Índice de preços dos alimentos da FA0 cai 0,8% após 5 meses em alta

05/08/2016 Agronegócio POR: Valor
Os preços internacionais dos principais produtos alimentares apresentaram ligeiro declínio em julho, após cinco meses consecutivos de aumento. O índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em 161,9 pontos no último mês, uma queda de 0,8% (1,3 ponto) em relação a junho e 1,4% menos que no mesmo mês de 2015. 
Conforme a divulgação da FAO, o declínio foi causado em grande parte pela queda dos preços internacionais dos cereais e dos óleos vegetais, que mais que compensaram as altas dos produtos lácteos, carne e açúcar. 
O índice de preços dos alimentos da FAO é uma média ponderada baseada no comércio internacional de cinco grupos de produtos básicos.
O indicador da divisão de cereais caiu 5,6% em relação a junho, principalmente pela retração nos preços do milho, devido às condições climáticas favoráveis nas regiões produtoras dos Estados Unidos. Os preços do trigo também recuaram em julho, principalmente devido às perspectivas de oferta global em alta e abundante disponibilidade do cereal na região do Mar Negro. Por outro lado, os preços do arroz subiram um pouco, diz a FAO no texto.
Os óleos vegetais tiveram recuo pelo terceiro mês consecutivo, com o índice da divisão ficando em 157,4 pontos, ou 2,8% menos que em junho. “O declínio foi causado principalmente pelo óleo de palma, cujo preço atingiu um mínimo de cinco meses, refletindo uma recuperação sazonal da produção no Sudeste Asiático, combinada com a fraca demanda global” afirma a FAO. Os preços internacionais do óleo de soja, girassol e colza também diminuíram devido à melhoria das perspectivas de oferta. 
O índice de preços de produtos lácteos da FAO subiu 3,2% no mês em relação ao mês anterior, com a manteiga marcando o maior aumento no grupo. 
As carnes tiveram reajuste médio de preços de 1,3% em comparação com junho. “Os preços em geral mantiveram¬se firmes, apoiados por uma escassez de suínos para abate na União Europeia e redução na produção de ovinos e de bovinos na Oceania”, diz o texto. “A demanda internacional de carne bovina permanece forte, apoiada por uma recuperação nas compras da China e por importações de outros países asiáticos.” 
Por fim, o sub¬grupo do açúcar teve alta de 2,2% na comparação mensal, com os preços fortemente influenciados pelas oscilações da moeda do Brasil, maior produtor mundial da commodity.
Por Fernanda Pressinott
Os preços internacionais dos principais produtos alimentares apresentaram ligeiro declínio em julho, após cinco meses consecutivos de aumento. O índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em 161,9 pontos no último mês, uma queda de 0,8% (1,3 ponto) em relação a junho e 1,4% menos que no mesmo mês de 2015. 
Conforme a divulgação da FAO, o declínio foi causado em grande parte pela queda dos preços internacionais dos cereais e dos óleos vegetais, que mais que compensaram as altas dos produtos lácteos, carne e açúcar. 
O índice de preços dos alimentos da FAO é uma média ponderada baseada no comércio internacional de cinco grupos de produtos básicos.
O indicador da divisão de cereais caiu 5,6% em relação a junho, principalmente pela retração nos preços do milho, devido às condições climáticas favoráveis nas regiões produtoras dos Estados Unidos. Os preços do trigo também recuaram em julho, principalmente devido às perspectivas de oferta global em alta e abundante disponibilidade do cereal na região do Mar Negro. Por outro lado, os preços do arroz subiram um pouco, diz a FAO no texto.
Os óleos vegetais tiveram recuo pelo terceiro mês consecutivo, com o índice da divisão ficando em 157,4 pontos, ou 2,8% menos que em junho. “O declínio foi causado principalmente pelo óleo de palma, cujo preço atingiu um mínimo de cinco meses, refletindo uma recuperação sazonal da produção no Sudeste Asiático, combinada com a fraca demanda global” afirma a FAO. Os preços internacionais do óleo de soja, girassol e colza também diminuíram devido à melhoria das perspectivas de oferta. 
O índice de preços de produtos lácteos da FAO subiu 3,2% no mês em relação ao mês anterior, com a manteiga marcando o maior aumento no grupo. 
As carnes tiveram reajuste médio de preços de 1,3% em comparação com junho. “Os preços em geral mantiveram¬se firmes, apoiados por uma escassez de suínos para abate na União Europeia e redução na produção de ovinos e de bovinos na Oceania”, diz o texto. “A demanda internacional de carne bovina permanece forte, apoiada por uma recuperação nas compras da China e por importações de outros países asiáticos.” 
Por fim, o sub¬grupo do açúcar teve alta de 2,2% na comparação mensal, com os preços fortemente influenciados pelas oscilações da moeda do Brasil, maior produtor mundial da commodity.
Por Fernanda Pressinott