O segmento sucroenergético brasileiro mais uma vez demonstrou a sua importância para a criação e manutenção de postos de trabalho no País. Ao final do primeiro semestre de 2016, a cadeia produtiva da cana registrou saldo líquido de 4.870 vagas com carteira assinada, uma significativa evolução em comparação ao número verificado no mesmo período de 2015, quando houve a perda de 3.204 empregos formais. Esta é uma das principais conclusões do levantamento feito pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última semana (27/7).
O diretor Técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, ressalta que este número poderia ser ainda mais positivo se houvesse um programa mais amplo de políticas públicas para o setor. "A geração de novos postos de trabalho seria maior se tivéssemos medidas de longo prazo para estimular a expansão da oferta de etanol, biocombustível que além de proporcionar renda, também contribui para o meio ambiente e saúde da população", observa o executivo.
Os dados do Caged são ainda mais expressivos quando se referem ao saldo acumulado no período da atual safra (contabilizando os meses de abril a junho), com a indústriacanavieira sendo responsável pelo surgimento de 34 mil vagas ante apenas oito mil nos primeiros três meses do ciclo agrícola 2015/2016. No período 2016/2017, o destaque é para a região Centro-Sul, onde foram criados 32 mil novos postos de trabalho, tendo os Estados de São Paulo e Goiás registrado 13.294 e 8.065 empregos, respectivamente.
Em junho último, constatou-se a abertura de 6.736 novas vagas contra apenas 3.622 observadas no mesmo mês em 2015. No Rio de Janeiro e em Goiás, as usinas sucroenergéticas criaram 1.485 e 1.149 empregos, respectivamente. Já no Norte-Nordeste, Sergipe ficou em evidência com a ampliação em quase mil postos no mês.
O resultado positivo da indústria da cana contrasta com a recessão econômica do País, que pelo décimo quinto mês consecutivo registra saldo líquido negativo, com o fechamento de mais de 91 mil vagas no mês de junho. Valor somente um pouco inferior ao contabilizado em igual mês de 2015, quando houve o corte de mais de 98 mil postos.
No acumulado deste ano, o saldo negativo se amplia para 531.765 vagas fechadas, resultado muito pior do que o visto nos seis primeiros meses de 2015, quando 305.594 pessoas saíram do mercado de trabalho.
Antonio de Padua ressalta ainda que para atingir a produção de 50 bilhões de litros deetanol para o mercado interno em 2030, meta assumida pelo Brasil durante a COP21, e explorar toda a potencialidade da biomassa da cana, seria necessário a criação de aproximadamente 750 mil empregos (entre diretos e indiretos) em toda a cadeia produtiva.
O segmento sucroenergético brasileiro mais uma vez demonstrou a sua importância para a criação e manutenção de postos de trabalho no País. Ao final do primeiro semestre de 2016, a cadeia produtiva da cana registrou saldo líquido de 4.870 vagas com carteira assinada, uma significativa evolução em comparação ao número verificado no mesmo período de 2015, quando houve a perda de 3.204 empregos formais. Esta é uma das principais conclusões do levantamento feito pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última semana (27/7).
O diretor Técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, ressalta que este número poderia ser ainda mais positivo se houvesse um programa mais amplo de políticas públicas para o setor. "A geração de novos postos de trabalho seria maior se tivéssemos medidas de longo prazo para estimular a expansão da oferta de etanol, biocombustível que além de proporcionar renda, também contribui para o meio ambiente e saúde da população", observa o executivo.
Os dados do Caged são ainda mais expressivos quando se referem ao saldo acumulado no período da atual safra (contabilizando os meses de abril a junho), com a indústriacanavieira sendo responsável pelo surgimento de 34 mil vagas ante apenas oito mil nos primeiros três meses do ciclo agrícola 2015/2016. No período 2016/2017, o destaque é para a região Centro-Sul, onde foram criados 32 mil novos postos de trabalho, tendo os Estados de São Paulo e Goiás registrado 13.294 e 8.065 empregos, respectivamente.
Em junho último, constatou-se a abertura de 6.736 novas vagas contra apenas 3.622 observadas no mesmo mês em 2015. No Rio de Janeiro e em Goiás, as usinas sucroenergéticas criaram 1.485 e 1.149 empregos, respectivamente. Já no Norte-Nordeste, Sergipe ficou em evidência com a ampliação em quase mil postos no mês.
O resultado positivo da indústria da cana contrasta com a recessão econômica do País, que pelo décimo quinto mês consecutivo registra saldo líquido negativo, com o fechamento de mais de 91 mil vagas no mês de junho. Valor somente um pouco inferior ao contabilizado em igual mês de 2015, quando houve o corte de mais de 98 mil postos.
No acumulado deste ano, o saldo negativo se amplia para 531.765 vagas fechadas, resultado muito pior do que o visto nos seis primeiros meses de 2015, quando 305.594 pessoas saíram do mercado de trabalho.
Antonio de Padua ressalta ainda que para atingir a produção de 50 bilhões de litros deetanol para o mercado interno em 2030, meta assumida pelo Brasil durante a COP21, e explorar toda a potencialidade da biomassa da cana, seria necessário a criação de aproximadamente 750 mil empregos (entre diretos e indiretos) em toda a cadeia produtiva.