O dólar voltou a pesar sobre as cotações do açúcar ontem (19), que fecharam em baixa em todos os mercados internacionais. Segundo analistas, cada vez que o real se desvaloriza perante o dólar, as usinas brasileiras inundam o mercado externo com a commodity que, diante do aumento de oferta, tem seus preços depreciados.
Em Nova York, na Ice Future, os preços doaçúcar recuaram 11 pontos no vencimento julho/16, e negócios em 16,70 centavos de dólar por libra-peso. As demais telas caíram entre dois e nove pontos.
Na bolsa de Londres, no vencimento agosto/16, a commodity foi comercializada em US$ 473,50 a tonelada, queda de 3,30 dólares na comparação com a véspera. Os demais vencimentos se desvalorizaram entre 1,80 e 2,30 dólares.
Análise de mercado trazida hoje pelo jornal Valor Econômica destaca que o dia de ontem teve intensa volatilidade durante toda a sessão da Ice Future. "O mercado também já começa a absorver as projeções de déficit de oferta das safras 2015/16 e 2016/17", destacou o periódico.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês), apontou ontem que a produção de açúcar na safra 2016/17 deve ficar em 169,3 milhões de toneladas, com consumo estimado em 173,6 milhões, déficit de 4,3 milhões de toneladas.
"Na safra 2015/16, o consumo mundial já superou em 6,9 milhões a produção, segundo o órgão. O líder Brasil obterá 37 milhões de toneladas, distante dos 25,5 milhões da Índia. A União Europeia, terceira maior produtora no mundo, também registra evolução, com a safra atingindo 16,5 milhões de toneladas, na avaliação do Usda. Enquanto o Brasil colocará 26,1 milhões de toneladas de açúcar no mercado externo na safra 2016/17, a Índia exportará 9 milhões", destacou o jornalista Mauro Zafalon para o jornal Folha de S. Paulo.
Mercado doméstico
Os preços do açúcar no mercado doméstico fecharam praticamente estáveis com pequena alta de 0,01% no comparativo com a véspera. Segundo os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada ontem em R$ 75,73.
Etanol hidratado
O etanol hidratado fechou pela nona sessão seguida em alta segundo índices da Esalq/BVMF. Os negócios foram firmados em R$ 1.358,50 o metro cúbico do biocombustível, alta de 0,52% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian
O dólar voltou a pesar sobre as cotações do açúcar ontem (19), que fecharam em baixa em todos os mercados internacionais. Segundo analistas, cada vez que o real se desvaloriza perante o dólar, as usinas brasileiras inundam o mercado externo com a commodity que, diante do aumento de oferta, tem seus preços depreciados.
Em Nova York, na Ice Future, os preços doaçúcar recuaram 11 pontos no vencimento julho/16, e negócios em 16,70 centavos de dólar por libra-peso. As demais telas caíram entre dois e nove pontos.
Na bolsa de Londres, no vencimento agosto/16, a commodity foi comercializada em US$ 473,50 a tonelada, queda de 3,30 dólares na comparação com a véspera. Os demais vencimentos se desvalorizaram entre 1,80 e 2,30 dólares.
Análise de mercado trazida hoje pelo jornal Valor Econômica destaca que o dia de ontem teve intensa volatilidade durante toda a sessão da Ice Future. "O mercado também já começa a absorver as projeções de déficit de oferta das safras 2015/16 e 2016/17", destacou o periódico.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês), apontou ontem que a produção de açúcar na safra 2016/17 deve ficar em 169,3 milhões de toneladas, com consumo estimado em 173,6 milhões, déficit de 4,3 milhões de toneladas.
"Na safra 2015/16, o consumo mundial já superou em 6,9 milhões a produção, segundo o órgão. O líder Brasil obterá 37 milhões de toneladas, distante dos 25,5 milhões da Índia. A União Europeia, terceira maior produtora no mundo, também registra evolução, com a safra atingindo 16,5 milhões de toneladas, na avaliação do Usda. Enquanto o Brasil colocará 26,1 milhões de toneladas de açúcar no mercado externo na safra 2016/17, a Índia exportará 9 milhões", destacou o jornalista Mauro Zafalon para o jornal Folha de S. Paulo.
Mercado doméstico
Os preços do açúcar no mercado doméstico fecharam praticamente estáveis com pequena alta de 0,01% no comparativo com a véspera. Segundo os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada ontem em R$ 75,73.
Etanol hidratado
O etanol hidratado fechou pela nona sessão seguida em alta segundo índices da Esalq/BVMF. Os negócios foram firmados em R$ 1.358,50 o metro cúbico do biocombustível, alta de 0,52% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian