IAC capacita 44 mil aplicadores de agrotóxicos em 22 Estados do Brasil

27/04/2015 Agricultura POR: Assessoria de imprensa
No País tropical que colhe até três safras agrícolas, por ano, a aplicação de agrotóxicos é ferramenta indispensável. É também assunto que rende debate em diversas rodas. Discussões à parte, é importante ressaltar que o controle químico é necessário para viabilizar os cultivos agrícolas em escala, em condições climáticas brasileiras, que favorecem as ocorrências de pragas e doenças. Nesse cenário, o controle químico representa mais da metade dos custos de produção. A melhor estratégia, considerando impactos econômicos e ambientais, é adotar tecnologias eficientes, que protegem a saúde dos trabalhadores e preservam o ambiente e os recursos naturais, sobretudo a água e os solos.
No final das contas, o agricultor é um dos maiores prejudicados com a aplicação excessiva dos produtos nas lavouras. Sim, porque além dos aspectos econômicos, eles podem se contaminar durante a atividade e por meio do consumo dos alimentos. Esses efeitos negativos podem ser evitados com o uso da adequada tecnologia de aplicação de agrotóxicos.
Com o objetivo de reduzir esses impactos, o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, desenvolve, desde 2007, o Programa Aplique Bem, focado no treinamento prático de aplicadores, na avaliação de equipamentos e da pulverização. Toda a atividade, feita diretamente na propriedade, resulta de parceria com a empresa Arysta LifeScience. O Programa Aplique Bem estará exposto no Estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, durante a Agrishow,  de 27 de abril e 1º de maio de 2015, em Ribeirão Preto, interior paulista.
Segundo o pesquisador do IAC e responsável pelo projeto, Hamilton Humberto Ramos, a carência de informação dos agricultores pode contribuir para os prejuízos à economia, à saúde e ao ambiente. Para se ter uma ideia, os gastos com aplicação de defensivos para produção de tomate, por exemplo, somam cerca de 60% dos custos totais de produção. Essas despesas poderiam ser reduzidas à metade, com adoção da tecnologia eficaz. Os altos valores de produção afetam os bolsos dos agricultores, que gastam mais para produzir, e também dos consumidores, que pagam mais pelos produtos no supermercado.
Os danos à saúde constituem outro problema causado pelo inadequado controle químico de pragas e doenças. Dentre os trabalhadores, a contaminação pode se estender até os familiares, por não se higienizarem de maneira adequada após o trabalho no campo. Para demonstrar essa falha, a equipe do Aplique Bem recorre à luz ultravioleta para mostrar aos participantes que a maneira como estão acostumados a lavar as mãos, por exemplo, é ineficaz. “Nós simulamos uma contaminação e pedimos que eles lavem as mãos, como sempre fazem. A surpresa é geral quando eles descobrem que os produtos permanecem no corpo, ou seja, aquela limpeza que eles acreditavam ser suficiente, geralmente não é”, explica Ramos.
 
O interesse dos participantes em mudar seus antigos hábitos depois do treinamento demonstra que os equívocos na aplicação de agrotóxicos decorrem principalmente da falta de informação. Segundo o pesquisador do IAC, após a ação do Aplique Bem se observou, em algumas regiões, o aumento da venda de equipamentos de proteção individual. “Os agricultores visitados se mostraram dispostos a mudar o comportamento depois que mostramos os benefícios da prática correta”, diz Ramos.
No País tropical que colhe até três safras agrícolas, por ano, a aplicação de agrotóxicos é ferramenta indispensável. É também assunto que rende debate em diversas rodas. Discussões à parte, é importante ressaltar que o controle químico é necessário para viabilizar os cultivos agrícolas em escala, em condições climáticas brasileiras, que favorecem as ocorrências de pragas e doenças. Nesse cenário, o controle químico representa mais da metade dos custos de produção. A melhor estratégia, considerando impactos econômicos e ambientais, é adotar tecnologias eficientes, que protegem a saúde dos trabalhadores e preservam o ambiente e os recursos naturais, sobretudo a água e os solos.

 
No final das contas, o agricultor é um dos maiores prejudicados com a aplicação excessiva dos produtos nas lavouras. Sim, porque além dos aspectos econômicos, eles podem se contaminar durante a atividade e por meio do consumo dos alimentos. Esses efeitos negativos podem ser evitados com o uso da adequada tecnologia de aplicação de agrotóxicos.

 
Com o objetivo de reduzir esses impactos, o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, desenvolve, desde 2007, o Programa Aplique Bem, focado no treinamento prático de aplicadores, na avaliação de equipamentos e da pulverização. Toda a atividade, feita diretamente na propriedade, resulta de parceria com a empresa Arysta LifeScience. O Programa Aplique Bem estará exposto no Estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, durante a Agrishow,  de 27 de abril e 1º de maio de 2015, em Ribeirão Preto, interior paulista.

 
Segundo o pesquisador do IAC e responsável pelo projeto, Hamilton Humberto Ramos, a carência de informação dos agricultores pode contribuir para os prejuízos à economia, à saúde e ao ambiente. Para se ter uma ideia, os gastos com aplicação de defensivos para produção de tomate, por exemplo, somam cerca de 60% dos custos totais de produção. Essas despesas poderiam ser reduzidas à metade, com adoção da tecnologia eficaz. Os altos valores de produção afetam os bolsos dos agricultores, que gastam mais para produzir, e também dos consumidores, que pagam mais pelos produtos no supermercado.

 
Os danos à saúde constituem outro problema causado pelo inadequado controle químico de pragas e doenças. Dentre os trabalhadores, a contaminação pode se estender até os familiares, por não se higienizarem de maneira adequada após o trabalho no campo. Para demonstrar essa falha, a equipe do Aplique Bem recorre à luz ultravioleta para mostrar aos participantes que a maneira como estão acostumados a lavar as mãos, por exemplo, é ineficaz. “Nós simulamos uma contaminação e pedimos que eles lavem as mãos, como sempre fazem. A surpresa é geral quando eles descobrem que os produtos permanecem no corpo, ou seja, aquela limpeza que eles acreditavam ser suficiente, geralmente não é”, explica Ramos.
 
O interesse dos participantes em mudar seus antigos hábitos depois do treinamento demonstra que os equívocos na aplicação de agrotóxicos decorrem principalmente da falta de informação. Segundo o pesquisador do IAC, após a ação do Aplique Bem se observou, em algumas regiões, o aumento da venda de equipamentos de proteção individual. “Os agricultores visitados se mostraram dispostos a mudar o comportamento depois que mostramos os benefícios da prática correta”, diz Ramos.