O anúncio do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina ficou para o início de fevereiro, mas a implementação da medida não sai antes de março. De acordo com o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, a Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea) solicitou mais análises sobre o impacto do percentual de 27,5% de mistura em carros importados. "Para dar conforto, para não ter nenhum problema, vamos continuar com os testes de durabilidade em janeiro", afirmou ele, acrescentando que esse percentual não causou nenhum problema aos veículos nacionais. Rocha participou, na semana passada, de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao lado de outros representantes do setor sucroenergético e automobilístico, além do governo.
Havia a expectativa de que o anúncio pudesse ser feito no dia 12, quando ocorre nova reunião da Mesa Tripartite, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e que reúne integrantes do governo, de distribuidores de combustíveis e da cadeia produtiva de açúcar e de álcool. Conforme Rocha, esse anúncio deverá ocorrer somente no dia 2 de fevereiro, quando haverá um novo encontro com Mercadante.
Na reunião da semana passada estavam presentes também a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Elizabeth Farina; o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje no Conselho da UNICA; o presidente da Anfavea, Luiz Moan; o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Mauro Borges; o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do MME, Ricardo Dornelles, entre outros.
O setor sucroenergético garantiu que há produto suficiente para atender ao incremento de demanda com a nova mistura, atualmente em 25%. Em 15 de novembro, os estoques de álcool anidro somavam 4,4 bilhões de litros na região Centro-Sul, principal produtora do País, 25% mais na comparação com igual data de 2013, segundo a Associação dos Produtores de Açúcar e Álcool do Paraná (Alcopar). Já os estoques de álcool hidratado atingiam 5,7 bilhões de litros (+35%). "Do ponto de vista do abastecimento, estamos seguros, não há nenhum problema", afirmou Rocha. Ele acredita que o início da mistura de 27,5% ocorrerá logo após a reunião de 2 de fevereiro.
As discussões sobre o aumento da mistura começaram em janeiro, quando o setor levou a sugestão ao governo. O assunto foi incluído na Medida Provisória 647, aprovada pelo Congresso em setembro e sancionada pela presidente Dilma Rousseff no mesmo mês. Pela MP, a banda de mistura, que era de 18% a 25%, passou para 18% a 27,5%. A efetivação do novo percentual depende, no entanto, de uma autorização do Conselho Interministerial de Açúcar e Álcool (Cima), que acompanhou os testes feitos em veículos pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) neste segundo semestre. Anfavea informou não ter porta-voz disponível para falar sobre o assunto.
O anúncio do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina ficou para o início de fevereiro, mas a implementação da medida não sai antes de março. De acordo com o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, a Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea) solicitou mais análises sobre o impacto do percentual de 27,5% de mistura em carros importados. "Para dar conforto, para não ter nenhum problema, vamos continuar com os testes de durabilidade em janeiro", afirmou ele, acrescentando que esse percentual não causou nenhum problema aos veículos nacionais. Rocha participou, na semana passada, de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao lado de outros representantes do setor sucroenergético e automobilístico, além do governo.
Havia a expectativa de que o anúncio pudesse ser feito no dia 12, quando ocorre nova reunião da Mesa Tripartite, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e que reúne integrantes do governo, de distribuidores de combustíveis e da cadeia produtiva de açúcar e de álcool. Conforme Rocha, esse anúncio deverá ocorrer somente no dia 2 de fevereiro, quando haverá um novo encontro com Mercadante.
Na reunião da semana passada estavam presentes também a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Elizabeth Farina; o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje no Conselho da UNICA; o presidente da Anfavea, Luiz Moan; o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Mauro Borges; o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do MME, Ricardo Dornelles, entre outros.
O setor sucroenergético garantiu que há produto suficiente para atender ao incremento de demanda com a nova mistura, atualmente em 25%. Em 15 de novembro, os estoques de álcool anidro somavam 4,4 bilhões de litros na região Centro-Sul, principal produtora do País, 25% mais na comparação com igual data de 2013, segundo a Associação dos Produtores de Açúcar e Álcool do Paraná (Alcopar). Já os estoques de álcool hidratado atingiam 5,7 bilhões de litros (+35%). "Do ponto de vista do abastecimento, estamos seguros, não há nenhum problema", afirmou Rocha. Ele acredita que o início da mistura de 27,5% ocorrerá logo após a reunião de 2 de fevereiro.
As discussões sobre o aumento da mistura começaram em janeiro, quando o setor levou a sugestão ao governo. O assunto foi incluído na Medida Provisória 647, aprovada pelo Congresso em setembro e sancionada pela presidente Dilma Rousseff no mesmo mês. Pela MP, a banda de mistura, que era de 18% a 25%, passou para 18% a 27,5%. A efetivação do novo percentual depende, no entanto, de uma autorização do Conselho Interministerial de Açúcar e Álcool (Cima), que acompanhou os testes feitos em veículos pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) neste segundo semestre. Anfavea informou não ter porta-voz disponível para falar sobre o assunto.