Lucro líquido da Cargill recua para US$ 989 milhões no 2º trimestre

11/01/2017 Geral POR: Valor
A Cargill, maior companhia de agronegócios do mundo, registrou um lucro líquido de US$ 986 milhões no segundo trimestre fiscal de 2017, encerrado em 30 de novembro. O valor foi 29% menor na comparação com o mesmo período do ano anterior porque, naquela época, a companhia foi beneficiada com a entrada de recursos de desinvestimentos. Pelo mesmo motivo, o lucro líquido no acumulado em dois trimestres registrou queda de 3%, alcançando US$ 1,84 bilhão. O resultado operacional, porém, teve forte crescimento. O lucro operacional ajustado do segundo trimestre ficou em US$ 1,03 bilhão, alta de 79%, enquanto as receitas recuaram 1%, para US$ 26,9 bilhões. No semestre, o lucro operacional ajustado chegou a US$ 1,86 bilhão, enquanto as receitas totalizaram US$ 54 bilhões. “Nossa crescente rentabilidade nos dá a confiança de que estamos alcançando amplas melhores estruturais que buscamos”, atestou David MacLennan, CEO e presidente do conselho da Cargill, em nota. O segmento que mais contribuiu para esse resultado operacional foi o de nutrição animal e proteínas, que foi favorecido pela demanda por perus no Dia de Ação de Graças na América do Norte no período, além de uma oferta estabilizada de gado e uma demanda “saudável” que ajudaram o segmento a se recuperar. Houve contribuição também do segmento de suínos em todo o mundo, sobretudo na Ásia. A companhia deu mais passos em negócios de proteínas no trimestre com a criação da joint venture com a So Good Food para processamento de aves na Indonésia, a parceria com a Jollibee Foods para a produção de aves processadas para food service na Ásia, além de ter recém iniciado a expansão de seu complexo de aves na Tailândia. A Cargill também viu uma forte recuperação de seu segmento de ingredientes e aplicações e de serviços financeiros e industriais, além de um leve crescimento no negócio de originação e processamento. A safra recorde de soja e milho nos Estados Unidos, onde a companhia foca sua atuação, permitiu aumento nos volumes movimentados pela empresa.
Por Camila Souza Ramos
A Cargill, maior companhia de agronegócios do mundo, registrou um lucro líquido de US$ 986 milhões no segundo trimestre fiscal de 2017, encerrado em 30 de novembro. O valor foi 29% menor na comparação com o mesmo período do ano anterior porque, naquela época, a companhia foi beneficiada com a entrada de recursos de desinvestimentos. Pelo mesmo motivo, o lucro líquido no acumulado em dois trimestres registrou queda de 3%, alcançando US$ 1,84 bilhão. O resultado operacional, porém, teve forte crescimento. O lucro operacional ajustado do segundo trimestre ficou em US$ 1,03 bilhão, alta de 79%, enquanto as receitas recuaram 1%, para US$ 26,9 bilhões. No semestre, o lucro operacional ajustado chegou a US$ 1,86 bilhão, enquanto as receitas totalizaram US$ 54 bilhões. “Nossa crescente rentabilidade nos dá a confiança de que estamos alcançando amplas melhores estruturais que buscamos”, atestou David MacLennan, CEO e presidente do conselho da Cargill, em nota. O segmento que mais contribuiu para esse resultado operacional foi o de nutrição animal e proteínas, que foi favorecido pela demanda por perus no Dia de Ação de Graças na América do Norte no período, além de uma oferta estabilizada de gado e uma demanda “saudável” que ajudaram o segmento a se recuperar. Houve contribuição também do segmento de suínos em todo o mundo, sobretudo na Ásia. A companhia deu mais passos em negócios de proteínas no trimestre com a criação da joint venture com a So Good Food para processamento de aves na Indonésia, a parceria com a Jollibee Foods para a produção de aves processadas para food service na Ásia, além de ter recém iniciado a expansão de seu complexo de aves na Tailândia. A Cargill também viu uma forte recuperação de seu segmento de ingredientes e aplicações e de serviços financeiros e industriais, além de um leve crescimento no negócio de originação e processamento. A safra recorde de soja e milho nos Estados Unidos, onde a companhia foca sua atuação, permitiu aumento nos volumes movimentados pela empresa.
Por Camila Souza Ramos