A ministra da Agricultura, Kátia Abreu,garantiu nesta segunda, dia 23, que não há falta de recursos para a safra 2014/2015 e que a colheita ainda nem foi totalmente concluída, tendo sido efetivados apenas 46% do total.
Ela ponderou, ainda, que o governo e a equipe econômica entendem a força do agronegócio na economia e disse acreditar que os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda) não deixarão faltar recursos para a
próxima safra, de 2015/2016.
Kátia Abreu deu as declarações após reunião de coordenação entre ministros e a
presidente Dilma Rousseff, hoje, no Palácio do Planalto. Ela estava acompanhada de
Barbosa e Gilberto Kassab (Ministério das Cidades). O ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, participou da reunião, mas não concedeu entrevista.
Entidades pedem antecipação do anúncio do Plano Safra O grupo de entidades dos setores do agronegócio e de máquinas e equipamentos agrícolas solicitou a antecipação do anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016.
– Antecipação de plano safra evita um buraco negro em um cenário que já é de
incertezas para o setor – destacou presidente da Abimaq e um dos signatários do
documento, Carlos Pastoriza.
Segundo ele, "seria espetacular" que o anúncio do plano safra, normalmente feito entre
maio e junho, ocorresse durante a Agrishow 2015, principal feira do agronegócio da
América Latina, que ocorre na última semana de abril, em Ribeirão Preto (SP).
– Aguardamos agora uma reunião com o governo federal para termos uma resposta a
essa demanda – disse Pastoriza.
Manutenção de juros e recursos em 2015/2016 O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, e o vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Francisco Matturro, disseram hoje esperar a "sensibilidade" do governo federal para a manutenção dos juros e dos recursos para o financiamento da safra agrícola 2015/2016. O apelo ocorre após a ministra da Agricultura, Kátia Abreu,
sinalizar que os juros para a próxima safra serão maiores que os atuais, depois de
conversar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
– O setor agrícola brasileiro hoje é mais do que nunca o sustentáculo desse começo de
crise, fornecendo alimentos a preços competitivos e garantindo saldos cada vez mais
positivos de exportação – afirmou Pastoriza durante evento de lançamento da 22ª Feira
Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), Ribeirão Preto (SP).
Enquanto discutem a próxima safra, ambos mostraram, no entanto, a preocupação
imediata de o governo subir juros e reduzir financiamento ainda durante o atual anosafra
2014/2015, justamente no período de tomada de recursos para estocagem e
comercialização. Segundo Pastoriza, entidades dos setores de máquinas e do
agronegócio que dependem de linhas de financiamento via Moderfrota encaminharam
uma carta à equipe econômica solicitando que o ajuste fiscal não prejudique o setor.
– Já foram dadas condições de taxa de juros, o volume de financiamento e o governo
agora, por conta de uma necessidade de fazer ajustes fiscais, citou a possibilidade de
aumentar juros e reduzir financiamento. Isso seria um tiro no pé, afetará investimento e
produtividade e já fizemos apelo nesse sentido – destacou Pastoriza O presidente da Abimaq afirmou ainda que tenta convencer ainda o governo que o ajuste fiscal deveria priorizar corte de despesas e não corte de financiamento e aumento de juros.
– Isso gera recessão, reduz a atividade econômica e gerará menos impostos.
Propusemos outra linha de ação (corte de gastos), que é menos confortável para a
classe política – completou.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu,garantiu nesta segunda, dia 23, que não há falta de recursos para a safra 2014/2015 e que a colheita ainda nem foi totalmente concluída, tendo sido efetivados apenas 46% do total.
Ela ponderou, ainda, que o governo e a equipe econômica entendem a força do agronegócio na economia e disse acreditar que os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda) não deixarão faltar recursos para a
próxima safra, de 2015/2016.
Kátia Abreu deu as declarações após reunião de coordenação entre ministros e a
presidente Dilma Rousseff, hoje, no Palácio do Planalto. Ela estava acompanhada de
Barbosa e Gilberto Kassab (Ministério das Cidades). O ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, participou da reunião, mas não concedeu entrevista.
Entidades pedem antecipação do anúncio do Plano Safra O grupo de entidades dos setores do agronegócio e de máquinas e equipamentos agrícolas solicitou a antecipação do anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016.
– Antecipação de plano safra evita um buraco negro em um cenário que já é de
incertezas para o setor – destacou presidente da Abimaq e um dos signatários do
documento, Carlos Pastoriza.
Segundo ele, "seria espetacular" que o anúncio do plano safra, normalmente feito entre
maio e junho, ocorresse durante a Agrishow 2015, principal feira do agronegócio da
América Latina, que ocorre na última semana de abril, em Ribeirão Preto (SP).
– Aguardamos agora uma reunião com o governo federal para termos uma resposta a
essa demanda – disse Pastoriza.
Manutenção de juros e recursos em 2015/2016 O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, e o vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Francisco Matturro, disseram hoje esperar a "sensibilidade" do governo federal para a manutenção dos juros e dos recursos para o financiamento da safra agrícola 2015/2016. O apelo ocorre após a ministra da Agricultura, Kátia Abreu,
sinalizar que os juros para a próxima safra serão maiores que os atuais, depois de
conversar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
– O setor agrícola brasileiro hoje é mais do que nunca o sustentáculo desse começo de
crise, fornecendo alimentos a preços competitivos e garantindo saldos cada vez mais
positivos de exportação – afirmou Pastoriza durante evento de lançamento da 22ª Feira
Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), Ribeirão Preto (SP).
Enquanto discutem a próxima safra, ambos mostraram, no entanto, a preocupação
imediata de o governo subir juros e reduzir financiamento ainda durante o atual anosafra
2014/2015, justamente no período de tomada de recursos para estocagem e
comercialização. Segundo Pastoriza, entidades dos setores de máquinas e do
agronegócio que dependem de linhas de financiamento via Moderfrota encaminharam
uma carta à equipe econômica solicitando que o ajuste fiscal não prejudique o setor.
– Já foram dadas condições de taxa de juros, o volume de financiamento e o governo
agora, por conta de uma necessidade de fazer ajustes fiscais, citou a possibilidade de
aumentar juros e reduzir financiamento. Isso seria um tiro no pé, afetará investimento e
produtividade e já fizemos apelo nesse sentido – destacou Pastoriza O presidente da Abimaq afirmou ainda que tenta convencer ainda o governo que o ajuste fiscal deveria priorizar corte de despesas e não corte de financiamento e aumento de juros.
– Isso gera recessão, reduz a atividade econômica e gerará menos impostos.
Propusemos outra linha de ação (corte de gastos), que é menos confortável para a
classe política – completou.