Indústria e agropecuária aceleram demissões

30/01/2015 Agronegócio POR: DCI
O boletim Mercado de Trabalho do Ceper/ Fundace aponta para uma desaceleração na criação de vagas no cenário nacional e para a retração do mercado de trabalho no Estado de São Paulo e em algumas de suas principais cidades e regiões.
O estudo foi elaborado com base em dados até novembro de 2014, disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Analisando a Região Administrativa de Ribeirão Preto, o texto aponta que as contratações na construção civil, comércio e serviços ficaram menores que nos 12 meses anteriores e não foram capazes de anular o saldo negativo de quase 10 mil demissões na indústria e 2,4 mil demissões no setor agrícola no período. A região perdeu 8,2 mil vagas em 12 meses.
No município de Ribeirão Preto, o resultado acumulado em 12 meses segue positivo, porém, 74% menor do que o observado no período anterior. O saldo até novembro de 2014 foi de 1.862 admissões contra 7.269 admissões registradas entre dezembro de 2012 e novembro de 2013.
Em Franca, o saldo de geração de empregos foi negativo tanto no acumulado nos 12 meses quanto no mês de novembro. Essa mesma situação se repetiu na Região Administrativa de Ribeirão Preto e no município de Campinas.
Em Campinas, indústria, construção civil e agropecuária apresentaram saldo negativo nos últimos 12 meses. Já os setores do comércio e de serviços, embora tenham apresentado saldos positivos nas contratações o ritmo de geração de vagas foi menor que o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores.
Dentre os municípios analisados, apenas São José do Rio Preto destoa dos demais, tendo ampliado o saldo de empregos gerados em 12 meses em 37,88% em comparação com o período anterior.
O boletim, desenvolvido por economistas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP e pesquisadores da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), mostra que o setor do comércio segue gerando vagas, embora em menor intensidade. Além de dados nacionais e estaduais, estuda o mercado de trabalho em Ribeirão Preto e região, Franca, Campinas e São José do Rio Preto.
No Brasil o setor de serviços foi o único que aumentou o volume de contratações nos últimos 12 meses (dez. de 2013 a nov. de 2014) em comparação com os 12 meses anteriores. Setores como industrial, de construção civil e agropecuário fecharam mais vagas do que abriram. No total, o saldo no período foi positivo com 258 mil vagas criadas. O resultado, entretanto, significa 424 mil vagas a menos do que no período anterior. No estado, a redução nos últimos 12 meses foi de 99,51%. Foram criados 164.731 postos até novembro de 2014 frente às 805 vagas abertas de dez. de 2012 até nov. de 2013. Na indústria, paulistas perderam 113 mil vagas. "O setor industrial vem sofrendo desaceleração há alguns meses, o governo atual está tomando medidas que irão desacelerar também em 2015. Só um fator muito favorável vindo de setores externos pode mudar esse quadro com mais rapidez", diz o coordenador do estudo, Sérgio Sakurai.
O boletim Mercado de Trabalho do Ceper/ Fundace aponta para uma desaceleração na criação de vagas no cenário nacional e para a retração do mercado de trabalho no Estado de São Paulo e em algumas de suas principais cidades e regiões.
O estudo foi elaborado com base em dados até novembro de 2014, disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Analisando a Região Administrativa de Ribeirão Preto, o texto aponta que as contratações na construção civil, comércio e serviços ficaram menores que nos 12 meses anteriores e não foram capazes de anular o saldo negativo de quase 10 mil demissões na indústria e 2,4 mil demissões no setor agrícola no período. A região perdeu 8,2 mil vagas em 12 meses.
No município de Ribeirão Preto, o resultado acumulado em 12 meses segue positivo, porém, 74% menor do que o observado no período anterior. O saldo até novembro de 2014 foi de 1.862 admissões contra 7.269 admissões registradas entre dezembro de 2012 e novembro de 2013.
Em Franca, o saldo de geração de empregos foi negativo tanto no acumulado nos 12 meses quanto no mês de novembro. Essa mesma situação se repetiu na Região Administrativa de Ribeirão Preto e no município de Campinas.
Em Campinas, indústria, construção civil e agropecuária apresentaram saldo negativo nos últimos 12 meses. Já os setores do comércio e de serviços, embora tenham apresentado saldos positivos nas contratações o ritmo de geração de vagas foi menor que o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores.
Dentre os municípios analisados, apenas São José do Rio Preto destoa dos demais, tendo ampliado o saldo de empregos gerados em 12 meses em 37,88% em comparação com o período anterior.
O boletim, desenvolvido por economistas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP e pesquisadores da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), mostra que o setor do comércio segue gerando vagas, embora em menor intensidade. Além de dados nacionais e estaduais, estuda o mercado de trabalho em Ribeirão Preto e região, Franca, Campinas e São José do Rio Preto.
No Brasil o setor de serviços foi o único que aumentou o volume de contratações nos últimos 12 meses (dez. de 2013 a nov. de 2014) em comparação com os 12 meses anteriores. Setores como industrial, de construção civil e agropecuário fecharam mais vagas do que abriram. No total, o saldo no período foi positivo com 258 mil vagas criadas. O resultado, entretanto, significa 424 mil vagas a menos do que no período anterior. No estado, a redução nos últimos 12 meses foi de 99,51%. Foram criados 164.731 postos até novembro de 2014 frente às 805 vagas abertas de dez. de 2012 até nov. de 2013. Na indústria, paulistas perderam 113 mil vagas. "O setor industrial vem sofrendo desaceleração há alguns meses, o governo atual está tomando medidas que irão desacelerar também em 2015. Só um fator muito favorável vindo de setores externos pode mudar esse quadro com mais rapidez", diz o coordenador do estudo, Sérgio Sakurai.