Mercado de açúcar prevê consolidação após ganhos recentes

07/10/2015 Açúcar POR: Agência Estado
O mercado futuro de açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deixou um pouco de lado os fundamentos altistas e ontem registrou leve queda. Os indicadores técnicos sobrecomprados podem ter levado os contratos a uma correção técnica. Depois de cinco pregões consecutivos de ganhos, os futuros de demerara indicavam potencial queda e agora devem passar por consolidação dos atuais níveis. O açúcar em Nova York avançou acima das médias móveis de 20, 40 e 100 dias, mostra análise gráfica da Dow Jones.
A próxima resistência está em 13,98 cents (máxima de 14 de julho), mas o próximo objetivo é a média móvel de 200 dias, a 14,17 cents. Em contrapartida, os contratos têm suporte a 13,39 cents, 13,24 cents e 12,99 cents. O suporte principal, no entanto, está 12,54 cents, máxima do dia 11 de setembro.
Os fundamentos são altistas no curto prazo. Os fundos de investimento estão comprados no mercado de demerara, apostando em alta dos preços. Fundos e especuladores estavam com saldo líquido comprado 25.992 lotes no dia 29 de setembro, em comparação com saldo vendido de 30.934 no dia 22 de setembro, mostrou na sexta-feira o relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).
Além disso, a cotação entre o primeiro e o segundo vencimento na ICE está invertida, com o contrato maio/16 valendo menos do que o março/16. Isso pode sinalizar aperto na oferta no curto prazo.
O mercado de demerara também tem acompanhado de perto a evolução do clima em importantes regiões produtoras do globo. O volume de chuva tem sido acima da média no Brasil, enquanto a seca castiga canaviais em importantes players da Ásia. Ainda assim, mesmo em safras mais prejudicadas por fenômenos climáticos, "os fundamentos de oferta das commodities são, em linhas gerais, confortáveis, com amplos estoques dificultando altas expressivas dos preços", informa a consultoria INTL FCStone, em relatório.
Com relação ao câmbio, os futuros de açúcar ignoraram ontem a forte queda do dólar, que teoricamente favorece uma puxada das commodities. A moeda norte-americana recuava em relação ao real, reagindo a declarações de analistas da Moody´s consideradas favoráveis ao País. No exterior, o dólar também perdia força, enquanto o petróleo era destaque de alta, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sugerindo menor oferta global em razão dos preços fracos.
Os futuros de açúcar em Nova York trabalharam no terreno negativo na maior parte do pregão de ontem, em movimento de correção. O vencimento março/16 encerrou em baixa de 1 ponto (0,07%), a 13,63 cents. A máxima foi de 13,67 cents (mais 3 pontos). A mínima bateu 13,42 cents (menos 22 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou R$ 58,43/saca (+2,26%). Em dólar, o preço ficou em US$ 15,20/saca (+3,83%).
O mercado futuro de açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deixou um pouco de lado os fundamentos altistas e ontem registrou leve queda. Os indicadores técnicos sobrecomprados podem ter levado os contratos a uma correção técnica. Depois de cinco pregões consecutivos de ganhos, os futuros de demerara indicavam potencial queda e agora devem passar por consolidação dos atuais níveis. O açúcar em Nova York avançou acima das médias móveis de 20, 40 e 100 dias, mostra análise gráfica da Dow Jones.
A próxima resistência está em 13,98 cents (máxima de 14 de julho), mas o próximo objetivo é a média móvel de 200 dias, a 14,17 cents. Em contrapartida, os contratos têm suporte a 13,39 cents, 13,24 cents e 12,99 cents. O suporte principal, no entanto, está 12,54 cents, máxima do dia 11 de setembro.
Os fundamentos são altistas no curto prazo. Os fundos de investimento estão comprados no mercado de demerara, apostando em alta dos preços. Fundos e especuladores estavam com saldo líquido comprado 25.992 lotes no dia 29 de setembro, em comparação com saldo vendido de 30.934 no dia 22 de setembro, mostrou na sexta-feira o relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).
Além disso, a cotação entre o primeiro e o segundo vencimento na ICE está invertida, com o contrato maio/16 valendo menos do que o março/16. Isso pode sinalizar aperto na oferta no curto prazo.
O mercado de demerara também tem acompanhado de perto a evolução do clima em importantes regiões produtoras do globo. O volume de chuva tem sido acima da média no Brasil, enquanto a seca castiga canaviais em importantes players da Ásia. Ainda assim, mesmo em safras mais prejudicadas por fenômenos climáticos, "os fundamentos de oferta das commodities são, em linhas gerais, confortáveis, com amplos estoques dificultando altas expressivas dos preços", informa a consultoria INTL FCStone, em relatório.
Com relação ao câmbio, os futuros de açúcar ignoraram ontem a forte queda do dólar, que teoricamente favorece uma puxada das commodities. A moeda norte-americana recuava em relação ao real, reagindo a declarações de analistas da Moody´s consideradas favoráveis ao País. No exterior, o dólar também perdia força, enquanto o petróleo era destaque de alta, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sugerindo menor oferta global em razão dos preços fracos.
Os futuros de açúcar em Nova York trabalharam no terreno negativo na maior parte do pregão de ontem, em movimento de correção. O vencimento março/16 encerrou em baixa de 1 ponto (0,07%), a 13,63 cents. A máxima foi de 13,67 cents (mais 3 pontos). A mínima bateu 13,42 cents (menos 22 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou R$ 58,43/saca (+2,26%). Em dólar, o preço ficou em US$ 15,20/saca (+3,83%).