Lucro líquido da Bunge cai 11,9% no 1º trimestre

28/04/2016 Geral POR: Valor Econômico
A trading americana Bunge anunciou um lucro líquido de R$ 235 milhões no primeiro trimestre deste ano, findo em 31 de março, 11,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2015. Por ação, isso significa US$ 1,54 ante US$ 1,67 um ano antes. As vendas da companhia também caíram, 17,5%, e somaram US$ 8,9 bilhões. O Ebit (lucro antes de juros e impostos na sigla em inglês ou lucro operacional) ficou em US$ 322 milhões no período, na comparação com US$ 373 milhões um ano antes. De acordo como o resultado divulgado há pouco, o lucro operacional do segmento de agronegócio ficou em US$ 282 milhões ante US$ 330 milhões no primeiro trimestre de 2015. A divisão de oleaginosas registrou Ebit de US$ 138 milhões, com queda de 43% na comparação anual. A divisão de grãos, por sua vez, registrou aumento no lucro operacional, que passou de US$ 88 milhões no primeiro trimestre de 2015 para US$ 144 milhões agora. A área de alimentos ficou com Ebit de US$ 52 milhões ante US$ 72 milhões um ano antes. A de fertilizantes teve lucro operacional de US$ 2 milhões, na comparação com prejuízo de US$ 6 milhões um ano antes. E a divisão de açúcar e energia voltou a registrar prejuízo, mas menor que no ano passado. Foram US$ 14 milhões no primeiro trimestre deste ano ante US$ 23 milhões no mesmo período de 2015. “No primeiro trimestre, nossa equipe de agronegócio conseguiu bons resultados nos mercados, nas margens e foram muito bem em logística em um ambiente desafiador. Na divisão de alimentos e ingredientes vemos sinais positivos no Brasil, com ganhos em volume e participação de mercado. No geral, nossos resultados foram melhores que o esperado”, disse Soren Schroder, CEO da Bunge. Ele ainda comentou que a demanda dos clientes por processamento de soja continua melhorando, apesar das condições meteorológicas adversas indicarem safras menores na América do Sul, que criam novas dinâmicas no mercado.
Por Fernanda Pressinott
A trading americana Bunge anunciou um lucro líquido de R$ 235 milhões no primeiro trimestre deste ano, findo em 31 de março, 11,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2015. Por ação, isso significa US$ 1,54 ante US$ 1,67 um ano antes. As vendas da companhia também caíram, 17,5%, e somaram US$ 8,9 bilhões. O Ebit (lucro antes de juros e impostos na sigla em inglês ou lucro operacional) ficou em US$ 322 milhões no período, na comparação com US$ 373 milhões um ano antes. De acordo como o resultado divulgado há pouco, o lucro operacional do segmento de agronegócio ficou em US$ 282 milhões ante US$ 330 milhões no primeiro trimestre de 2015. A divisão de oleaginosas registrou Ebit de US$ 138 milhões, com queda de 43% na comparação anual. A divisão de grãos, por sua vez, registrou aumento no lucro operacional, que passou de US$ 88 milhões no primeiro trimestre de 2015 para US$ 144 milhões agora. A área de alimentos ficou com Ebit de US$ 52 milhões ante US$ 72 milhões um ano antes. A de fertilizantes teve lucro operacional de US$ 2 milhões, na comparação com prejuízo de US$ 6 milhões um ano antes. E a divisão de açúcar e energia voltou a registrar prejuízo, mas menor que no ano passado. Foram US$ 14 milhões no primeiro trimestre deste ano ante US$ 23 milhões no mesmo período de 2015. “No primeiro trimestre, nossa equipe de agronegócio conseguiu bons resultados nos mercados, nas margens e foram muito bem em logística em um ambiente desafiador. Na divisão de alimentos e ingredientes vemos sinais positivos no Brasil, com ganhos em volume e participação de mercado. No geral, nossos resultados foram melhores que o esperado”, disse Soren Schroder, CEO da Bunge. Ele ainda comentou que a demanda dos clientes por processamento de soja continua melhorando, apesar das condições meteorológicas adversas indicarem safras menores na América do Sul, que criam novas dinâmicas no mercado.
Por Fernanda Pressinott