O expresidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter se sentido como um "prisioneiro" e ficado "ofendido, magoado e ultrajado" com a condução coercitiva a que foi submetido nesta sextafeira, na 24ª fase da Operação LavaJato. Lula
disse que hoje foi o dia da "indignação, da falta de respeito democrático e do autoritarismo" e criticou a ação do juiz Sergio Moro.
O expresidente, no entanto, disse que não vai baixar a cabeça e afirmou que irá rodar o país para defender o legado de seus mandatos e do PT.
"Me senti prisioneiro hoje de manhã", disse. "Já passei por muitas coisas, e não sou homem de guardar ressentimento, mas nosso país não pode continuar assim", declarou. "Sinceramente, fiquei indignado com esse processo de suspeição. Se a Polícia Federal ou o Ministério Público encontrar um tal de desvio na minha conduta eu não mereço ser desse partido", disse, cercado de militantes e dirigentes do PT, PCdoB e de movimentos sociais e sindicais como CUT e MST.
Em pronunciamento feito na sede do PT, na tarde desta sextafeira, Lula não descartou disputar novamente a Presidência em 2018. "Se quiseram matar a jararaca não bateram na cabeça bateram no rabo e a jararaca está viva", afirmou Lula. "Não vou baixar a cabeça. A partir da semana que vem me convidem que eu estarei disposto a andar por esse país", disse, afirmando em seguida que o Brasil tem sido vítima de um espetáculo midiático com as investigações da LavaJato.
O expresidente reclamou da falta de respeito do Judiciário e disse que prestaria depoimento se tivesse recebido o pedido. O petista afirmou que neste ano já prestou três depoimentos e que "jamais" se recusaria a falar. "Não precisava [da condução coercitiva]. Era só ter convidado", disse, afirmando em seguida que poderia ter ido até Curitiba. "Minha briga é que já tinha sido feito préjulgamento", afirmou. "Lamentavelmente prefeririam usar a arrogancia, prepotência, a pirotecnia", disse. Ele falou ainda sobre o fato de não ter comparedcido a depoimento agendado pelo Ministério Público paulista. "Minha briga com MP estadual era que já havia préjulgamento", afirmou.
Lula atacou também o Ministério Público por "trabalhar em conjunto com a imprensa", para acusar "como criminoso" e só depois apresentar as provas. O expresidente afirmou que "nem sabe quem é o novo ministro da Justiça", na tentativa de minimizar a influência política que teve na escolha do titular.
No pronunciamento, o petista disse que se há alguém no país que precisa de autonomia é a presidente da República, que tem sido impedida de governar. Visivelmente irritado ao falar sobre a ação da PF, expresidente pediu desculpas a sua esposa, Marisa Leticia, a seus filhos e amigos do Instituto Lula, que também foram alvos da ação dos investigadores nesta sextafeira.
O expresidente disse ser perseguido por conta das ações que fez em seu governo, para diminuir a desigualdade social, e disse que por trás das denúncias contra ele está uma luta de classes. Ao falar sobre o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, investigados pelo MP, negou ser dono dos dois imóveis e reclamou: "É puro preconceito. Todo mundo pode menos essa merda desse metalúrgico".
O expresidente não permitiu perguntas da imprensa. Ao sair do PT, cumprimentou alguns dos dezenas de militantes que se aglomeravam em frente ao diretório do partido. Nesta tarde, o nome do expresidente aparece na primeira posição entre as principais menções em escala global na rede social Twitter.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter se sentido como um "prisioneiro" e ficado "ofendido, magoado e ultrajado" com a condução coercitiva a que foi submetido nesta sextafeira, na 24ª fase da Operação LavaJato. Lula disse que hoje foi o dia da "indignação, da falta de respeito democrático e do autoritarismo" e criticou a ação do juiz Sergio Moro.
O expresidente, no entanto, disse que não vai baixar a cabeça e afirmou que irá rodar o país para defender o legado de seus mandatos e do PT.
"Me senti prisioneiro hoje de manhã", disse. "Já passei por muitas coisas, e não sou homem de guardar ressentimento, mas nosso país não pode continuar assim", declarou. "Sinceramente, fiquei indignado com esse processo de suspeição. Se a Polícia Federal ou o Ministério Público encontrar um tal de desvio na minha conduta eu não mereço ser desse partido", disse, cercado de militantes e dirigentes do PT, PCdoB e de movimentos sociais e sindicais como CUT e MST.
Em pronunciamento feito na sede do PT, na tarde desta sextafeira, Lula não descartou disputar novamente a Presidência em 2018. "Se quiseram matar a jararaca não bateram na cabeça bateram no rabo e a jararaca está viva", afirmou Lula. "Não vou baixar a cabeça. A partir da semana que vem me convidem que eu estarei disposto a andar por esse país", disse, afirmando em seguida que o Brasil tem sido vítima de um espetáculo midiático com as investigações da LavaJato.
O expresidente reclamou da falta de respeito do Judiciário e disse que prestaria depoimento se tivesse recebido o pedido. O petista afirmou que neste ano já prestou três depoimentos e que "jamais" se recusaria a falar. "Não precisava [da condução coercitiva]. Era só ter convidado", disse, afirmando em seguida que poderia ter ido até Curitiba. "Minha briga é que já tinha sido feito préjulgamento", afirmou. "Lamentavelmente prefeririam usar a arrogancia, prepotência, a pirotecnia", disse. Ele falou ainda sobre o fato de não ter comparedcido a depoimento agendado pelo Ministério Público paulista. "Minha briga com MP estadual era que já havia préjulgamento", afirmou.
Lula atacou também o Ministério Público por "trabalhar em conjunto com a imprensa", para acusar "como criminoso" e só depois apresentar as provas. O expresidente afirmou que "nem sabe quem é o novo ministro da Justiça", na tentativa de minimizar a influência política que teve na escolha do titular.
No pronunciamento, o petista disse que se há alguém no país que precisa de autonomia é a presidente da República, que tem sido impedida de governar. Visivelmente irritado ao falar sobre a ação da PF, expresidente pediu desculpas a sua esposa, Marisa Leticia, a seus filhos e amigos do Instituto Lula, que também foram alvos da ação dos investigadores nesta sextafeira.
O expresidente disse ser perseguido por conta das ações que fez em seu governo, para diminuir a desigualdade social, e disse que por trás das denúncias contra ele está uma luta de classes. Ao falar sobre o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, investigados pelo MP, negou ser dono dos dois imóveis e reclamou: "É puro preconceito. Todo mundo pode menos essa merda desse metalúrgico".
O expresidente não permitiu perguntas da imprensa. Ao sair do PT, cumprimentou alguns dos dezenas de militantes que se aglomeravam em frente ao diretório do partido. Nesta tarde, o nome do expresidente aparece na primeira posição entre as principais menções em escala global na rede social Twitter.