Um incêndio em um galpão de açúcar em Santa Adélia, no interior de São Paulo, que começou na sexta-feira (25) ainda não foi totalmente controlado. A calda como melaço que se formou está contaminando o rio que corta cinco cidades. Milhares de peixes já morreram.
A fumaça dá sinais de que o açúcar armazenado continua queimando. Os bombeiros trabalham para evitar que o fogo atinja um outro barracão ao lado, mas a operação é difícil. "O acesso ao combate está com dificuldade. Depois que começa a jogar água, ela forma um resíduo muito volumoso", explica o tenente capitão Paulo César Berto, do Corpo de Bombeiros.
Dezessete pessoas foram retiradas das casas, porque o melaço está invadindo o terreno. Trinta mil toneladas de açúcar já foram queimadas. O fogo começou em umas das esteiras de carregamento do galpão e ainda não se sabe a causa do incêndio.
O melaço atingiu o rio São Domingos que corta cinco municípios do noroeste paulista. A polícia ambiental está montando barreiras para recolher amostras de peixes mortos. Em uma hora, quinze quilos já foram retirados das águas.
"Nós fomos coletando em pontos específicos esse material, esses peixes. Nós marcamos o tempo que esse material fica exposto no rio e aí teremos uma ideia do impacto que houve para os peixes", relata o capitão Olivaldi Azevedo, da Polícia Ambiental.
Uma força tarefa foi montada em frente ao porto seco, onde fica o galpão. A polícia ambiental, a companhia ambiental do estado e funcionários da empresa tentam conter o avanço do açúcar derretido.
As galerias pluviais que ficam nas ruas foram fechadas e, desde a noite de segunda-feira (28), todo melaço que escorre está sendo canalizado para uma represa, construída exatamente para impedir que esse material continue atingindo os rios da região. As máquinas trabalham para sugar o melaço, que já está sendo transportado para uma usina próxima do local.
A multa que a empresa dona do galpão deve receber só vai ser determinada depois que terminarem as análises da água, que deve levar cerca de 15 dias.
Para assistir a matéria completa exibida no Jornal Hoje da Rede Globo de ontem (29), clique aqui.
Graciela Andrade
Um incêndio em um galpão de açúcar em Santa Adélia, no interior de São Paulo, que começou na sexta-feira (25) ainda não foi totalmente controlado. A calda como melaço que se formou está contaminando o rio que corta cinco cidades. Milhares de peixes já morreram.
A fumaça dá sinais de que o açúcar armazenado continua queimando. Os bombeiros trabalham para evitar que o fogo atinja um outro barracão ao lado, mas a operação é difícil. "O acesso ao combate está com dificuldade. Depois que começa a jogar água, ela forma um resíduo muito volumoso", explica o tenente capitão Paulo César Berto, do Corpo de Bombeiros.
Dezessete pessoas foram retiradas das casas, porque o melaço está invadindo o terreno. Trinta mil toneladas de açúcar já foram queimadas. O fogo começou em umas das esteiras de carregamento do galpão e ainda não se sabe a causa do incêndio.
O melaço atingiu o rio São Domingos que corta cinco municípios do noroeste paulista. A polícia ambiental está montando barreiras para recolher amostras de peixes mortos. Em uma hora, quinze quilos já foram retirados das águas.
"Nós fomos coletando em pontos específicos esse material, esses peixes. Nós marcamos o tempo que esse material fica exposto no rio e aí teremos uma ideia do impacto que houve para os peixes", relata o capitão Olivaldi Azevedo, da Polícia Ambiental.
Uma força tarefa foi montada em frente ao porto seco, onde fica o galpão. A polícia ambiental, a companhia ambiental do estado e funcionários da empresa tentam conter o avanço do açúcar derretido.
As galerias pluviais que ficam nas ruas foram fechadas e, desde a noite de segunda-feira (28), todo melaço que escorre está sendo canalizado para uma represa, construída exatamente para impedir que esse material continue atingindo os rios da região. As máquinas trabalham para sugar o melaço, que já está sendo transportado para uma usina próxima do local.
A multa que a empresa dona do galpão deve receber só vai ser determinada depois que terminarem as análises da água, que deve levar cerca de 15 dias.
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Graciela Andrade