Índice de confiança calculado por Fiesp e OCB tem retração

24/05/2016 Agronegócio POR: Valor Econômico
O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que havia reagido no quarto trimestre de 2015, voltou a cair no primeiro trimestre deste ano e novamente se aproximou do menor patamar da série histórica, iniciada em 2013.
Conforme Fiesp e OCB, o ICAgro ficou em 82,6 pontos entre janeiro e março, 1,7 ponto abaixo do resultado captado no último trimestre do ano passado, quando houve alta de 1,9 ponto em relação ao período imediatamente anterior ¬ que havia registrado o pior resultado do série (82,4 pontos). A escala do indicador vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são consultadas.
"É preciso considerar, no entanto, que a queda foi concentrada em apenas um dos três grupos pesquisados para a elaboração do índice: a 'indústria depois da porteira', formada predominantemente por fabricantes de alimentos, foi a única a apresentar perda de confiança em relação ao quatro trimestre do ano passado". No grupo destacado pelas entidades em comunicado, a retração foi de expressivos 10,1 pontos, para 77 pontos. O tombo foi provocado pelo cenário macroeconômico adverso, independentemente da crise política que levou ao afastamento da presidente Dilma.
 No grupo formado pelas indústrias que atuam "antes da porteira", houve um aumento de 5,5 pontos da confiança no primeiro trimestre de 2016, para 73,3 pontos. Com isso, o indicador que mede a confiança de indústria em geral (antes e depois da porteira) recuou 5,4 pontos, para 75,9 pontos. Os produtores agropecuários também se mostraram mais animados nos primeiros meses deste ano. O indicador que mensura sua confiança subiu 3,5 pontos entre janeiro e março, para 91,9 pontos. 
O aumento foi puxado pelos produtores agrícolas (alta de 4,5 pontos, para 93,9 pontos), mas os pecuaristas também colaboraram para o resultado positivo, ainda que mais modestamente (alta de 0,5 ponto, para 85,9 pontos). 
Conforme Fiesp e OCB, colaboraram para a melhoria do humor dos agricultores o cenário para os custos de produção e as condições menos adversas para acesso ao crédito, sobretudo para o pré¬custeio da próxima safra de grãos. 
Mais em www.fiesp.com.br
Por Fernando Lopes
O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que havia reagido no quarto trimestre de 2015, voltou a cair no primeiro trimestre deste ano e novamente se aproximou do menor patamar da série histórica, iniciada em 2013.
Conforme Fiesp e OCB, o ICAgro ficou em 82,6 pontos entre janeiro e março, 1,7 ponto abaixo do resultado captado no último trimestre do ano passado, quando houve alta de 1,9 ponto em relação ao período imediatamente anterior ¬ que havia registrado o pior resultado do série (82,4 pontos). A escala do indicador vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são consultadas.
"É preciso considerar, no entanto, que a queda foi concentrada em apenas um dos três grupos pesquisados para a elaboração do índice: a 'indústria depois da porteira', formada predominantemente por fabricantes de alimentos, foi a única a apresentar perda de confiança em relação ao quatro trimestre do ano passado". No grupo destacado pelas entidades em comunicado, a retração foi de expressivos 10,1 pontos, para 77 pontos. O tombo foi provocado pelo cenário macroeconômico adverso, independentemente da crise política que levou ao afastamento da presidente Dilma.
 No grupo formado pelas indústrias que atuam "antes da porteira", houve um aumento de 5,5 pontos da confiança no primeiro trimestre de 2016, para 73,3 pontos. Com isso, o indicador que mede a confiança de indústria em geral (antes e depois da porteira) recuou 5,4 pontos, para 75,9 pontos. Os produtores agropecuários também se mostraram mais animados nos primeiros meses deste ano. O indicador que mensura sua confiança subiu 3,5 pontos entre janeiro e março, para 91,9 pontos. 
O aumento foi puxado pelos produtores agrícolas (alta de 4,5 pontos, para 93,9 pontos), mas os pecuaristas também colaboraram para o resultado positivo, ainda que mais modestamente (alta de 0,5 ponto, para 85,9 pontos). 
Conforme Fiesp e OCB, colaboraram para a melhoria do humor dos agricultores o cenário para os custos de produção e as condições menos adversas para acesso ao crédito, sobretudo para o pré¬custeio da próxima safra de grãos. 
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Por Fernando Lopes