No período noturno a umidade do ar é maior, por isso, a medida da Secretaria Estadual do Meio Ambiente permite a queimada apenas entre 20h e 6h. Durante o dia, a prática está proibida até o mês de novembro, quando termina a safra.
A fiscalização é feita com ajuda da tecnologia. Com imagens de satélite, a Polícia Ambiental verifica os pontos onde houve queimadas e é possível determinar também a área e o horário em que elas ocorreram.
Em quase metade dos canaviais do noroeste paulista, uma das principais regiões produtoras do país, o corte da matéria-prima ainda é feito pelos trabalhadores. A queimada facilita o serviço porque muitos pequenos produtores não têm condições de arcar com os gastos da colheita com máquinas.
O problema é que ter um equipamento no campo custa em torno de R$ 900 mil. Para o coordenador técnico da associação que representa 380 produtores do município de Monte Aprazível, João Aoki, o investimento está longe da realidade de quem têm pequenas propriedades.
As queimadas ainda são comuns até nos grandes canaviais. Em uma fazenda em Nova Aliança, a cana colhida em 800 dos 1,5 mil hectares depende do trabalho de 120 cortadores.
Alguns produtores já se anteciparam à medida. O agricultor João Tomaz, que planta cana há mais de três décadas, adotou o sistema mecanizado há oito anos. A queimada ficou no passado na propriedade de 800 hectares. "Não está sendo fácil pagar o investimento, mas pensando nos funcionários e no meio-ambiente, a colheita crua é mais onerosa para o produtor", diz.
Um acordo entre os produtores paulistas e o governo determina que este é o último ano em que é permitida a queima em áreas planas, onde a mecanização da colheita é mais fácil. Em 2017, a prática não será permitida nem mesmo nos terrenos mais acidentados.
No período noturno a umidade do ar é maior, por isso, a medida da Secretaria Estadual do Meio Ambiente permite a queimada apenas entre 20h e 6h. Durante o dia, a prática está proibida até o mês de novembro, quando termina a safra.
A fiscalização é feita com ajuda da tecnologia. Com imagens de satélite, a Polícia Ambiental verifica os pontos onde houve queimadas e é possível determinar também a área e o horário em que elas ocorreram.
Em quase metade dos canaviais do noroeste paulista, uma das principais regiões produtoras do país, o corte da matéria-prima ainda é feito pelos trabalhadores. A queimada facilita o serviço porque muitos pequenos produtores não têm condições de arcar com os gastos da colheita com máquinas.
O problema é que ter um equipamento no campo custa em torno de R$ 900 mil. Para o coordenador técnico da associação que representa 380 produtores do município de Monte Aprazível, João Aoki, o investimento está longe da realidade de quem têm pequenas propriedades.
As queimadas ainda são comuns até nos grandes canaviais. Em uma fazenda em Nova Aliança, a cana colhida em 800 dos 1,5 mil hectares depende do trabalho de 120 cortadores.
Alguns produtores já se anteciparam à medida. O agricultor João Tomaz, que planta cana há mais de três décadas, adotou o sistema mecanizado há oito anos. A queimada ficou no passado na propriedade de 800 hectares. "Não está sendo fácil pagar o investimento, mas pensando nos funcionários e no meio-ambiente, a colheita crua é mais onerosa para o produtor", diz.
Um acordo entre os produtores paulistas e o governo determina que este é o último ano em que é permitida a queima em áreas planas, onde a mecanização da colheita é mais fácil. Em 2017, a prática não será permitida nem mesmo nos terrenos mais acidentados.