Justiça bloqueia R$ 20 milhões da Dedini para pagamento de demitidos

09/10/2015 Cana-de-Açúcar POR: Portal G1
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em bens do Grupo Dedini Indústria de Base S/A. A decisão, divulgada pelo sindicato da categoria nesta quarta-feira (7), tem objetivo de garantir o pagamento das rescisões e direitos trabalhistas dos 382 funcionários demitidos em agosto deste ano. O G1 procurou a direção da metalúrgica, mas até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.
A medida cautelar de arresto de bens, que estão fora do processo de recuperação judicial para evitar a falência da empresa, foi assinada pela Juíza da 1ª Vara do Trabalho, Valéria Cândido Peres. A medida prevê também a garantia do pagamento dos direitos trabalhistas dos 146 profissionais dispensados em fevereiro de 2014 e outros 46, em novembro do mesmo ano.
O advogado do sindicato dos metalúrgicos, Luis Fernando Severino, afirmou há outros estabelecimentos do Grupo Dedini em situação financeira que permite o pagamento dos trabalhadores. Segundo ele, essa foi uma das justificativas consideradas pela Justiça.
Ele cobra agilidade na resolução dos casos e ressaltou que o número de empresas da compania é muito maior do que aquelas abarcada pela recuperação judicial para evitar falência. "Existem pelo menos dez estabelecimentos com boa saúde financeira, por isso queremos uma solução rápida", comentou.
"O valor determinado pela Justiça do Trabalho corresponde aos R$ 15 milhões de dívidas rescisórias sobre as demissões de 2015, mas considera também as dispensas efetuadas em 2014", ressaltou Severino.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e funcionário da Dedini, João Carlos Ribeiro, o valor dos processos trabalhistas da empresa vão de R$ 4 mil a R$ 800 mil.
No documento, assinado pela Juíza da 1ª Vara do Trabalho, Valéria Cândido Peres, há previsão de uma audiência entre o sindicato da categoria e a direção da empresa. O encontro será realizado no dia 4 de novembro. Na ocasião, o grupo deve apresentar a defesa.
Assembléia
O Sindicato realizará uma assembléia com os ex-trabalhadores da Dedini, no dia 15 de outubro, para informá-los das resoluções e esclarecê-los sobre a medida cautelar e desdobramentos dos processos. O encontro será às 9h30, no clube recreativo da categoria, localizado na Avenida Dois Córregos, nº 3110.
Liminar Concedida
O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba informou também que juíza Bruna Muller Stravinski, da 2ª Vara do Trabalho, exigiu o pagamento das verbas rescisórias de um dos funcionários demitidos em agosto de 2015 sejam pagas em oito dias.
Segundo o advogado da entidade, “o processo de recuperação judicial é em torno de 2 anos para o recebimento, e isto não é necessário, pois a Dedini tem outros bens para realizar o pagamento”, destacou.
Acampados
Funcionários da Dedini S/ ocuparam o prédio administrativo da empresa no dia 21 de setembro. Eles reivindicam o pagamento de salários atrasados, depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e verbas rescisórias daqueles que foram demitidos.
Recuperação judicial
A Dedini tem até novembro para apresentar um plano de recuperação judicial para evitar a falência. O prazo foi determinado pela Justiça após a empresa demitir 637 funcionários em Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP) e entrar com pedido de recuperação judicial no final de agosto.
Ao deferir o pedido da Dedini, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, nomeou outra empresa, a Deloitte, como administradora judicial. Caso a determinação não seja cumprida, poderá ser decretada a falência da companhia.
Durante o período concedido para a recuperação judicial, o grupo também terá de apresentar judicialmente os demonstrativos de contas mensais, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em bens do Grupo Dedini Indústria de Base S/A. A decisão, divulgada pelo sindicato da categoria nesta quarta-feira (7), tem objetivo de garantir o pagamento das rescisões e direitos trabalhistas dos 382 funcionários demitidos em agosto deste ano. O G1 procurou a direção da metalúrgica, mas até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.
A medida cautelar de arresto de bens, que estão fora do processo de recuperação judicial para evitar a falência da empresa, foi assinada pela Juíza da 1ª Vara do Trabalho, Valéria Cândido Peres. A medida prevê também a garantia do pagamento dos direitos trabalhistas dos 146 profissionais dispensados em fevereiro de 2014 e outros 46, em novembro do mesmo ano.
O advogado do sindicato dos metalúrgicos, Luis Fernando Severino, afirmou há outros estabelecimentos do Grupo Dedini em situação financeira que permite o pagamento dos trabalhadores. Segundo ele, essa foi uma das justificativas consideradas pela Justiça.
Ele cobra agilidade na resolução dos casos e ressaltou que o número de empresas da compania é muito maior do que aquelas abarcada pela recuperação judicial para evitar falência. "Existem pelo menos dez estabelecimentos com boa saúde financeira, por isso queremos uma solução rápida", comentou.
"O valor determinado pela Justiça do Trabalho corresponde aos R$ 15 milhões de dívidas rescisórias sobre as demissões de 2015, mas considera também as dispensas efetuadas em 2014", ressaltou Severino.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e funcionário da Dedini, João Carlos Ribeiro, o valor dos processos trabalhistas da empresa vão de R$ 4 mil a R$ 800 mil.
No documento, assinado pela Juíza da 1ª Vara do Trabalho, Valéria Cândido Peres, há previsão de uma audiência entre o sindicato da categoria e a direção da empresa. O encontro será realizado no dia 4 de novembro. Na ocasião, o grupo deve apresentar a defesa.
Assembléia
O Sindicato realizará uma assembléia com os ex-trabalhadores da Dedini, no dia 15 de outubro, para informá-los das resoluções e esclarecê-los sobre a medida cautelar e desdobramentos dos processos. O encontro será às 9h30, no clube recreativo da categoria, localizado na Avenida Dois Córregos, nº 3110.
Liminar Concedida
O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba informou também que juíza Bruna Muller Stravinski, da 2ª Vara do Trabalho, exigiu o pagamento das verbas rescisórias de um dos funcionários demitidos em agosto de 2015 sejam pagas em oito dias.

 
Segundo o advogado da entidade, “o processo de recuperação judicial é em torno de 2 anos para o recebimento, e isto não é necessário, pois a Dedini tem outros bens para realizar o pagamento”, destacou.
Acampados
Funcionários da Dedini S/ ocuparam o prédio administrativo da empresa no dia 21 de setembro. Eles reivindicam o pagamento de salários atrasados, depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e verbas rescisórias daqueles que foram demitidos.
Recuperação judicial
A Dedini tem até novembro para apresentar um plano de recuperação judicial para evitar a falência. O prazo foi determinado pela Justiça após a empresa demitir 637 funcionários em Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP) e entrar com pedido de recuperação judicial no final de agosto.
Ao deferir o pedido da Dedini, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, nomeou outra empresa, a Deloitte, como administradora judicial. Caso a determinação não seja cumprida, poderá ser decretada a falência da companhia.
Durante o período concedido para a recuperação judicial, o grupo também terá de apresentar judicialmente os demonstrativos de contas mensais, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.