Indústria de máquinas agrícolas pede a redução de juros e imposto

07/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Canal Rural
Representantes de 46 entidades ligadas à indústria de transformação e sindicatos se reuniram nesta segunda, 6, em São Paulo, para discutir a atual situação do setor de máquinas agrícolas. A principal motivação e reclamação de dirigentes e centrais sindicais é a perda de participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que teria caído de 35% na década de 80 para nove por cento no ano passado.
– Não dá mais para esse governo deixar o setor produtivo do jeito que está. A perspectiva é de que sejam fechados novos postos de trabalho se continuar desse jeito. – indaga o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas. 
Nos últimos meses, o setor vem registrando quedas nas vendas. Durante o encontro
foi lançado um manifesto pedindo a redução de impostos e taxas de juros, o que
dificulta, por exemplo, a compra de máquinas para a produção rural brasileira.
Uma das principais queixas do setor agrícola é o aumento dos juros da linha de
financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e
Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) antes do fim da safra. A decisão
foi do Conselho Monetário Nacional, que elevou para três pontos percentuais, de 4,5%
para 7,5% ao ano.
Esse valor é para empresas e produtores com renda de até R$ 90 milhões. Acima desse
valor, o financiamento subiu de 6% para 9%. A decisão está valendo desde o início deste mês. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, a
Abimaq, essa mudança pode representar uma queda ainda maior nas vendas em 2015.
– Não dá para mudar as regras no meio do jogo, faltando menos de quatro meses para
o fim da safra. A produção industrial vem de seguidas quedas e esse setor é estratégico
na economia brasileira. Temos de fazer alguma coisa para mudar essa realidade –
enfatizou o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza.
Representantes de 46 entidades ligadas à indústria de transformação e sindicatos se reuniram nesta segunda, 6, em São Paulo, para discutir a atual situação do setor de máquinas agrícolas. A principal motivação e reclamação de dirigentes e centrais sindicais é a perda de participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que teria caído de 35% na década de 80 para nove por cento no ano passado.
– Não dá mais para esse governo deixar o setor produtivo do jeito que está. A perspectiva é de que sejam fechados novos postos de trabalho se continuar desse jeito. – indaga o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas. 
Nos últimos meses, o setor vem registrando quedas nas vendas. Durante o encontro foi lançado um manifesto pedindo a redução de impostos e taxas de juros, o que dificulta, por exemplo, a compra de máquinas para a produção rural brasileira. 

 
Uma das principais queixas do setor agrícola é o aumento dos juros da linha de
financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e
Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) antes do fim da safra. A decisão foi do Conselho Monetário Nacional, que elevou para três pontos percentuais, de 4,5% para 7,5% ao ano.
Esse valor é para empresas e produtores com renda de até R$ 90 milhões. Acima desse valor, o financiamento subiu de 6% para 9%. A decisão está valendo desde o início deste mês. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, a Abimaq, essa mudança pode representar uma queda ainda maior nas vendas em 2015.
– Não dá para mudar as regras no meio do jogo, faltando menos de quatro meses para o fim da safra. A produção industrial vem de seguidas quedas e esse setor é estratégico na economia brasileira. Temos de fazer alguma coisa para mudar essa realidade – enfatizou o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza.