As cerca de 100 usinas sucroalcooleiras do Centro-Sul que planejam antecipar de abril para março o início da moagem de cana na safra 2016/17 não deverão contar com a ajuda do clima. A formação de uma zona de convergência do Atlântico Sul ¬ fenômeno que favorece a ocorrência de chuvas tende a trazer para março precipitações acima da média para praticamente todas as principais regiões canavieiras da região.
Os preços remuneradores do açúcar e do etanol, combinados com uma grande disponibilidade de cana no campo, motivam as usinas a tentar iniciar a safra mais cedo. As principais previsões já divulgadas indicam uma moagem de 619 milhões a 635 milhões de toneladas em 2016/17. E o tamanho final da safra, dependerá, em larga medida, do desempenho da moagem em março.
"Mas as previsões indicam que o mês será bem desfavorável para a colheita da cana", afirma o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira. De acordo com ele, o clima terá um comportamento parecido com o observado em janeiro, com períodos prolongados de precipitações.
Para a região de Ribeirão Preto, em São Paulo, a Somar prevê de 150 milímetros a 200 mm de chuvas para março, ante uma média histórica de 150 mm. Para Araçatuba, outro pólo importante do Estado, também são esperados 150 mm, para uma média histórica de 130 mm.
As regiões canavieiras de Dourados (MS) são outras que deverão receber em março de 150 mm a 200 mm, ante uma média histórica de 135 mm. Em Paranavaí, no noroeste paranaense, a previsão é de 200 mm a 250 mm no próximo mês, bem acima da média histórica de 120 mm.
O meteorologista esclarece que o perfil mais chuvoso de março deste ano não é efeito do El Niño, que está perdendo força, mas da formação da zona de convergência do Atlântico Sul, fenômeno climático que não acontecia há cerca de dois anos no Brasil e que voltou à ativa em janeiro deste ano. Ele se forma a partir de uma combinação de fatores, entre os quais a ocorrência de temperaturas mais quentes do oceano Atlântico na costa brasileira e a inexistência de bloqueios atmosféricos que impeçam a chegada de frentes frias da Argentina no país.
Em abril, conforme a Somar, as precipitações deverão voltar a se aproximar dos padrões históricos, com um pouco mais de chuva que o normal em Minas e em Goiás. Em Ribeirão Preto, deverá chover entre 25 mm e 50 mm, abaixo da média de 60 mm. Para Araçatuba são previstos 50 mm a 75 mm, ante uma média de 60 mm. Precipitações abaixo da média também são previstas para as regiões de Paranavaí e Dourados.
As cerca de 100 usinas sucroalcooleiras do Centro-Sul que planejam antecipar de abril para março o início da moagem de cana na safra 2016/17 não deverão contar com a ajuda do clima. A formação de uma zona de convergência do Atlântico Sul ¬ fenômeno que favorece a ocorrência de chuvas tende a trazer para março precipitações acima da média para praticamente todas as principais regiões canavieiras da região.
Os preços remuneradores do açúcar e do etanol, combinados com uma grande disponibilidade de cana no campo, motivam as usinas a tentar iniciar a safra mais cedo. As principais previsões já divulgadas indicam uma moagem de 619 milhões a 635 milhões de toneladas em 2016/17. E o tamanho final da safra, dependerá, em larga medida, do desempenho da moagem em março.
"Mas as previsões indicam que o mês será bem desfavorável para a colheita da cana", afirma o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira. De acordo com ele, o clima terá um comportamento parecido com o observado em janeiro, com períodos prolongados de precipitações.
Para a região de Ribeirão Preto, em São Paulo, a Somar prevê de 150 milímetros a 200 mm de chuvas para março, ante uma média histórica de 150 mm. Para Araçatuba, outro pólo importante do Estado, também são esperados 150 mm, para uma média histórica de 130 mm.
As regiões canavieiras de Dourados (MS) são outras que deverão receber em março de 150 mm a 200 mm, ante uma média histórica de 135 mm. Em Paranavaí, no noroeste paranaense, a previsão é de 200 mm a 250 mm no próximo mês, bem acima da média histórica de 120 mm.
O meteorologista esclarece que o perfil mais chuvoso de março deste ano não é efeito do El Niño, que está perdendo força, mas da formação da zona de convergência do Atlântico Sul, fenômeno climático que não acontecia há cerca de dois anos no Brasil e que voltou à ativa em janeiro deste ano. Ele se forma a partir de uma combinação de fatores, entre os quais a ocorrência de temperaturas mais quentes do oceano Atlântico na costa brasileira e a inexistência de bloqueios atmosféricos que impeçam a chegada de frentes frias da Argentina no país.
Em abril, conforme a Somar, as precipitações deverão voltar a se aproximar dos padrões históricos, com um pouco mais de chuva que o normal em Minas e em Goiás. Em Ribeirão Preto, deverá chover entre 25 mm e 50 mm, abaixo da média de 60 mm. Para Araçatuba são previstos 50 mm a 75 mm, ante uma média de 60 mm. Precipitações abaixo da média também são previstas para as regiões de Paranavaí e Dourados.