Incêndio em Santos foi em tanques da Raízen

16/04/2015 Geral POR: Brasilagro
O terminal de líquidos que pegou fogo em Santos, dos dias 2 a 10 de abril, pertence à empresa Teas (Terminal de Exportação de Álcool de Santos), 100% controlada pela Raízen, joint venture entre Cosan e Shell.
O terminal da Teas fica dentro de um complexo de tanques administrados pela Ultracargo, responsável pela operação. O próprio grupo Ultra tem tanques de produtos químicos nesse parque, mas que não pegaram fogo. "Essa configuração de separação entre investidor e operador não é usual em terminais de líquidos, apesar de não ser absurda. O importante é definir qual parte é responsável pela manutenção dos equipamentos", afirma o especialista em terminais de líquidos inflamáveis, Sérgio Aquino, da Soluções Portuárias Aplicadas.
A Teas e a Raízen serão notificadas nos próximos dias pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre a instauração do inquérito civil que trata das causas e consequências do incêndio. ”Elas são corresponsáveis pelo evento”, disse o promotor de Urbanismo e Meio Ambiente de Santos, Daury de Paula Júnior. Procurada, a Raízen não disse se há algum contrato entre a Ultracargo e a Teas sobre responsabilidade civil em caso desse tipo de acidente.
O terminal de líquidos que pegou fogo em Santos, dos dias 2 a 10 de abril, pertence à empresa Teas (Terminal de Exportação de Álcool de Santos), 100% controlada pela Raízen, joint venture entre Cosan e Shell.
O terminal da Teas fica dentro de um complexo de tanques administrados pela Ultracargo, responsável pela operação. O próprio grupo Ultra tem tanques de produtos químicos nesse parque, mas que não pegaram fogo. "Essa configuração de separação entre investidor e operador não é usual em terminais de líquidos, apesar de não ser absurda. O importante é definir qual parte é responsável pela manutenção dos equipamentos", afirma o especialista em terminais de líquidos inflamáveis, Sérgio Aquino, da Soluções Portuárias Aplicadas.
A Teas e a Raízen serão notificadas nos próximos dias pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre a instauração do inquérito civil que trata das causas e consequências do incêndio. ”Elas são corresponsáveis pelo evento”, disse o promotor de Urbanismo e Meio Ambiente de Santos, Daury de Paula Júnior. Procurada, a Raízen não disse se há algum contrato entre a Ultracargo e a Teas sobre responsabilidade civil em caso desse tipo de acidente.