A renovação dos canaviais e o reforço nos tratos culturais devem colaborar para uma safra bem superior à da temporada 2012/13, podendo atingir volume recorde. Estimativas iniciais apontam a moagem no Centro-Sul do Brasil, com projeções variando entre 580 e 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. "Essa safra foi feita ao longo do ano passado, com plantio, renovação e expansão de novas áreas e foi muito positiva em relação ao clima. Tanto para a cana plantada como aquela colhida da safra anterior. É bastante positivo em relação ao volume de produção", ressalta o presidente da UDOP, Celso Junqueira Franco em entrevista para a TV UDOP.
Sobre os anúncios de incentivos por parte do governo federal, Franco diz que é o começo para a recuperação da competitividade do setor da bioenergia. "Essas são algumas medidas que já iniciam e vislumbram um futuro melhor para o setor. O que tivemos ainda é insuficiente para voltar aos investimentos, mas pelo menos teremos um ano melhor e isso já é bastante positivo", diz.
Para este ano, Franco estima uma safra voltada para a produção do etanol já que analistas de mercado estimam um superávit mundial de açúcar. "Há uma tendência que a gente incremente a produção de etanol, devemos recuperar um pouco esse mercado, uma vez que o mercado internacional de açúcar está bem ofertado e super abastecido. Então deve haver uma pequena mudança no mix mais favorável para o etanol que para o açúcar", comenta Franco.
Quanto à desoneração do açúcar na cesta básica, anunciado pelo governo, no inicio do mês de março, o presidente da UDOP explica que para o produtor da commodity nada vai mudar. "Não acreditamos que a desoneração implique no aumento de consumo. O que vai acontecer é uma redução de preço para o consumidor". De acordo com Franco, para cada três quilos de açúcar produzido, um vai para o mercado interno e dois para o mercado externo. "A gente não acredita que vai ter um efeito nesse mercado interno. No mercado externo é a competição com o mundo como um todo. Então a desoneração não afeta mercado e remuneração, ela vai desonerar apenas na cesta básica", completa.
Ainda em entrevista para a TV UDOP, Franco comenta que o setor aguarda do governo federal o anúncio de políticas públicas de longo prazo, principalmente no que tange linhas de crédito, regras claras em relação ao futuro do etanol na matriz energética brasileira - que garanta uma participação efetiva do etanol no ciclo Otto - e a competição do etanol com a gasolina em nível de mercado internacional. "São medidas que o setor espera para que a gente possa efetivamente trabalhar com risco de mercado e não com intervenção de preços do governo", finaliza Celso Junqueira Franco.
A renovação dos canaviais e o reforço nos tratos culturais devem colaborar para uma safra bem superior à da temporada 2012/13, podendo atingir volume recorde. Estimativas iniciais apontam a moagem no Centro-Sul do Brasil, com projeções variando entre 580 e 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. "Essa safra foi feita ao longo do ano passado, com plantio, renovação e expansão de novas áreas e foi muito positiva em relação ao clima. Tanto para a cana plantada como aquela colhida da safra anterior. É bastante positivo em relação ao volume de produção", ressalta o presidente da UDOP, Celso Junqueira Franco em entrevista para a TV UDOP.
Sobre os anúncios de incentivos por parte do governo federal, Franco diz que é o começo para a recuperação da competitividade do setor da bioenergia. "Essas são algumas medidas que já iniciam e vislumbram um futuro melhor para o setor. O que tivemos ainda é insuficiente para voltar aos investimentos, mas pelo menos teremos um ano melhor e isso já é bastante positivo", diz.
Para este ano, Franco estima uma safra voltada para a produção do etanol já que analistas de mercado estimam um superávit mundial de açúcar. "Há uma tendência que a gente incremente a produção de etanol, devemos recuperar um pouco esse mercado, uma vez que o mercado internacional de açúcar está bem ofertado e super abastecido. Então deve haver uma pequena mudança no mix mais favorável para o etanol que para o açúcar", comenta Franco.
Quanto à desoneração do açúcar na cesta básica, anunciado pelo governo, no inicio do mês de março, o presidente da UDOP explica que para o produtor da commodity nada vai mudar. "Não acreditamos que a desoneração implique no aumento de consumo. O que vai acontecer é uma redução de preço para o consumidor". De acordo com Franco, para cada três quilos de açúcar produzido, um vai para o mercado interno e dois para o mercado externo. "A gente não acredita que vai ter um efeito nesse mercado interno. No mercado externo é a competição com o mundo como um todo. Então a desoneração não afeta mercado e remuneração, ela vai desonerar apenas na cesta básica", completa.
Ainda em entrevista para a TV UDOP, Franco comenta que o setor aguarda do governo federal o anúncio de políticas públicas de longo prazo, principalmente no que tange linhas de crédito, regras claras em relação ao futuro do etanol na matriz energética brasileira - que garanta uma participação efetiva do etanol no ciclo Otto - e a competição do etanol com a gasolina em nível de mercado internacional. "São medidas que o setor espera para que a gente possa efetivamente trabalhar com risco de mercado e não com intervenção de preços do governo", finaliza Celso Junqueira Franco.