Juntas, Ipiranga e Chevron encostam na BR

05/08/2016 Combustível POR: Valor Econômico
A petroleira Chevron e a Ipiranga, distribuidora de combustíveis da Ultrapar, firmaram um acordo para unir os ativos de lubrificantes em uma nova empresa, que nasce vice­líder de mercado e com vendas anuais de ao menos R$ 2 bilhões. A combinação das operações das que hoje são terceira e quarta colocadas nesse segmento elevará a participação de mercado a 22,5%, segundo dados de 2015 da agência do setor, a ANP, frente à fatia de 25% da BR Distribuidora.
A distância em relação à primeira colocada é ainda menor se considerados os dados do primeiro trimestre do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Juntas, Ipiranga e Chevron têm participação de cerca de 25%, contra pouco mais de 26% da líder BR. Nos dois casos, a nova empresa supera a Cosan Lubrificantes, atual vice-líder.
"A joint venture tem potencial de ser uma das maiores do setor, se o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] aprovar a operação exatamente como foi proposta", afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson.
Ontem pela manhã, a Chevron Lubrificantes e a Ultrapar anunciaram um acordo para criação de uma joint venture para produção e comercialização de lubrificantes, graxas e fluidos para radiadores no país. A Chevron terá 44% de participação na nova empresa, enquanto a Ipiranga ficará com 56%.
Segundo Williamson, todos os ativos serão reunidos na nova empresa, que manterá as marcas Texaco, Havoline e Ustra, bem como as da Ipiranga. A operação será levada à aprovação do Cade e a expectativa, disse o executivo, é de que a análise pelo órgão dure entre sete e 16 meses. "Não vemos nada hoje que possa sugerir algum tipo de preocupação ao Cade", disse.
Até a aprovação do Cade, de acordo com o diretor­superintendente da Ipiranga, Leocadio Antunes Filho, as empresas continuarão independentes e seguirão com as suas atividades normalmente. Após aprovação, "a integração das operações e das estruturas será definida pela nova administração".
A Chevron Brasil opera uma fábrica no Rio de Janeiro que produz 1 milhão de barris de óleos lubrificantes por ano e outra em São Paulo, com capacidade para 15 mil toneladas anuais de graxas industriais e 35 mil barris de fluidos de radiador. No ano passado, a empresa teve receita estimada de R$ 900 milhões e vendeu 145 mil metros cúbicos de lubrificantes, graxas e fluidos. A Ipiranga também tem uma unidade fabril no Rio de Janeiro e, no ano passado, comercializou 206 mil metros cúbicos de lubrificantes e graxas, com receita de R$ 1,1 bilhão.
A combinação dos ativos permitirá a complementação do portfólio das empresas, acesso a novas tecnologias e traz complementariedade de mercados geográficos, segundo Williamson. "Os canais de venda se complementam. A Ipiranga tem postos de serviços e será possível aproveitar a rede", disse. "Por outro lado, a Ipiranga terá acesso às tecnologias da Chevron", acrescentou.
Em comunicado, a Ultrapar disse que "a associação unirá duas empresas complementares e experientes neste mercado, visando a criação de valor por meio do compartilhamento de melhores práticas e do fortalecimento de sua posição no competitivo mercado brasileiro de lubrificantes". 
 
A petroleira Chevron e a Ipiranga, distribuidora de combustíveis da Ultrapar, firmaram um acordo para unir os ativos de lubrificantes em uma nova empresa, que nasce vice­líder de mercado e com vendas anuais de ao menos R$ 2 bilhões. A combinação das operações das que hoje são terceira e quarta colocadas nesse segmento elevará a participação de mercado a 22,5%, segundo dados de 2015 da agência do setor, a ANP, frente à fatia de 25% da BR Distribuidora.
A distância em relação à primeira colocada é ainda menor se considerados os dados do primeiro trimestre do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Juntas, Ipiranga e Chevron têm participação de cerca de 25%, contra pouco mais de 26% da líder BR. Nos dois casos, a nova empresa supera a Cosan Lubrificantes, atual vice-líder.
"A joint venture tem potencial de ser uma das maiores do setor, se o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] aprovar a operação exatamente como foi proposta", afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson.
Ontem pela manhã, a Chevron Lubrificantes e a Ultrapar anunciaram um acordo para criação de uma joint venture para produção e comercialização de lubrificantes, graxas e fluidos para radiadores no país. A Chevron terá 44% de participação na nova empresa, enquanto a Ipiranga ficará com 56%.
Segundo Williamson, todos os ativos serão reunidos na nova empresa, que manterá as marcas Texaco, Havoline e Ustra, bem como as da Ipiranga. A operação será levada à aprovação do Cade e a expectativa, disse o executivo, é de que a análise pelo órgão dure entre sete e 16 meses. "Não vemos nada hoje que possa sugerir algum tipo de preocupação ao Cade", disse.
Até a aprovação do Cade, de acordo com o diretor­superintendente da Ipiranga, Leocadio Antunes Filho, as empresas continuarão independentes e seguirão com as suas atividades normalmente. Após aprovação, "a integração das operações e das estruturas será definida pela nova administração".
A Chevron Brasil opera uma fábrica no Rio de Janeiro que produz 1 milhão de barris de óleos lubrificantes por ano e outra em São Paulo, com capacidade para 15 mil toneladas anuais de graxas industriais e 35 mil barris de fluidos de radiador. No ano passado, a empresa teve receita estimada de R$ 900 milhões e vendeu 145 mil metros cúbicos de lubrificantes, graxas e fluidos. A Ipiranga também tem uma unidade fabril no Rio de Janeiro e, no ano passado, comercializou 206 mil metros cúbicos de lubrificantes e graxas, com receita de R$ 1,1 bilhão.
A combinação dos ativos permitirá a complementação do portfólio das empresas, acesso a novas tecnologias e traz complementariedade de mercados geográficos, segundo Williamson. "Os canais de venda se complementam. A Ipiranga tem postos de serviços e será possível aproveitar a rede", disse. "Por outro lado, a Ipiranga terá acesso às tecnologias da Chevron", acrescentou.

 
Em comunicado, a Ultrapar disse que "a associação unirá duas empresas complementares e experientes neste mercado, visando a criação de valor por meio do compartilhamento de melhores práticas e do fortalecimento de sua posição no competitivo mercado brasileiro de lubrificantes".