Liminar bloqueia bens da Abengoa no Brasil

14/12/2015 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros
O Sindicato Rural de Santa Cruz das Palmeiras conseguiu uma liminar na justiça, na sexta-feira (11), contra a Abengoa Bioenergia Agroindustrial Ltda, alegando que a empresa deixou de cumprir seus compromissos financeiros e legais junto a seus fornecedores de cana-de-açúcar. 
De acordo com a ação, os representantes legais da Abengoa estão dilapidando bens e planejando deixar o Brasil, o que causaria prejuízo aos filiados do sindicato, produtores rurais que têm na multinacional sua única fonte de sustento e não teriam garantia de um possível ressarcimento no futuro. O impacto atingiria mais de 100 agricultores, muitos deles sem receber pela matéria-prima desde agosto deste ano e outros com a cana ainda no campo aguardando serem colhidas.  
A justiça definiu o arresto (apreensão) dos bens da Abengoa nas unidades de Santa Cruz das Palmeiras, Pirassununga, São José da Boa Vista e Santo Antônio das Posses, “decretando a indisponibilidade patrimonial da empresa e o arresto de tantos bens quantos batem à garantia da futura execução, abrangendo bens imóveis, veículos, parque fabril, estoques de açúcar e etanol, safras (ativo biológico), numerário depositado em contas bancárias correntes, poupanças, aplicações ou investimentos financeiros, de sua titularidade, bem como bloqueio de remessa de valores ao exterior”. 
Desde que foi anunciado o pedido de proteção contra credores pelo grupo na Espanha, uma onda de especulações ronda o setor sucroenergético sobre suas atividades no Brasil, onde a Abengoa administra três usinas, além de outros projetos. Procurada, a empresa espanhola não quis se manifestar a respeito da decisão do Tribunal de Justiça. 
Fonte: Andréia Vital – Revista Canavieiros
 
O Sindicato Rural de Santa Cruz das Palmeiras conseguiu uma liminar na justiça, na sexta-feira (11), contra a Abengoa Bioenergia Agroindustrial Ltda, alegando que a empresa deixou de cumprir seus compromissos financeiros e legais junto a seus fornecedores de cana-de-açúcar. 

 
De acordo com a ação, os representantes legais da Abengoa estão dilapidando bens e planejando deixar o Brasil, o que causaria prejuízo aos filiados do sindicato, produtores rurais que têm na multinacional sua única fonte de sustento e não teriam garantia de um possível ressarcimento no futuro. O impacto atingiria mais de 100 agricultores, muitos deles sem receber pela matéria-prima desde agosto deste ano e outros com a cana ainda no campo aguardando serem colhidas.  

 
A justiça definiu o arresto (apreensão) dos bens da Abengoa nas unidades de Santa Cruz das Palmeiras, Pirassununga, São José da Boa Vista e Santo Antônio das Posses, “decretando a indisponibilidade patrimonial da empresa e o arresto de tantos bens quantos batem à garantia da futura execução, abrangendo bens imóveis, veículos, parque fabril, estoques de açúcar e etanol, safras (ativo biológico), numerário depositado em contas bancárias correntes, poupanças, aplicações ou investimentos financeiros, de sua titularidade, bem como bloqueio de remessa de valores ao exterior”. 

 
Desde que foi anunciado o pedido de proteção contra credores pelo grupo na Espanha, uma onda de especulações ronda o setor sucroenergético sobre suas atividades no Brasil, onde a Abengoa administra três usinas, além de outros projetos. Procurada, a empresa espanhola não quis se manifestar a respeito da decisão do Tribunal de Justiça.