Justiça aceita pedido de recuperação judicial da Shree Renuka do Brasil

09/10/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O juiz Daniel Carnio Costa, da primeira Vara Cível de São Paulo, aceitou o pedido de recuperação judicial da Shree Renuka do Brasil, subsidiária do grupo indiano Shree Renuka Sugars.
A companhia, que controla duas usinas de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e duas unidades no Estado do Paraná, tem dívidas na casa dos R$ 3,3 bilhões e estava sob o bombardeio de diversas ações judiciais de execução de bens movidas por credores.
A empresa indiana, que tem capital aberto na bolsa de Mumbai e como sócia a trading asiática Wilmar International, entrou no setor sucroalcooleiro no Brasil em 2009, quando comprou 60% de duas usinas em São Paulo (atual Renuka do Brasil) e outras duas no Paraná (atual Renuka Vale do Ivaí). A empresa já assumiu à época um elevado endividamento, sobretudo do negócio em São Paulo, adquirido do grupo Equipav, ainda sócio da Renuka do Brasil com 40% de participação.
Somaram a isso sucessivos problemas climáticos que afetaram a produtividade de seus canaviais, além dos baixos preços do açúcar e do etanol. A pressão sobre o etanol foi influenciada pela política do governo brasileiro de controlar os preços da gasolina, um concorrente direto do etanol hidratado no mercado interno.
Na decisão, proferida no dia 5 de outubro, o magistrado da 1ª Vara nomeou a consultoria Deloitte como administrador judicial da recuperação. Conforme determinação do juiz, o plano de recuperação judicial deve ser apresentado no prazo de 60 dias. 
 
O juiz Daniel Carnio Costa, da primeira Vara Cível de São Paulo, aceitou o pedido de recuperação judicial da Shree Renuka do Brasil, subsidiária do grupo indiano Shree Renuka Sugars.
A companhia, que controla duas usinas de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e duas unidades no Estado do Paraná, tem dívidas na casa dos R$ 3,3 bilhões e estava sob o bombardeio de diversas ações judiciais de execução de bens movidas por credores.
A empresa indiana, que tem capital aberto na bolsa de Mumbai e como sócia a trading asiática Wilmar International, entrou no setor sucroalcooleiro no Brasil em 2009, quando comprou 60% de duas usinas em São Paulo (atual Renuka do Brasil) e outras duas no Paraná (atual Renuka Vale do Ivaí). A empresa já assumiu à época um elevado endividamento, sobretudo do negócio em São Paulo, adquirido do grupo Equipav, ainda sócio da Renuka do Brasil com 40% de participação.
Somaram a isso sucessivos problemas climáticos que afetaram a produtividade de seus canaviais, além dos baixos preços do açúcar e do etanol. A pressão sobre o etanol foi influenciada pela política do governo brasileiro de controlar os preços da gasolina, um concorrente direto do etanol hidratado no mercado interno.
Na decisão, proferida no dia 5 de outubro, o magistrado da 1ª Vara nomeou a consultoria Deloitte como administrador judicial da recuperação. Conforme determinação do juiz, o plano de recuperação judicial deve ser apresentado no prazo de 60 dias.