Haverá medidas impopulares 'a partir de certo momento' , nota Temer

04/07/2016 Geral POR: Valor
O presidente interino Michel Temer afirmou nesta segundafeira que “a partir de certo momento” será obrigado a tomar medidas impopulares. Discursando no Global Agrobusiness Forum, ele comemorou o documento que recebeu de 46 entidades do setor com declaração de apoio ao governo. Esse apoio, segundo Temer, dará suporte político para a adoção de medidas impopulares. 
“Estamos em um sistema de contenção. A contenção não começou a aparecer. Por isso a importância desse documento, assim como já aconteceu com a indústria, com o comércio varejista. Esse apoio é fundamental, porque a partir de certo começaremos com medidas, digamos assim, mais impopulares”, disse, sem explicar quais serão essas ações. 
Temer garantiu que não teme propor medidas impopulares, porque o seu objetivo “não é eleitoral”. Ele disse que, se confirmado pelo Senado o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, tem como meta “colocar o Brasil nos trilhos”. Caso o objetivo seja cumprido, “não quero mais nada da vida pública”, afirmou, aplaudido pelos representantes do agronegócio.
Por Estevão Taiar e Camila Souza Ramos
O presidente interino Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que “a partir de certo momento” será obrigado a tomar medidas impopulares. Discursando no Global Agrobusiness Forum, ele comemorou o documento que recebeu de 46 entidades do setor com declaração de apoio ao governo. Esse apoio, segundo Temer, dará suporte político para a adoção de medidas impopulares. 
“Estamos em um sistema de contenção. A contenção não começou a aparecer. Por isso a importância desse documento, assim como já aconteceu com a indústria, com o comércio varejista. Esse apoio é fundamental, porque a partir de certo começaremos com medidas, digamos assim, mais impopulares”, disse, sem explicar quais serão essas ações. 
Temer garantiu que não teme propor medidas impopulares, porque o seu objetivo “não é eleitoral”. Ele disse que, se confirmado pelo Senado o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, tem como meta “colocar o Brasil nos trilhos”. Caso o objetivo seja cumprido, “não quero mais nada da vida pública”, afirmou, aplaudido pelos representantes do agronegócio.
Por Estevão Taiar e Camila Souza Ramos