Justiça aprova plano de recuperação da Simisa

02/12/2015 Agronegócio POR: Valor Econômico
A Justiça de Sertãozinho (SP) aprovou o plano de recuperação judicial da Simisa Simioni, uma das principais produtoras de equipamentos para usinas de cana-de-açúcar do país. A empresa conseguiu um acordo com credores pouco mais de um ano após entrar com o pedido de recuperação.
A dívida listada em seu plano de recuperação judicial é de cerca de R$ 172 milhões. Credores com garantia real terão deságio de 25% sobre o valor da dívida e serão pagos em 15 anos. O valor será corrigido anualmente por TR mais 5%.
Os credores quirografários, ou sem garantia, terão deságio de 40% e serão pagos em 20 anos, com correção por TR mais 2,5%.
Na reestruturação operacional e na negociação com os credores, a Simisa teve a assessoria da butique de investimento Rosenberg Partners. Na área jurídica, a empresa tem assessoria do escritório GCMC Advogados.
Uma das mais tradicionais produtoras de equipamentos para usinas de cana do país, a Simisa protocolou seu pedido de recuperação judicial em 18 de novembro de 2014, após uma série de pedidos de execução e um de falência terem sido feitos por credores.
Na petição inicial, a Simisa informava que seu faturamento líquido estava na casa de R$ 220 milhões anuais. Além de estar sendo penalizada pela própria crise do setor sucroalcooleiro, para o qual vende equipamentos, a Simisa também informou à Justiça à época que teve perdas oriundas de uma relação comercial com o braço de bioenergia da petroleira BP.
A empresa de equipamentos também mencionou à época que sua situação apertada de caixa piorou quando um de seus principais clientes, a Usina São Fernando, também em recuperação judicial, deixou de pagar cerca de R$ 5 milhões à Simisa em agosto deste do ano passado. 
A Justiça de Sertãozinho (SP) aprovou o plano de recuperação judicial da Simisa Simioni, uma das principais produtoras de equipamentos para usinas de cana-de-açúcar do país. A empresa conseguiu um acordo com credores pouco mais de um ano após entrar com o pedido de recuperação.

 
A dívida listada em seu plano de recuperação judicial é de cerca de R$ 172 milhões. Credores com garantia real terão deságio de 25% sobre o valor da dívida e serão pagos em 15 anos. O valor será corrigido anualmente por TR mais 5%.

 
Os credores quirografários, ou sem garantia, terão deságio de 40% e serão pagos em 20 anos, com correção por TR mais 2,5%.

 
Na reestruturação operacional e na negociação com os credores, a Simisa teve a assessoria da butique de investimento Rosenberg Partners. Na área jurídica, a empresa tem assessoria do escritório GCMC Advogados.

 
Uma das mais tradicionais produtoras de equipamentos para usinas de cana do país, a Simisa protocolou seu pedido de recuperação judicial em 18 de novembro de 2014, após uma série de pedidos de execução e um de falência terem sido feitos por credores.

 
Na petição inicial, a Simisa informava que seu faturamento líquido estava na casa de R$ 220 milhões anuais. Além de estar sendo penalizada pela própria crise do setor sucroalcooleiro, para o qual vende equipamentos, a Simisa também informou à Justiça à época que teve perdas oriundas de uma relação comercial com o braço de bioenergia da petroleira BP.

 
A empresa de equipamentos também mencionou à época que sua situação apertada de caixa piorou quando um de seus principais clientes, a Usina São Fernando, também em recuperação judicial, deixou de pagar cerca de R$ 5 milhões à Simisa em agosto deste do ano passado.