Incentivar o consumo de etanol de milho é a melhor alternativa para desafogar a produção do grão em Mato Grosso. O estado, que cultiva atualmente 15,4 milhões de toneladas do cereal, chegará a 34,9 milhões de toneladas em menos de dez anos. Porém, mesmo com o consumo interno e a exportação, ainda há excedente que poderia ser utilizado para a produção de etanol. A expectativa de aumento preocupa os produtores do mato-grossense quanto a finalidade do grão para o mercado.
"Para termos um aumento no consumo de etanol, precisamos aumentar a diferença entre o preço do etanol e o da gasolina. Mas podemos pensar não apenas no aumento do preço da gasolina, mas também na redução do o preço do etanol", comenta o conselheiro da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira. Ele acredita que, com a aptidão de Mato Grosso em produzir milho e cana de açúcar (e consequentemente produzir etanol nas usinas flex), os consumidores poderiam utilizar somente este combustível, pagando entre R$ 1,90 a R$ 2,00 o litro.
Conforme Silveira, o estado produz mais de 1 bilhão de litros de etanol, dos quais 60% são consumidos no estado e 40% são vendidos para o norte do Brasil e também para São Paulo. Ele afirma que o mercado está saturado sendo necessário incentivar o consumo de etanol no país. Para isso, a viabilidade das usinas de etanol de cereais foi discutida em reunião na Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) no início de junho.
O estudo "Oportunidades na cadeia de processamento de cereais para produção de proteínas e biocombustível - Uma avaliação das oportunidades do Centro-Oeste do Brasil" não há empecilhos em relação à tecnologia, que já é bem conhecida dos brasileiros. "O que precisamos trabalhar é o acesso ao financiamento para a construção ou ampliação das usinas, e o marco regulatório para a produção", explica o responsável pela pesquisa, Ricardo Giannini,
Tomando como exemplo uma usina full (que produz etanol somente a partir de cereais), com o processamento de mil toneladas de milho por dia seriam produzidos 130 mil metros cúbicos de etanol por ano, e 80 mil metros cúbicos de DDG - farelo proteico originado do cereal, muito utilizado para alimentação animal. Isso sem contar com a geração de CO2 , outra oportunidade de negócio. Nos cálculos feitos no estudo, com a situação atual da legislação tributária para etanol, o investimento de US$ 69 milhões na construção da usina teria retorno em 66 meses, contando com a construção. O lucro líquido seria de 10% e a taxa de retorno, por volta de 25%.
Incentivar o consumo de etanol de milho é a melhor alternativa para desafogar a produção do grão em Mato Grosso. O estado, que cultiva atualmente 15,4 milhões de toneladas do cereal, chegará a 34,9 milhões de toneladas em menos de dez anos. Porém, mesmo com o consumo interno e a exportação, ainda há excedente que poderia ser utilizado para a produção de etanol. A expectativa de aumento preocupa os produtores do mato-grossense quanto a finalidade do grão para o mercado.
"Para termos um aumento no consumo de etanol, precisamos aumentar a diferença entre o preço do etanol e o da gasolina. Mas podemos pensar não apenas no aumento do preço da gasolina, mas também na redução do o preço do etanol", comenta o conselheiro da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira. Ele acredita que, com a aptidão de Mato Grosso em produzir milho e cana de açúcar (e consequentemente produzir etanol nas usinas flex), os consumidores poderiam utilizar somente este combustível, pagando entre R$ 1,90 a R$ 2,00 o litro.
Conforme Silveira, o estado produz mais de 1 bilhão de litros de etanol, dos quais 60% são consumidos no estado e 40% são vendidos para o norte do Brasil e também para São Paulo. Ele afirma que o mercado está saturado sendo necessário incentivar o consumo de etanol no país. Para isso, a viabilidade das usinas de etanol de cereais foi discutida em reunião na Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) no início de junho.
O estudo "Oportunidades na cadeia de processamento de cereais para produção de proteínas e biocombustível - Uma avaliação das oportunidades do Centro-Oeste do Brasil" não há empecilhos em relação à tecnologia, que já é bem conhecida dos brasileiros. "O que precisamos trabalhar é o acesso ao financiamento para a construção ou ampliação das usinas, e o marco regulatório para a produção", explica o responsável pela pesquisa, Ricardo Giannini,
Tomando como exemplo uma usina full (que produz etanol somente a partir de cereais), com o processamento de mil toneladas de milho por dia seriam produzidos 130 mil metros cúbicos de etanol por ano, e 80 mil metros cúbicos de DDG - farelo proteico originado do cereal, muito utilizado para alimentação animal. Isso sem contar com a geração de CO2 , outra oportunidade de negócio. Nos cálculos feitos no estudo, com a situação atual da legislação tributária para etanol, o investimento de US$ 69 milhões na construção da usina teria retorno em 66 meses, contando com a construção. O lucro líquido seria de 10% e a taxa de retorno, por volta de 25%.