Em meio à pressão do agronegócio sobre sua candidatura, a presidenciável do PSB, Marina Silva, prometeu ontem "atualizar" o índice de produtividade rural, usado para desapropriações. Ao falar sobre a meta do desmatamento zero, defendida por sua candidatura, afirmou ser a mesma prevista no Código Florestal que, no Congresso, foi defendida por ruralistas como a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
"O Brasil tem altos índices de produtividade. De 1973 para cá, tivemos um ganho de produtividade de mais de 200% e expansão de área de 31%. Avançamos em termos de nossa capacidade produtiva pelo uso da tecnologia e não pela expansão predatória da fronteira agrícola. Atualizar os índices de produtividade é para tornar a agricultura brasileira compatível com os avanços que ela mesmo alcançou", disse ontem em Manaus.
Um dia antes, no sábado, o vice de Marina, deputado Beto Albuquerque (PSB), afirmou a empresários do agronegócio mudanças tanto no índice de produtividade rural quanto nas metas do desmatamento zero. Ao falar sobre o tema, Albuquerque disse que quem não tiver produtividade será "desapropriado pelo mercado, não pelo governo", em aceno aos produtores rurais. Marina contemporizou e disse que a "própria concorrência" do mercado, "como está sendo feita no plano internacional" exigirá que o país tenha maior capacidade produtiva.
Marina participou ontem de um ato pela responsabilidade no enfrentamento das mudanças climáticas em Manaus. Às vésperas da realização da Cúpula do Clima na ONU, que começará amanhã, a presidenciável atacou o governo brasileiro por não assinar um manifesto em defesa das florestas tropicais, que já conta com o apoio de dezenas de governos, ONGs e multinacionais.
Ao falar sobre obras de infraestrutura e a preservação ambiental, Marina disse que a BR 139, obra desejada por políticos e parte da população do Amazonas, não é viável. Segundo ela, não há nada que justifique a recuperação da rodovia, que liga Manaus a Porto Velho (RO). A obra é promessa dos principais candidatos ao governo do Amazonas.
A candidata disse que para aprovar um projeto é preciso que este tenha viabilidade econômica, social e ambiental. "A BR 319 até hoje não provou sua viabilidade econômica, nem viabilidade social e ambiental".
Marina afirmou que como ministra aprovou as licenças de obras como a BR 163, a Transposição do rio São Francisco e as hidrelétricas do Rio Madeira. "Mas não abrimos mão de nenhum desses requisitos", disse.
No Amazonas, a candidata disse que a Zona Franca de Manaus (ZFM) será mantida, caso seja eleita, mas defendeu alternativas econômicas para o Estado. A candidata afirmou que a ZFM é importante para evitar a pressão pelo desmatamento. O Amazonas é um dos Estados com vegetação mais preservada do país. "É preciso que continue a Zona Franca, mas que se busque outras alternativas para que o Estados do Amazonas não seja o samba de uma nota só. É possível se ter várias notas musicais no desenvolvimento sustentável do Amazonas", afirmou.
Em meio à pressão do agronegócio sobre sua candidatura, a presidenciável do PSB, Marina Silva, prometeu ontem "atualizar" o índice de produtividade rural, usado para desapropriações. Ao falar sobre a meta do desmatamento zero, defendida por sua candidatura, afirmou ser a mesma prevista no Código Florestal que, no Congresso, foi defendida por ruralistas como a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
"O Brasil tem altos índices de produtividade. De 1973 para cá, tivemos um ganho de produtividade de mais de 200% e expansão de área de 31%. Avançamos em termos de nossa capacidade produtiva pelo uso da tecnologia e não pela expansão predatória da fronteira agrícola. Atualizar os índices de produtividade é para tornar a agricultura brasileira compatível com os avanços que ela mesmo alcançou", disse ontem em Manaus.
Um dia antes, no sábado, o vice de Marina, deputado Beto Albuquerque (PSB), afirmou a empresários do agronegócio mudanças tanto no índice de produtividade rural quanto nas metas do desmatamento zero. Ao falar sobre o tema, Albuquerque disse que quem não tiver produtividade será "desapropriado pelo mercado, não pelo governo", em aceno aos produtores rurais. Marina contemporizou e disse que a "própria concorrência" do mercado, "como está sendo feita no plano internacional" exigirá que o país tenha maior capacidade produtiva.
Marina participou ontem de um ato pela responsabilidade no enfrentamento das mudanças climáticas em Manaus. Às vésperas da realização da Cúpula do Clima na ONU, que começará amanhã, a presidenciável atacou o governo brasileiro por não assinar um manifesto em defesa das florestas tropicais, que já conta com o apoio de dezenas de governos, ONGs e multinacionais.
Ao falar sobre obras de infraestrutura e a preservação ambiental, Marina disse que a BR 139, obra desejada por políticos e parte da população do Amazonas, não é viável. Segundo ela, não há nada que justifique a recuperação da rodovia, que liga Manaus a Porto Velho (RO). A obra é promessa dos principais candidatos ao governo do Amazonas.
A candidata disse que para aprovar um projeto é preciso que este tenha viabilidade econômica, social e ambiental. "A BR 319 até hoje não provou sua viabilidade econômica, nem viabilidade social e ambiental".
Marina afirmou que como ministra aprovou as licenças de obras como a BR 163, a Transposição do rio São Francisco e as hidrelétricas do Rio Madeira. "Mas não abrimos mão de nenhum desses requisitos", disse.
No Amazonas, a candidata disse que a Zona Franca de Manaus (ZFM) será mantida, caso seja eleita, mas defendeu alternativas econômicas para o Estado. A candidata afirmou que a ZFM é importante para evitar a pressão pelo desmatamento. O Amazonas é um dos Estados com vegetação mais preservada do país. "É preciso que continue a Zona Franca, mas que se busque outras alternativas para que o Estados do Amazonas não seja o samba de uma nota só. É possível se ter várias notas musicais no desenvolvimento sustentável do Amazonas", afirmou.