Maior país consumidor de açúcar do mundo, a Índia mais do que dobrará a tarifa de importação que impõe sobre o produto. Segundo o ministro dos Alimentos do país, Ram Vilas Paswan, a taxa passará de 18% para 40%. Ele não especificou quando o aumento entrará em vigor, de acordo com informações da agência Dow Jones Newswires.
Ainda que as importações de açúcar da Índia sejam inexpressivas, a elevação da tarifa servirá para apoiar as usinas que operam no país, cujas margens estão sob pressão. Desde outubro, tradings importaram 200 mil toneladas de açúcar porque as cotações estavam mais baixas que as praticadas no mercado doméstico. Depois da notícia de que a tarifa de importação será elevada, as cotações do açúcar registraram valorização de 1,5% no mercado local, de acordo com o jornal britânico "Financial Times".
Além de ser o maior país consumidor de açúcar do mundo, a Índia é também o segundo maior produtor, atrás do Brasil, e se tornou nos últimos anos um exportador líquido da commodity, ainda que com volumes que costumam variar muito de safra para safra. No início deste ano, o governo indiano lançou incentivos à exportação de açúcar bruto do país na primeira tentativa de 2014 de apoiar os produtores locais. A produção de açúcar da Índia totalizou cerca de 25 milhões de toneladas na safra que terminou em setembro do ano passado.
Apesar da repercussão internacional que teve, a notícia de que a tarifa de importação da Índia sobre o açúcar não mexeu com a direção das cotações na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em outubro (atualmente, os mais negociados) encerraram o pregão de ontem a 18,71 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 4 pontos, ou 0,21%, em relação ao fechamento anterior. Mas a queda foi determinada por realizações de lucros após uma sequência de valorizações dos preços.
É a segunda mudança tarifária na Índia em poucos dias, já que na semana passada foi anunciada uma alteração para controlar as exportações de cebola e outros alimentos, em uma tentativa de manter os preços sob controle no mercado doméstico.
Maior país consumidor de açúcar do mundo, a Índia mais do que dobrará a tarifa de importação que impõe sobre o produto. Segundo o ministro dos Alimentos do país, Ram Vilas Paswan, a taxa passará de 18% para 40%. Ele não especificou quando o aumento entrará em vigor, de acordo com informações da agência Dow Jones Newswires.
Ainda que as importações de açúcar da Índia sejam inexpressivas, a elevação da tarifa servirá para apoiar as usinas que operam no país, cujas margens estão sob pressão. Desde outubro, tradings importaram 200 mil toneladas de açúcar porque as cotações estavam mais baixas que as praticadas no mercado doméstico. Depois da notícia de que a tarifa de importação será elevada, as cotações do açúcar registraram valorização de 1,5% no mercado local, de acordo com o jornal britânico "Financial Times".
Além de ser o maior país consumidor de açúcar do mundo, a Índia é também o segundo maior produtor, atrás do Brasil, e se tornou nos últimos anos um exportador líquido da commodity, ainda que com volumes que costumam variar muito de safra para safra. No início deste ano, o governo indiano lançou incentivos à exportação de açúcar bruto do país na primeira tentativa de 2014 de apoiar os produtores locais. A produção de açúcar da Índia totalizou cerca de 25 milhões de toneladas na safra que terminou em setembro do ano passado.
Apesar da repercussão internacional que teve, a notícia de que a tarifa de importação da Índia sobre o açúcar não mexeu com a direção das cotações na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em outubro (atualmente, os mais negociados) encerraram o pregão de ontem a 18,71 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 4 pontos, ou 0,21%, em relação ao fechamento anterior. Mas a queda foi determinada por realizações de lucros após uma sequência de valorizações dos preços.
É a segunda mudança tarifária na Índia em poucos dias, já que na semana passada foi anunciada uma alteração para controlar as exportações de cebola e outros alimentos, em uma tentativa de manter os preços sob controle no mercado doméstico.