O ICONE em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP acaba de publicar o estudo “Outlook Brasil 2022 – Projeções para o Agronegócio”, que após três anos de trabalho traz estimativas de oferta (área plantada, produção e produtividade) e demanda (estoques, consumo doméstico e exportações) e uso da terra no Brasil para o período de 2011 a 2022. Os produtos agroindustriais que compõe as projeções são: algodão, arroz, cana-de-açúcar (açúcar e etanol), cevada, feijão, milho, soja (grão, farelo e óleo), trigo, carnes (bovina, suína e de frango) e ovos.
A iniciativa, criada com vistas a informar de forma estratégica as indústrias de alimentos e de insumos agropecuários por meio de uma perspectiva de longo prazo, mensura os impactos futuros desses segmentos na economia como um todo, na infraestrutura de transporte do País, bem como no setor de fertilizantes.
Os resultados foram obtidos a partir de um conjunto de projeções de variáveis macroeconômicas, sobretudo o crescimento do PIB brasileiro e mundial, taxa de câmbio, taxa de inflação e preços do petróleo.
As projeções indicam que as cadeias agroindustriais avaliadas seguirão a tendência de crescimento observada ao longo da década de 2000 e que o Brasil continuará elevando sua inserção internacional naqueles setores em que é tradicional exportador. A produção de grãos (algodão, arroz, cevada, feijão, milho, soja e trigo) deve passar de 161,6 milhões em 2010/2011 para 208,6 milhões de toneladas em 2021/2022.
O estudo projeta exportações de 5,9 milhões de toneladas de carne de frango, 2,7 milhões de toneladas de carne bovina e 700,2 mil toneladas de carne suína em 2022, ou seja, um crescimento de 46%, 87% e 28%, respectivamente. Esses dados indicam que o Brasil continuará sendo o maior exportador de carnes de frango e bovina, disputando o terceiro lugar em carne suína com o Canadá.
Para o setor sucroenergético, espera-se uma produção de etanol de 56,2 bilhões de litros e de 49,5 milhões de toneladas de açúcar em 2022. Foi considerada a abertura do mercado dos Estados Unidos para o etanol de cana-de-açúcar brasileiro, sendo esperada uma exportação de 10,3 bilhões de litros em 2022. O setor também continuará sendo o maior produtor e exportador mundial de açúcar.
“O estudo traz uma perspectiva de longo prazo dos diversos setores relacionados ao agro, podendo servir como base para tomada de decisão no curto prazo. Além disso, o projeto apresenta informações de impactos socioeconômicos, ambientais e de logística de transportes, relevantes para a formulação de políticas públicas e privadas”, explica Leila Harfuch, pesquisadora sênior do ICONE.
O ICONE em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP acaba de publicar o estudo “Outlook Brasil 2022 – Projeções para o Agronegócio”, que após três anos de trabalho traz estimativas de oferta (área plantada, produção e produtividade) e demanda (estoques, consumo doméstico e exportações) e uso da terra no Brasil para o período de 2011 a 2022. Os produtos agroindustriais que compõe as projeções são: algodão, arroz, cana-de-açúcar (açúcar e etanol), cevada, feijão, milho, soja (grão, farelo e óleo), trigo, carnes (bovina, suína e de frango) e ovos.
A iniciativa, criada com vistas a informar de forma estratégica as indústrias de alimentos e de insumos agropecuários por meio de uma perspectiva de longo prazo, mensura os impactos futuros desses segmentos na economia como um todo, na infraestrutura de transporte do País, bem como no setor de fertilizantes.
Os resultados foram obtidos a partir de um conjunto de projeções de variáveis macroeconômicas, sobretudo o crescimento do PIB brasileiro e mundial, taxa de câmbio, taxa de inflação e preços do petróleo.
As projeções indicam que as cadeias agroindustriais avaliadas seguirão a tendência de crescimento observada ao longo da década de 2000 e que o Brasil continuará elevando sua inserção internacional naqueles setores em que é tradicional exportador. A produção de grãos (algodão, arroz, cevada, feijão, milho, soja e trigo) deve passar de 161,6 milhões em 2010/2011 para 208,6 milhões de toneladas em 2021/2022.
O estudo projeta exportações de 5,9 milhões de toneladas de carne de frango, 2,7 milhões de toneladas de carne bovina e 700,2 mil toneladas de carne suína em 2022, ou seja, um crescimento de 46%, 87% e 28%, respectivamente. Esses dados indicam que o Brasil continuará sendo o maior exportador de carnes de frango e bovina, disputando o terceiro lugar em carne suína com o Canadá.
Para o setor sucroenergético, espera-se uma produção de etanol de 56,2 bilhões de litros e de 49,5 milhões de toneladas de açúcar em 2022. Foi considerada a abertura do mercado dos Estados Unidos para o etanol de cana-de-açúcar brasileiro, sendo esperada uma exportação de 10,3 bilhões de litros em 2022. O setor também continuará sendo o maior produtor e exportador mundial de açúcar.
“O estudo traz uma perspectiva de longo prazo dos diversos setores relacionados ao agro, podendo servir como base para tomada de decisão no curto prazo. Além disso, o projeto apresenta informações de impactos socioeconômicos, ambientais e de logística de transportes, relevantes para a formulação de políticas públicas e privadas”, explica Leila Harfuch, pesquisadora sênior do ICONE.
