Professora da Fundação Dom Cabral evidencia pontos de evolução que precisam ser trabalhados na comunicação do setor
“Reputação é a percepção coletiva que fazemos sobre a capacidade de uma organização ou setor gerar valor para os diversos públicos com base na experiência passada sobre essa organização ou setor”.
Essa definição resume toda linha de pensamento da professora da Fundação Dom Cabral, Ana Luisa Almeida, apresentado ao longo do 14º Congresso de Marketing do Agro promovido pela ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro), em São Paulo.
Na sua visão, o objetivo principal do setor, pensando na evolução de sua imagem perante a população (principalmente a localizada nos grandes centros urbanos), é trabalhar a percepção das pessoas e, para isso acontecer, é fundamental assumir o protagonismo de sua própria narrativa de tal forma que o público passe a conhecer de maneira correta a importância e como eles também são afetados de maneira positiva com o crescimento do setor.
“As pessoas conhecem o agro tão profundamente para defende-lo? Ou a percepção se resume no conceito que o Agro é Pop? O brasileiro tem condições de argumentar em defesa do agro?”, questionou a professora.
Ela explicou que por falta de conhecimento ou de informação as pessoas podem ser influenciadas por informações inverídicas ou fora de contexto, fazendo com que elas passem a ser críticas ou até mesmo detratoras, no caso em questão, do Agronegócio.
“Com toda a revolução dos meios de comunicação, pequenos grupos de críticos podem falar mais alto que todo um setor que envolve milhões de pessoas”, disse Almeida ao argumentar sobre a necessidade de uma organização do setor para se comunicar de maneira única e objetiva.
