos operacionais. Também executou, nos anos 70 e 80, projetos de implantação de usinas pelo Proálcool. 
“Na Copersucar fomos responsáveis pela produção de excelentes variedades com a sigla SP. Algumas das quais fizeram história pela sua adaptabilidade e teor de sacarose, o que permitiu ao setor um crescimento incrível com aumento de produtividade até os patamares que se encontra hoje. Ganhamos em 10 anos quase 20 toneladas de cana por hectare e o teor de sacarose subiu 12 quilos por tonelada.”
Confira a seguir entrevista com Dib Nunes.
- Que oportunidade você vislumbrou quando decidiu criar o Grupo IDEA?
DIB NUNES: Quando fundamos o IDEA, em maio de 1995, tínhamos como intenção preencher uma lacuna que estava se formando no setor, que era o da necessidade de orientação técnica, gestão corporativa e por processos, capacitação e especialização de profissionais das diferentes áreas da produção, que até então trabalhavam de maneira tradicional e a custos elevados. Atualmente, pode-se dizer que o setor evoluiu muito, porém as carências são as mesmas, mas em um patamar mais elevado.
- Como foi o surgimento da empresa e por que se instalar em Ribeirão Preto?
DIB: Na época, convidamos o engenheiro Ricardo Pinto para trabalhar conosco. Daí surgiu o Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial. Há seis anos, no entanto, estou sozinho na direção do Grupo IDEA. Ribeirão Preto foi escolhida como sede porque é onde muita coisa acontece no agronegócio nacional, hoje conhecida como a capital brasileira do agronegócio. Inclusive, acho que ajudamos a construir essa imagem. 
- Quais os segmentos atendidos pelo IDEA?
DIB: O IDEA é uma organização formada por profissionais experientes e que sempre trabalharam para o crescimento do setor, seja dentro de instituições de pesquisas, usinas ou cooperativas, cada um em sua especialidade. Temos uma enorme folha de serviços prestados a usinas, produtores, multinacionais, bancos, fundos de private equity, instituições governamentais e de pesquisas, escritórios de advocacia, tradings, petrolíferas, cooperativas, associações de classe, empresas da área industrial e financeira.  Fazemos auditorias em toda área agrícola, projetos de implantação de greenfields, diagnósticos situacionais e benchmarking de desempenhos, due diligences, avaliações de terras, de ativos biológicos, partilha de bens rurais; difundimos novas tecnologias e ajustamos administrações para se tornarem mais profissionais. Recentemente tivemos a honra de sermos convidados por um renomado escritório anglo-brasileiro para atuar numa nova área: auditoria forense especializada em cana-de-açúcar, voltada para apuração de casos de corrupção, desvios e má gestão de recursos nas empresas sucroenergéticas.
 - Qual é o segredo do sucesso?
DIB: Comprometimento, seriedade, transparência e, sobretudo, fé que temos em nosso trabalho. As dificuldades sempre vão surgir e temos que ter a tranquilidade para tira-las de nosso caminho, supera-las mesmo que nos tenham causado dor. As crises do setor, por exemplo, nos desafiam a cada dia. Se enfrentarmos com a nossa tranquilidade e usando a inteligência, conseguimos achar alternativas e saídas extraordinárias, que depois de passada a crise, ao refletir sobre tudo no que ocorreu, percebemos que amadurecemos um pouco mais. Pegamos muitas usinas com produtividades muito baixas, ao redor de 55 a 58 t/ha, e levantamos para 90 t/ha ou mais em apenas 3 anos. Conseguimos ampliar o teor de sacarose para níveis acima de 140 kg/t. Nossos programas Mais Sacarose e Mais Cana são bem-sucedidos. 
- Entre os clientes do IDEA estão? 
DIB: Grupo Nova América, Grupo Noble, Grupo Tonon, Grupo Bazan, Grupo Abengoa, Usina Ester, Usina Santa Fé, Usina Rio Vermelho do Grupo Glencore, Usina Ledesma da Argentina, Grupo Biosev, Usina Agua Bonita, Grupo Atalla, Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), CanaVialis/Monsanto, usinas do governo da Venezuela, além de Bancos de investimentos, importantes escritórios de advocacia, multinacionais de defensivos e máquinas, grupos de agricultores familiares etc.
 
- Uma das marcas da empresa são os seminários. Como surgiram?
DIB: Sempre fomos idealistas e voltados para disseminação de tecnologias e formação de pessoas. Sempre gostei de ensinar, encaminhar jovens, ajudar pessoas que perdem o emprego. Acho que os eventos ajudam a disseminar e sedimentar as novas tecnologias que surgem aqui e acolá de maneira esparsa. 
Ajudamos a concentrar os temas e as inovações. Hoje, a maioria das tecnologias é gerada pelas próprias usinas e multinacionais. Os institutos de pesquisa ficaram com a fatia das variedades, do etanol de segunda geração. Acredito também que, com o tempo, os programas de melhoramento deverão passar para as mãos de multinacionais. O IDEA tem a tarefa de prospectar novidades e divulgá-las por meio de eventos. Tem sido assim nos últimos 17 anos. Em 2014, mais de 3.000 pessoas frequentaram os eventos. Desse total, 96% se mostraram satisfeitos e muito satisfeitos, e 98% disseram que voltariam a participar de novos eventos. Estamos cumprindo a nossa missão.
 
- O que projetar para o futuro?
DIB: Temos muitos planos, sendo que os principais deles estão relacionados com a expansão dos negócios ligados à consultoria e a novos eventos, tanto na área de cana como de outras culturas energéticas. Na consultoria, temos projetos revolucionários para produção de cana com baixo custo de produção e altíssima produtividade. O setor deve sofrer ainda profundas modificações e estamos nos preparando para ajudar a consolidá-las.
Além disso, temos uma parceria sendo costurada com uma grande empresa. A palavra que nos moveu até aqui, que ainda é válida para hoje e principalmente para o futuro, é parceria. Estamos com parcerias e projetos em andamento. Apesar da crise, não podemos nos apequenar, temos que pensar grande e olhar o nosso negócio por cima, numa visão panorâmica. E creio que haverá ainda muitas fusões e aquisições de empresas. Quem não se adaptar a esta nova realidade terá muitas dificuldades. Aqueles que já dispararam o processo de mudanças serão bem-sucedidos e, por que não dizer, serão os verdadeiros donos do mercado.
O IDEA completa duas décadas de existência e Dib Nunes se consolida como um dos principais especialistas do setor e mestre em comprovar que a cana pode sempre mais.

 
Nos anos de 1990, o setor sucroenergético passava por intensas transformações: deixou de ser regulamentado pelo governo, precisou aprender a caminhar com a próprias pernas e a aprimorar processos e gestão.  Nesse ambiente, o engenheiro agrônomo Dib Nunes enxergou oportunidades e criou o IDEA (Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial), inspirado na filosofia daquele que Dib salienta ter sido o melhor consultor agronômico do setor canavieiro: o Dr. Albert John Mangeldorf, responsável pela implantação de programas de melhoramento no Brasil, México, Filipinas e, principalmente, em sua terra de origem, o Havaí, nos EUA. “Ele nos estimulou a buscar tecnologias, questionar tudo, fazer cursos de especialização no Brasil e no exterior, focando outras áreas afins como estatística, administração, e economia”, conta Dib.

 
Seguindo a linha de implementar a excelência, o IDEA ganhou musculatura e se tornou Grupo IDEA ao agregar várias expertises e formatar produtos diferenciados ao mercado sucroenergético. O sucesso do Grupo está calcado nos 40 anos de carreira de Dib Nunes, 39 deles exclusivos para cana-de-açúcar. Ele começou a trabalhar no setor na Usina da Barra, então a maior do Brasil. Foi professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) – campus de Jaboticabal e depois pesquisador contratado da Copersucar que, naquela época, dominava a pesquisa canavieira e atuava em 79 usinas cooperadas, determinando as melhores tecnologias de produção e procedimentos operacionais. Também executou, nos anos 70 e 80, projetos de implantação de usinas pelo Proálcool. 

 
“Na Copersucar fomos responsáveis pela produção de excelentes variedades com a sigla SP. Algumas das quais fizeram história pela sua adaptabilidade e teor de sacarose, o que permitiu ao setor um crescimento incrível com aumento de produtividade até os patamares que se encontra hoje. Ganhamos em 10 anos quase 20 toneladas de cana por hectare e o teor de sacarose subiu 12 quilos por tonelada.”

 
Confira a seguir entrevista com Dib Nunes.
- Que oportunidade você vislumbrou quando decidiu criar o Grupo IDEA?
Dib Nunes: Quando fundamos o IDEA, em maio de 1995, tínhamos como intenção preencher uma lacuna que estava se formando no setor, que era o da necessidade de orientação técnica, gestão corporativa e por processos, capacitação e especialização de profissionais das diferentes áreas da produção, que até então trabalhavam de maneira tradicional e a custos elevados. Atualmente, pode-se dizer que o setor evoluiu muito, porém as carências são as mesmas, mas em um patamar mais elevado.

 
- Como foi o surgimento da empresa e por que se instalar em Ribeirão Preto?
Dib: Na época, convidamos o engenheiro Ricardo Pinto para trabalhar conosco. Daí surgiu o Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial. Há seis anos, no entanto, estou sozinho na direção do Grupo IDEA. Ribeirão Preto foi escolhida como sede porque é onde muita coisa acontece no agronegócio nacional, hoje conhecida como a capital brasileira do agronegócio. Inclusive, acho que ajudamos a construir essa imagem. 

 
- Quais os segmentos atendidos pelo IDEA?
Dib: O IDEA é uma organização formada por profissionais experientes e que sempre trabalharam para o crescimento do setor, seja dentro de instituições de pesquisas, usinas ou cooperativas, cada um em sua especialidade. Temos uma enorme folha de serviços prestados a usinas, produtores, multinacionais, bancos, fundos de private equity, instituições governamentais e de pesquisas, escritórios de advocacia, tradings, petrolíferas, cooperativas, associações de classe, empresas da área industrial e financeira.  Fazemos auditorias em toda área agrícola, projetos de implantação de greenfields, diagnósticos situacionais e benchmarking de desempenhos, due diligences, avaliações de terras, de ativos biológicos, partilha de bens rurais; difundimos novas tecnologias e ajustamos administrações para se tornarem mais profissionais. Recentemente tivemos a honra de sermos convidados por um renomado escritório anglo-brasileiro para atuar numa nova área: auditoria forense especializada em cana-de-açúcar, voltada para apuração de casos de corrupção, desvios e má gestão de recursos nas empresas sucroenergéticas.
 

- Qual é o segredo do sucesso?
Dib: Comprometimento, seriedade, transparência e, sobretudo, fé que temos em nosso trabalho. As dificuldades sempre vão surgir e temos que ter a tranquilidade para tira-las de nosso caminho, supera-las mesmo que nos tenham causado dor. As crises do setor, por exemplo, nos desafiam a cada dia. Se enfrentarmos com a nossa tranquilidade e usando a inteligência, conseguimos achar alternativas e saídas extraordinárias, que depois de passada a crise, ao refletir sobre tudo no que ocorreu, percebemos que amadurecemos um pouco mais. Pegamos muitas usinas com produtividades muito baixas, ao redor de 55 a 58 t/ha, e levantamos para 90 t/ha ou mais em apenas 3 anos. Conseguimos ampliar o teor de sacarose para níveis acima de 140 kg/t. Nossos programas Mais Sacarose e Mais Cana são bem-sucedidos. 

 
- Entre os clientes do IDEA estão? 
Dib: Grupo Nova América, Grupo Noble, Grupo Tonon, Grupo Bazan, Grupo Abengoa, Usina Ester, Usina Santa Fé, Usina Rio Vermelho do Grupo Glencore, Usina Ledesma da Argentina, Grupo Biosev, Usina Agua Bonita, Grupo Atalla, Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), CanaVialis/Monsanto, usinas do governo da Venezuela, além de Bancos de investimentos, importantes escritórios de advocacia, multinacionais de defensivos e máquinas, grupos de agricultores familiares etc.
 
- Uma das marcas da empresa são os seminários. Como surgiram?
Dib: Sempre fomos idealistas e voltados para disseminação de tecnologias e formação de pessoas. Sempre gostei de ensinar, encaminhar jovens, ajudar pessoas que perdem o emprego. Acho que os eventos ajudam a disseminar e sedimentar as novas tecnologias que surgem aqui e acolá de maneira esparsa. 
Ajudamos a concentrar os temas e as inovações. Hoje, a maioria das tecnologias é gerada pelas próprias usinas e multinacionais. Os institutos de pesquisa ficaram com a fatia das variedades, do etanol de segunda geração. Acredito também que, com o tempo, os programas de melhoramento deverão passar para as mãos de multinacionais. O IDEA tem a tarefa de prospectar novidades e divulgá-las por meio de eventos. Tem sido assim nos últimos 17 anos. Em 2014, mais de 3.000 pessoas frequentaram os eventos. Desse total, 96% se mostraram satisfeitos e muito satisfeitos, e 98% disseram que voltariam a participar de novos eventos. Estamos cumprindo a nossa missão.
 
- O que projetar para o futuro?
Dib: Temos muitos planos, sendo que os principais deles estão relacionados com a expansão dos negócios ligados à consultoria e a novos eventos, tanto na área de cana como de outras culturas energéticas. Na consultoria, temos projetos revolucionários para produção de cana com baixo custo de produção e altíssima produtividade. O setor deve sofrer ainda profundas modificações e estamos nos preparando para ajudar a consolidá-las.
Além disso, temos uma parceria sendo costurada com uma grande empresa. A palavra que nos moveu até aqui, que ainda é válida para hoje e principalmente para o futuro, é parceria. Estamos com parcerias e projetos em andamento. Apesar da crise, não podemos nos apequenar, temos que pensar grande e olhar o nosso negócio por cima, numa visão panorâmica. E creio que haverá ainda muitas fusões e aquisições de empresas. Quem não se adaptar a esta nova realidade terá muitas dificuldades. Aqueles que já dispararam o processo de mudanças serão bem-sucedidos e, por que não dizer, serão os verdadeiros donos do mercado.