O avanço da Operação Lava Jato mexe com o mercado interno de grãos, derrubando os preços. A principal vítima desse processo é a soja, cuja negociação interna depende da cotação do dólar.
A queda ocorre porque o mercado considera que esse avanço pode reacender a expectativa de um afastamento da presidente Dilma Rousseff e a, ao atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um enfraquecimento do PT e de sua política econômica.
Com isso, um dos termômetros dessa crise na economia, o dólar, perde força e cai. O recuo da moeda provoca a queda nos preços em reais das commodities, que têm como base de negociação a moeda dos Estados Unidos.
A soja, por exemplo, perdeu até 9% do preço em algumas praças, como Uberlândia (MG) nesta semana.
Em Passo Fundo (RS), a queda foi de 7%, com os preços recuando para R$ 57 por saca nesta sexta (4).
Daniele Siqueira, analista da AgRural, diz que é preciso esperar para ver se essa queda do dólar é sustentável. Além do efeito do dólar, a soja vai viver um período de volatilidade devido às boas perspectivas de colheita no Brasil e na Argentina. Os EUA já colheram uma boa safra.
O lado ruim para os produtores é a queda nos preços em reais, mas muitos já aproveitaram o período de alta do dólar e efetivaram as vendas.
A AgRural estima que em Mato Grosso, líder na produção de soja, as vendas antecipadas somem 67% –52% em igual período de 2015.
Já no Rio Grande do Sul, as negociações antecipadas atingem apenas 35%.
O lado bom, se houver uma sustentação da queda do dólar, é uma elevação menor nos preços dos insumos para o produtor que ainda não comprou esses produtos, segundo a analista da AgRural.
Mas o problema é que boa parte dos custos já foi repassada para os preços, afirma Daniele.
O avanço da Operação Lava Jato mexe com o mercado interno de grãos, derrubando os preços. A principal vítima desse processo é a soja, cuja negociação interna depende da cotação do dólar.
A queda ocorre porque o mercado considera que esse avanço pode reacender a expectativa de um afastamento da presidente Dilma Rousseff e a, ao atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um enfraquecimento do PT e de sua política econômica.
Com isso, um dos termômetros dessa crise na economia, o dólar, perde força e cai. O recuo da moeda provoca a queda nos preços em reais das commodities, que têm como base de negociação a moeda dos Estados Unidos.
A soja, por exemplo, perdeu até 9% do preço em algumas praças, como Uberlândia (MG) nesta semana.
Em Passo Fundo (RS), a queda foi de 7%, com os preços recuando para R$ 57 por saca nesta sexta (4).
Daniele Siqueira, analista da AgRural, diz que é preciso esperar para ver se essa queda do dólar é sustentável. Além do efeito do dólar, a soja vai viver um período de volatilidade devido às boas perspectivas de colheita no Brasil e na Argentina. Os EUA já colheram uma boa safra.
O lado ruim para os produtores é a queda nos preços em reais, mas muitos já aproveitaram o período de alta do dólar e efetivaram as vendas.
A AgRural estima que em Mato Grosso, líder na produção de soja, as vendas antecipadas somem 67% –52% em igual período de 2015.
Já no Rio Grande do Sul, as negociações antecipadas atingem apenas 35%.
O lado bom, se houver uma sustentação da queda do dólar, é uma elevação menor nos preços dos insumos para o produtor que ainda não comprou esses produtos, segundo a analista da AgRural.
Mas o problema é que boa parte dos custos já foi repassada para os preços, afirma Daniele.