O Palácio do Planalto confirmou nesta quinta-feira (27) o nome dos novos titulares da área econômica do governo.
O engenheiro naval Joaquim Levy vai comandar o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa assumirá a pasta do Planejamento. Eles ocuparão os cargos de Guido Mantega e Miriam Belchior, respectivamente.
Levy e Barbosa, no entanto, não tomarão posse de imediato : eles irão compor equipe de transição e vão despachar no Palácio do Planalto, próximos à presidente Dilma Rousseff.
Em nota, lida pelo ministro Thomas Traumann (Secretaria de Comunicação), a Presidência informou ainda que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, permanece no cargo.
O adiamento da posse também suspendeu o anúncio de novas medidas econômicas previstas para serem apresentadas nesta quinta-feira (27).
Segundo a Folha apurou, a nova equipe econômica não teve tempo de analisar com profundidade o teor de todas as propostas, por isso o cancelamento da posse esperada para ocorrer já na sexta (28).
Algumas das ações foram consideradas "insuficientes" por auxiliares presidenciais para, de um lado, promover a redução do gasto público e, de outro, ajudar a impulsionar o tímido crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem.
MEDIDAS
Na terça-feira (25), um pacote de medidas para reequilibrar as contas públicas, fechado por Guido Mantega, foi entregue à presidente Dilma Rousseff. Entre elas está a volta da cobrança daCide (contribuição para regular o preço dos combustíveis).
Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça, ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini -que será mantido no cargo como presidente do BC- e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
Reportagem da Folha publicada no sábado (22) informou que a presidente Dilma Rousseff havia encarregado sua nova equipe econômica de divulgar, no dia em que fosse anunciada oficialmente, um conjunto de medidas para garantir "a sustentabilidade fiscal" do governo e atrair investimentos para retomar o crescimento da economia.
Um assessor presidencial disse à Folha que os novos ministros deveriam propor ajustes de efeito imediato e ações de médio e longo prazos para garantir "confiança e sustentabilidade" ao país.
A ideia, na área fiscal, é fazer um ajuste "gradual e consistente" das contas públicas nos próximos anos, buscando ao mesmo tempo retomar a política de economia de gastos para pagar a dívida pública (superavit primário) e evitar um cenário de recessão econômica no país.
O Palácio do Planalto confirmou nesta quinta-feira (27) o nome dos novos titulares da área econômica do governo.
O engenheiro naval Joaquim Levy (foto) vai comandar o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa assumirá a pasta do Planejamento. Eles ocuparão os cargos de Guido Mantega e Miriam Belchior, respectivamente.
Levy e Barbosa, no entanto, não tomarão posse de imediato : eles irão compor equipe de transição e vão despachar no Palácio do Planalto, próximos à presidente Dilma Rousseff.
Em nota, lida pelo ministro Thomas Traumann (Secretaria de Comunicação), a Presidência informou ainda que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, permanece no cargo.
O adiamento da posse também suspendeu o anúncio de novas medidas econômicas previstas para serem apresentadas nesta quinta-feira (27).
Segundo a Folha apurou, a nova equipe econômica não teve tempo de analisar com profundidade o teor de todas as propostas, por isso o cancelamento da posse esperada para ocorrer já na sexta (28).
Algumas das ações foram consideradas "insuficientes" por auxiliares presidenciais para, de um lado, promover a redução do gasto público e, de outro, ajudar a impulsionar o tímido crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem.
MEDIDAS
Na terça-feira (25), um pacote de medidas para reequilibrar as contas públicas, fechado por Guido Mantega, foi entregue à presidente Dilma Rousseff. Entre elas está a volta da cobrança daCide (contribuição para regular o preço dos combustíveis).
Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça, ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini -que será mantido no cargo como presidente do BC- e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
Reportagem da Folha publicada no sábado (22) informou que a presidente Dilma Rousseff havia encarregado sua nova equipe econômica de divulgar, no dia em que fosse anunciada oficialmente, um conjunto de medidas para garantir "a sustentabilidade fiscal" do governo e atrair investimentos para retomar o crescimento da economia.
Um assessor presidencial disse à Folha que os novos ministros deveriam propor ajustes de efeito imediato e ações de médio e longo prazos para garantir "confiança e sustentabilidade" ao país.
A ideia, na área fiscal, é fazer um ajuste "gradual e consistente" das contas públicas nos próximos anos, buscando ao mesmo tempo retomar a política de economia de gastos para pagar a dívida pública (superavit primário) e evitar um cenário de recessão econômica no país.