Os problemas de infraestrutura logística dominaram as discussões da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada na terça-feira (26), em Brasília (DF).
Segundo o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, que também preside a câmara, muito tem se falado sobre os gargalos logísticos para o escoamento da produção destinada às exportações.
No entanto, segundo ele, o desafio logístico para o abastecimento interno do País também preocupa. De acordo com Ramalho, agroindústrias de suínos e frangos da região Sul estão sofrendo com a falta de insumos – especialmente o milho -, já que o transporte do cereal cultivado no Centro-Oeste está cada dia mais difícil. “A questão logística não atinge somente os corredores de exportação, mas também os eixos internos”, disse.
Compra antecipada de milho
O anúncio que Governo Federal comprará milho antecipadamente para evitar o desabastecimento de produtores do Sul e do Nordeste não é visto por Ramalho como a solução ideal. Para ele o mercado do grão deve se autorregular.
"Este conselho (CIEP) é algo que preocupa imensamente a agricultura brasileira. É uma intervenção do Governo. O mercado deve fluir normalmente. O Governo deve comprar sem anúncio. Ele deve introduzir-se no mercado e comprar sem fazer anúncio. Isso provoca distorção de mercado para baixo e para cima. O que falta no país é logística. O milho do Mato Grosso tem que ter condição de chegar a Santa Catarina em um preço adequado, compatível com a nossa avicultura e suinocultura atual. Algo com estabilidade."
Os problemas de infraestrutura logística dominaram as discussões da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada na terça-feira (26), em Brasília (DF).
Segundo o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, que também preside a câmara, muito tem se falado sobre os gargalos logísticos para o escoamento da produção destinada às exportações.
No entanto, segundo ele, o desafio logístico para o abastecimento interno do País também preocupa. De acordo com Ramalho, agroindústrias de suínos e frangos da região Sul estão sofrendo com a falta de insumos – especialmente o milho -, já que o transporte do cereal cultivado no Centro-Oeste está cada dia mais difícil. “A questão logística não atinge somente os corredores de exportação, mas também os eixos internos”, disse.
Compra antecipada de milho
O anúncio que Governo Federal comprará milho antecipadamente para evitar o desabastecimento de produtores do Sul e do Nordeste não é visto por Ramalho como a solução ideal. Para ele o mercado do grão deve se autorregular.
"Este conselho (CIEP) é algo que preocupa imensamente a agricultura brasileira. É uma intervenção do Governo. O mercado deve fluir normalmente. O Governo deve comprar sem anúncio. Ele deve introduzir-se no mercado e comprar sem fazer anúncio. Isso provoca distorção de mercado para baixo e para cima. O que falta no país é logística. O milho do Mato Grosso tem que ter condição de chegar a Santa Catarina em um preço adequado, compatível com a nossa avicultura e suinocultura atual. Algo com estabilidade."
