Indicador dispara em outubro e aumento do açúcar chega a 35%

05/11/2015 Açúcar POR: Cepea / ESALQ
Os preços do açúcar cristal dispararam em outubro no mercado paulista e encerraram o mês com alta acumulada de 35%. O Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180, mercado paulista, teve média de R$ 64,98/saca de 50 kg em outubro, 27,3% superior à de setembro/15 (R$ 51,06/saca de 50 kg) e 25,6% acima da de outubro/14 (R$ 51,75/saca de 50 kg), em termos reais (IGP-DI, setembro/15).
O patamar atingindo em outubro não era observado desde a safra 2012/13. No dia 30, o Indicador fechou a R$ 73,46/saca de 50 kg.
Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta segue desde o final de agosto de 2015, quando a exportação passou a remunerar mais que a venda doméstica. Porém, os aumentos mais acentuados ocorreram a partir do reajuste da gasolina (autorizado no final de setembro) que, por sua vez, elevou a demanda pelo etanol e resultou em maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do biocombustível em detrimento do açúcar.
Além disso, nas últimas semanas, perspectiva de déficit na oferta de açúcar na temporada 2015/16 também têm dado suporte à commodity. 
Os preços do açúcar cristal dispararam em outubro no mercado paulista e encerraram o mês com alta acumulada de 35%. O Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180, mercado paulista, teve média de R$ 64,98/saca de 50 kg em outubro, 27,3% superior à de setembro/15 (R$ 51,06/saca de 50 kg) e 25,6% acima da de outubro/14 (R$ 51,75/saca de 50 kg), em termos reais (IGP-DI, setembro/15).
O patamar atingindo em outubro não era observado desde a safra 2012/13. No dia 30, o Indicador fechou a R$ 73,46/saca de 50 kg.
Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta segue desde o final de agosto de 2015, quando a exportação passou a remunerar mais que a venda doméstica. Porém, os aumentos mais acentuados ocorreram a partir do reajuste da gasolina (autorizado no final de setembro) que, por sua vez, elevou a demanda pelo etanol e resultou em maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do biocombustível em detrimento do açúcar.
Além disso, nas últimas semanas, perspectiva de déficit na oferta de açúcar na temporada 2015/16 também têm dado suporte à commodity.