As companhias aéreas vão lucrar US$ 29,3 bilhões em 2015, um ganho 78,7% maior que o apurado em 2014. Já a receita vai ceder 0,7%, a US$ 727 bilhões, por causa da queda do preço médio do bilhete.
A previsão é da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que divulgou relatório ontem. A entidade representa 260 empresas, equivalente a 84% da aviação comercial do mundo.
O novo relatório revisou para cima a previsão anterior, que apontava lucro de US$ 25 bilhões para a aviação global neste ano. O incremento do ganho líquido em 2015, apontou a Iata, será garantido pelo petróleo mais barato. As companhias aéreas vão gastar este ano US$ 191 bilhões em combustíveis, ante US$ 226 bilhões gastos em 2014.
A associação disse que a aviação está conseguindo melhorar a rentabilidade porque mantém o incremento da oferta, projetado em 6,2% este ano, abaixo da expansão da demanda, prevista em 6,7%. Assim, a taxa de ocupação média mundial vai subir a 80,2% este ano ante 79,8% em 2014.
Com aviões mais cheios, a rentabilidade média do setor da aviação apurada pela relação entre lucro antes de juros e impostos (Ebit) e a receita este ano subirá a 6,9%, de 4,6% em 2014. Mas a Iata destaca que o fortalecimento da aviação comercial no mundo não é homogêneo.
Na América do Norte, as companhias vão lucrar US$ 15,7 bilhões, ou 40% mais que em 2014, garantindo uma
margem Ebit de 7,5%. Já na América Latina, as empresas aéreas vão somar lucro líquido de US$ 600 milhões em 2015 após terem encerrado 2014 sem ganhos e margem Ebit de apenas 1,8%.
A Iata aponta que a significativa depreciação das moedas da região ante o dólar está anulando ganhos proporcionados pelo combustível mais barato.
Por isso, a margem de lucro projetada para as aéreas da América Latina neste ano é inferior à rentabilidade também da Europa, de 2,8%, do Oriente Médio, de 3,1% que tem uma margem inferior à metade da rentabilidade americana (de 7,5%) , superando apenas a lucratividade africana, de 0,8%.
A aviação comercial latinoamericana tem apresentado fraco retorno médio, também, à fragilidade econômica no Brasil e na Argentina, aponta a Iata.
A entidade diz que o transporte aéreo na América Latina pode crescer 59% nos próximos dez anos e atingir um universo de 385 milhões de passageiros ante os 242 milhões atendidos em 2014 se a região ampliar investimentos em infraestrutura e aperfeiçoar a regulação.
"A região tem 8% da população mundial, mas representa ainda 5% do tráfego aéreo mundial. Assim, América Latina e o Caribe poderiam aumentar o tráfego aéreo em mais de 50% antes de a região alcançar o seu pleno potencial social", afirmou o vicepresidente regional da Iata, Peter Cerda, durante o encontro global da entidade
em Miami Beach (EUA). "É importante para os governos da região entenderem que o valor real da aviação é a conectividade global que o setor oferece e o crescimento e o desenvolvimento que estimula", diz o vicepresidente da Iata.
Segundo a Iata, a demanda pelo transporte aéreo de passageiros vai crescer 5% neste ano na região formada pela América Latina e Caribe, enquanto a oferta aumentará 5,1%.
As companhias aéreas vão lucrar US$ 29,3 bilhões em 2015, um ganho 78,7% maior que o apurado em 2014. Já a receita vai ceder 0,7%, a US$ 727 bilhões, por causa da queda do preço médio do bilhete.
A previsão é da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que divulgou relatório ontem. A entidade representa 260 empresas, equivalente a 84% da aviação comercial do mundo.
O novo relatório revisou para cima a previsão anterior, que apontava lucro de US$ 25 bilhões para a aviação global neste ano. O incremento do ganho líquido em 2015, apontou a Iata, será garantido pelo petróleo mais barato. As companhias aéreas vão gastar este ano US$ 191 bilhões em combustíveis, ante US$ 226 bilhões gastos em 2014.
A associação disse que a aviação está conseguindo melhorar a rentabilidade porque mantém o incremento da oferta, projetado em 6,2% este ano, abaixo da expansão da demanda, prevista em 6,7%. Assim, a taxa de ocupação média mundial vai subir a 80,2% este ano ante 79,8% em 2014.
Com aviões mais cheios, a rentabilidade média do setor da aviação apurada pela relação entre lucro antes de juros e impostos (Ebit) e a receita este ano subirá a 6,9%, de 4,6% em 2014. Mas a Iata destaca que o fortalecimento da aviação comercial no mundo não é homogêneo.
Na América do Norte, as companhias vão lucrar US$ 15,7 bilhões, ou 40% mais que em 2014, garantindo uma
margem Ebit de 7,5%. Já na América Latina, as empresas aéreas vão somar lucro líquido de US$ 600 milhões em 2015 após terem encerrado 2014 sem ganhos e margem Ebit de apenas 1,8%.
A Iata aponta que a significativa depreciação das moedas da região ante o dólar está anulando ganhos proporcionados pelo combustível mais barato.
Por isso, a margem de lucro projetada para as aéreas da América Latina neste ano é inferior à rentabilidade também da Europa, de 2,8%, do Oriente Médio, de 3,1% que tem uma margem inferior à metade da rentabilidade americana (de 7,5%) , superando apenas a lucratividade africana, de 0,8%.
A aviação comercial latinoamericana tem apresentado fraco retorno médio, também, à fragilidade econômica no Brasil e na Argentina, aponta a Iata.
A entidade diz que o transporte aéreo na América Latina pode crescer 59% nos próximos dez anos e atingir um universo de 385 milhões de passageiros ante os 242 milhões atendidos em 2014 se a região ampliar investimentos em infraestrutura e aperfeiçoar a regulação.
"A região tem 8% da população mundial, mas representa ainda 5% do tráfego aéreo mundial. Assim, América Latina e o Caribe poderiam aumentar o tráfego aéreo em mais de 50% antes de a região alcançar o seu pleno potencial social", afirmou o vicepresidente regional da Iata, Peter Cerda, durante o encontro global da entidade
em Miami Beach (EUA). "É importante para os governos da região entenderem que o valor real da aviação é a conectividade global que o setor oferece e o crescimento e o desenvolvimento que estimula", diz o vicepresidente da Iata.
Segundo a Iata, a demanda pelo transporte aéreo de passageiros vai crescer 5% neste ano na região formada pela América Latina e Caribe, enquanto a oferta aumentará 5,1%.