Heringer anuncia outro sócio de peso

04/03/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
Pouco menos de nove meses após anunciar a entrada da marroquina OCP International Cooperative em seu capital, a Fertilizantes Heringer, uma das maiores empresa do segmento no país, confirmou ontem que chegou a um acordo para vender o equivalente a 9,5% de seu capital para a PotashCorp.
Conforme informações divulgadas pela Potash, que tem ações negociadas em bolsas do Canadá e dos EUA e valor de mercado que se aproxima de US$ 30 bilhões, o negócio com a companhia brasileira, que ainda depende da aprovação das autoridades antitruste, foi fechado por US$ 55,7 milhões.
A multinacional é uma das maiores fabricantes de cloreto de potássio do mundo, com capacidade para cerca de 13 milhões de toneladas por ano, e classificou a transação como um importante passo para expandir suas operações no mercado brasileiro de fertilizantes, que há anos bate sucessivos recordes de vendas.
Potássio, fosfato e nitrogênio são as matérias-primas básicas para a produção de fertilizantes agrícolas. 
Cada vez mais dependente da importação de fertilizantes para atender à sua crescente demanda doméstica, o Brasil já tem na PotashCorp uma importante fornecedora de cloreto de potássio há décadas. A própria Heringer já importa o cloreto da Potash há mais de 20 anos, como destacou ao Valor o CEO Dalton Carlos Heringer.
E, da mesma forma que procurou fincar bases sólidas e de longo prazo para negociar parte de suas importações com a marroquina OCP, forte em fosfato, a Heringer espera estabelecer o mesmo tipo de relação estável e mais vantajosa com a Potash. "O acordo com a Potash foi uma excelente oportunidade", afirmou o executivo brasileiro. Na BM&FBovespa, as ações da Heringer subiram mais de 17 % com o anúncio da venda da participação.
Depois do fechamento do mercado, a Heringer divulgou seus resultados em 2014 e confirmou que voltou ao azul. Mesmo prejudicada pela forte variação cambial do quarto trimestre, a companhia fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 7 ,963 milhões, ante prejuízo líquido de R$ 33,904 milhões em 2013. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa subiu 4,9% na mesma comparação, para R$ 321,857 milhões.
Além de ter registrado um melhor desempenho financeiro, a Heringer viu seu volume de vendas e sua receita atingirem patamares recorde em 2014, conforme destacou seu principal executivo. O volume registrou incremento de 9,3%, para 5,509 milhões de toneladas - acima do crescimento do mercado como um todo, que foi de cerca de 5% -, enquanto a receita subiu 9,7 %, para R$ 5,952 bilhões. 
"Foi um ano muito bom, difícil de repetir", resume Dalton Carlos Heringer. Mas, ainda assim, ele demonstra otimismo em relação a 2015. "É verdade que os preços de commodities agrícolas importantes estão mais baixos que há um ano, mas, nos últimos meses, houve uma certa manutenção de patamares. E o dólar subiu.
Ou seja, em comparação com novembro, a agricultura hoje está melhor".
De qualquer forma, a Heringer trabalha com a expectativa de manutenção do volume de vendas de fertilizantes no Brasil neste ano. Em 2014, as entregas das misturadoras às revendas somaram 32,2 milhões de toneladas, ante as 30,7 milhões do ano anterior.
Pouco menos de nove meses após anunciar a entrada da marroquina OCP International Cooperative em seu capital, a Fertilizantes Heringer, uma das maiores empresa do segmento no país, confirmou ontem que chegou a um acordo para vender o equivalente a 9,5% de seu capital para a PotashCorp.
Conforme informações divulgadas pela Potash, que tem ações negociadas em bolsas do Canadá e dos EUA e valor de mercado que se aproxima de US$ 30 bilhões, o negócio com a companhia brasileira, que ainda depende da aprovação das autoridades antitruste, foi fechado por US$ 55,7 milhões.
A multinacional é uma das maiores fabricantes de cloreto de potássio do mundo, com capacidade para cerca de 13 milhões de toneladas por ano, e classificou a transação como um importante passo para expandir suas operações no mercado brasileiro de fertilizantes, que há anos bate sucessivos recordes de vendas.
Potássio, fosfato e nitrogênio são as matérias-primas básicas para a produção de fertilizantes agrícolas. 
Cada vez mais dependente da importação de fertilizantes para atender à sua crescente demanda doméstica, o Brasil já tem na PotashCorp uma importante fornecedora de cloreto de potássio há décadas. A própria Heringer já importa o cloreto da Potash há mais de 20 anos, como destacou ao Valor o CEO Dalton Carlos Heringer.
E, da mesma forma que procurou fincar bases sólidas e de longo prazo para negociar parte de suas importações com a marroquina OCP, forte em fosfato, a Heringer espera estabelecer o mesmo tipo de relação estável e mais vantajosa com a Potash. "O acordo com a Potash foi uma excelente oportunidade", afirmou o executivo brasileiro. Na BM&FBovespa, as ações da Heringer subiram mais de 17 % com o anúncio da venda da participação.
Depois do fechamento do mercado, a Heringer divulgou seus resultados em 2014 e confirmou que voltou ao azul. Mesmo prejudicada pela forte variação cambial do quarto trimestre, a companhia fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 7 ,963 milhões, ante prejuízo líquido de R$ 33,904 milhões em 2013. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa subiu 4,9% na mesma comparação, para R$ 321,857 milhões.
Além de ter registrado um melhor desempenho financeiro, a Heringer viu seu volume de vendas e sua receita atingirem patamares recorde em 2014, conforme destacou seu principal executivo. O volume registrou incremento de 9,3%, para 5,509 milhões de toneladas - acima do crescimento do mercado como um todo, que foi de cerca de 5% -, enquanto a receita subiu 9,7 %, para R$ 5,952 bilhões. 
"Foi um ano muito bom, difícil de repetir", resume Dalton Carlos Heringer. Mas, ainda assim, ele demonstra otimismo em relação a 2015. "É verdade que os preços de commodities agrícolas importantes estão mais baixos que há um ano, mas, nos últimos meses, houve uma certa manutenção de patamares. E o dólar subiu.
Ou seja, em comparação com novembro, a agricultura hoje está melhor".
De qualquer forma, a Heringer trabalha com a expectativa de manutenção do volume de vendas de fertilizantes no Brasil neste ano. Em 2014, as entregas das misturadoras às revendas somaram 32,2 milhões de toneladas, ante as 30,7 milhões do ano anterior.