Julho tem segunda maior moagem de cana da história

11/08/2020 Cana-de-Açúcar POR: Marino Guerra

Total de cana processada no mês ficou apenas 1,89% inferior ao recorde

A moagem do mês de julho manteve o vigor dos três meses anteriores de safra (abril, maio e junho) fechando mais uma vez com um desempenho bastante expressivo.

Segundo o relatório de safra divulgado quinzenalmente pela Unica, foram moídas 50,48 milhões de toneladas no Centro-Sul durante a segunda quinzena de julho (melhor parcial do ano), que se somada às 46,54 milhões de toneladas dos primeiros quinze dias do período chega-se a um total de 97,04 milhões de toneladas, ficando apenas 1,86% inferior a julho da safra 17/18, detentora do recorde.

No comparativo com a safra passada, o peso da matéria-prima ao longo dos quatro meses (praticamente metade) da temporada de colheita dá 17,4 milhões de vantagem para o período atual, contudo os números apresentam um detalhe bastante curioso, desse montante, 16,4 milhões se refere ao Estado de São Paulo, ficando apenas um milhão de tonelada aos demais estados.

Essa vantagem paulista vem acontecendo ao longo de todas as parciais, sendo as duas de abertura de safra (primeira e segunda quinzena de abril) as mais significativas, com vantagem de 45 pontos percentuais na primeira metade e 18 na segunda. Na última medição essa vantagem foi de apenas três pontos, a menor da série.

Nos números gerais já foram moídas, até primeiro de agosto, 326,44 milhões de toneladas contra 308,95 milhões no ano passado (6% superior). Considerando que em 19/20 foram processadas 590 milhões de toneladas, se a colheita nessa segunda perna conseguir ser pelo menos 2% superior, os trabalhos de 20/21 ultrapassarão a barreira das 600 milhões de toneladas.

Reparem que percentualmente o desempennho paulista está acima da média dao Centro-Sul