IAC produzirá mudas de cana pré-brotadas em escala comercial em 2015

09/04/2014 Cana-de-Açúcar POR: Canal Rural
Na hora da safra, a produtividade pode aumentar em até 40%
A partir de 2015, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no Estado de São Paulo, deve produzir mudas de cana-de-açúcar pré-brotadas em escala comercial. O investimento é de R$ 2,5 milhões e o objetivo é mudar o conceito da cadeia produtiva do setor no país.
O pesquisador Mauro Xavier aponta que no plantio convencional são necessárias entre 18 e 20 toneladas de cana por hectare. Mas, no método desenvolvido pelo IAC, o processo não consome mais do que duas toneladas em cada hectare – uma eficiência 10 vezes melhor. Na hora da safra, a produtividade pode aumentar em até 40%.
Os pesquisadores do Centro de Cana do IAC estão testando e desenvolvendo novas tecnologias como, por exemplo, a iluminação com LED colorido. A pesquisadora biotecnologia IAC Silvana Creste explica que o LED traz uma proximidade maior da qualidade da luz solar.
– Também estamos testando um LED branco, que é a mistura de todas as cores, e avaliando a performance destes materiais na velocidade e qualidade do que está sendo produzido – diz a pesquisadora. De acordo com Silvana Creste, a Biofabrica vai produzir em escala mudas certificadas com impressão digital, livres de doenças e pragas.
– Nós desenvolvemos uma série de sistemas de diagnóstico que me permite certificar a qualidade fitossanitária deste material para as principais doenças sistêmicas, sejam elas bactérias ou vírus. Então nós garantimos ao produtor que este material tem uma alta sanidade – diz a pesquisadora.
Contudo, Silvana Creste alerta que o produtor precisa fazer sua parte para ter sucesso no plantio das mudas.
– Todos os cuidados em campo são necessários para que ele não venha a contaminar este material no processo de produção, principalmente com as doenças bacterianas. Nós não podemos impedir um inseto vetor de transmitir os vírus, mas é possível ter o cuidado de não colocar um viveiro de mudas próximo a uma área de milho, porque o mesmo pulgão que transmite o vírus para o milho transmite para a cana – exemplifica.
Na hora da safra, a produtividade pode aumentar em até 40%
A partir de 2015, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no Estado de São Paulo, deve produzir mudas de cana-de-açúcar pré-brotadas em escala comercial. O investimento é de R$ 2,5 milhões e o objetivo é mudar o conceito da cadeia produtiva do setor no país.
O pesquisador Mauro Xavier aponta que no plantio convencional são necessárias entre 18 e 20 toneladas de cana por hectare. Mas, no método desenvolvido pelo IAC, o processo não consome mais do que duas toneladas em cada hectare – uma eficiência 10 vezes melhor. Na hora da safra, a produtividade pode aumentar em até 40%.
Os pesquisadores do Centro de Cana do IAC estão testando e desenvolvendo novas tecnologias como, por exemplo, a iluminação com LED colorido. A pesquisadora biotecnologia IAC Silvana Creste explica que o LED traz uma proximidade maior da qualidade da luz solar.
– Também estamos testando um LED branco, que é a mistura de todas as cores, e avaliando a performance destes materiais na velocidade e qualidade do que está sendo produzido – diz a pesquisadora. De acordo com Silvana Creste, a Biofabrica vai produzir em escala mudas certificadas com impressão digital, livres de doenças e pragas.
– Nós desenvolvemos uma série de sistemas de diagnóstico que me permite certificar a qualidade fitossanitária deste material para as principais doenças sistêmicas, sejam elas bactérias ou vírus. Então nós garantimos ao produtor que este material tem uma alta sanidade – diz a pesquisadora.
Contudo, Silvana Creste alerta que o produtor precisa fazer sua parte para ter sucesso no plantio das mudas.
– Todos os cuidados em campo são necessários para que ele não venha a contaminar este material no processo de produção, principalmente com as doenças bacterianas. Nós não podemos impedir um inseto vetor de transmitir os vírus, mas é possível ter o cuidado de não colocar um viveiro de mudas próximo a uma área de milho, porque o mesmo pulgão que transmite o vírus para o milho transmite para a cana – exemplifica.