Um incêndio de grandes proporções atingiu armazéns do terminal açucareiro da empresa Rumo Logística, do Grupo Cosan, na tarde deste domingo, no Porto de Santos. Pelo menos o Armazém X (10 externo) foi destruído. O incidente mobilizou viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Equipes da Guarda Portuária e do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) também comparecem ao local. Ninguém ficou ferido.
A fumaça pode ser vista de várias partes da Cidade de Santos. Incêndio demorou a ser controlado
De acordo com a Guarda Portuária, a causa do incêndio pode ter sido um superaquecimento nas esteiras devido ao forte calor. Entre 13 e 14 horas, a Base Aérea de Santos registrou 34º. Uma possível falha mecânica também não está descartada.
A Reportagem observou que as chamas começaram por volta das 15h30 no Armazém V (5 externo), cuja esteira conduziu as labaredas para o Armazém X. O fogo se alastrou, o que levou à retirada do navio que estava atracado no terminal e ao rescaldo dos armazéns próximos.
Outros terminais portuários, como a BTP e a Copersucar (vizinha às instalações da Cosan), enviaram suas brigadas de incêndio para auxiliar as equipes que tentavam controlar as labaredas.
Esteira foi atingida pelo fogo. Uma delas cedeu devido ao forte calor das chamas
Por volta das 17h40, a esteira que transportava açúcar entre os armazéns V e X externos cedeu devido aos danos causados pelas chamas. Conforme um funcionário que não quis se identificar, o Armazém X está completamente comprometido.
Situação atual
O incêndio já foi controlado no Armazém X. Mas o processo de rescaldo (resfriamento) continua nos galpões próximos. Segundo agentes da Guarda Portuária, princípios de incêndio são comuns nos terminais açucareiros, pois a esteira que leva o produto esquenta consideralvelmente devido aos movimentos diários.
Respostas
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade do Porto de Santos) e a Cosan confirmaram a destruição do Armazém X e da esteira que o liga ao Armazém V.O alcance dos danos e quanto o incêndio afetou as operações do terminal devem ser determinados apenas nos próximos dias.
A fumaça pode ser vista de várias partes do Centro de Santos
Copersucar: maior incêndio da história do Porto de Santos
Um outro incêndio em terminal açucareiro ocorreu no Porto de Santos, em 18 de outubro de 2013. Na ocasião, foram atingidos seis armazéns do Terminal Açucareiro Copersucar.
As chamas queimaram cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto. Por isso, o preço do produto subiu nas bolsas mundiais. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas. Uma delas teve queimaduras graves e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos.
As chamas destruíram tanto os armazéns como os equipamentos de embarque e o sistema de esteiras
À época, testemunhas disseram ter ouvido um estrondo no início da manhã e, em seguida, viram a fumaça preta saindo das esteiras que interligam os armazéns. A propagação teria sido feita pelo próprio açúcar.
Além do produto ser inflamável, outros materiais contribuíram para a propagação do fogo. No armazém 21 externo estavam instalados ao menos dois tanques de óleo hidráulico, que também foram atingidos, causando uma pequena explosão.
Prejuízos
Este foi considerado o maior incêndio da história do porto santista. O Terminal Açucareiro Copersucar (TAC) respondia por 25% dos embarques da coomodity realizados no complexo marítimo e, levando em conta a participação santista no mercado internacional, 7,5% das exportações mundiais do produto. Como resultado, os danos causados pelas chamas não se limitaram aos limites do cais santista, abalando o setor sucroalcooleiro.
Devido a esse incêndio, as cargas programadas para passarem pela unidade da Copersucar, em Santos, foram direcionadas para o terminal da Rumo Logística, do Grupo Cosan, que também opera açúcar no complexo santista, e que hoje foi vítima das chamas.
Um incêndio de grandes proporções atingiu armazéns do terminal açucareiro da empresa Rumo Logística, do Grupo Cosan, na tarde deste domingo, no Porto de Santos. Pelo menos o Armazém X (10 externo) foi destruído. O incidente mobilizou viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Equipes da Guarda Portuária e do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) também comparecem ao local. Ninguém ficou ferido.
A fumaça pode ser vista de várias partes da Cidade de Santos. Incêndio demorou a ser controlado
De acordo com a Guarda Portuária, a causa do incêndio pode ter sido um superaquecimento nas esteiras devido ao forte calor. Entre 13 e 14 horas, a Base Aérea de Santos registrou 34º. Uma possível falha mecânica também não está descartada.
A Reportagem observou que as chamas começaram por volta das 15h30 no Armazém V (5 externo), cuja esteira conduziu as labaredas para o Armazém X. O fogo se alastrou, o que levou à retirada do navio que estava atracado no terminal e ao rescaldo dos armazéns próximos.
Outros terminais portuários, como a BTP e a Copersucar (vizinha às instalações da Cosan), enviaram suas brigadas de incêndio para auxiliar as equipes que tentavam controlar as labaredas.
Esteira foi atingida pelo fogo. Uma delas cedeu devido ao forte calor das chamas
Por volta das 17h40, a esteira que transportava açúcar entre os armazéns V e X externos cedeu devido aos danos causados pelas chamas. Conforme um funcionário que não quis se identificar, o Armazém X está completamente comprometido.
Situação atual
O incêndio já foi controlado no Armazém X. Mas o processo de rescaldo (resfriamento) continua nos galpões próximos. Segundo agentes da Guarda Portuária, princípios de incêndio são comuns nos terminais açucareiros, pois a esteira que leva o produto esquenta consideralvelmente devido aos movimentos diários.
Respostas
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade do Porto de Santos) e a Cosan confirmaram a destruição do Armazém X e da esteira que o liga ao Armazém V.O alcance dos danos e quanto o incêndio afetou as operações do terminal devem ser determinados apenas nos próximos dias.
A fumaça pode ser vista de várias partes do Centro de Santos
Copersucar: maior incêndio da história do Porto de Santos
Um outro incêndio em terminal açucareiro ocorreu no Porto de Santos, em 18 de outubro de 2013. Na ocasião, foram atingidos seis armazéns do Terminal Açucareiro Copersucar.
As chamas queimaram cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto. Por isso, o preço do produto subiu nas bolsas mundiais. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas. Uma delas teve queimaduras graves e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos.
As chamas destruíram tanto os armazéns como os equipamentos de embarque e o sistema de esteiras
À época, testemunhas disseram ter ouvido um estrondo no início da manhã e, em seguida, viram a fumaça preta saindo das esteiras que interligam os armazéns. A propagação teria sido feita pelo próprio açúcar.
Além do produto ser inflamável, outros materiais contribuíram para a propagação do fogo. No armazém 21 externo estavam instalados ao menos dois tanques de óleo hidráulico, que também foram atingidos, causando uma pequena explosão.
Prejuízos
Este foi considerado o maior incêndio da história do porto santista. O Terminal Açucareiro Copersucar (TAC) respondia por 25% dos embarques da coomodity realizados no complexo marítimo e, levando em conta a participação santista no mercado internacional, 7,5% das exportações mundiais do produto. Como resultado, os danos causados pelas chamas não se limitaram aos limites do cais santista, abalando o setor sucroalcooleiro.
Devido a esse incêndio, as cargas programadas para passarem pela unidade da Copersucar, em Santos, foram direcionadas para o terminal da Rumo Logística, do Grupo Cosan, que também opera açúcar no complexo santista, e que hoje foi vítima das chamas.