Mercado do açúcar encerra semana valorizado em NY e Londres

07/03/2016 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Depois de três altas consecutivas, os preços do açúcar encerraram a semana mistos na bolsa de Nova York. No vencimento maio/16, a commodity caiu um ponto e foi cotada a 14,83 centavos de dólar por libra-peso. Já nas outras telas houve valorização: no lote julho/16, a alta foi de três pontos e, em outubro/16, de quatro pontos.
Em Londres, a sexta-feira (4) também registrou aumento nos preços. Os negócios foram firmados em US$ 423,80 a tonelada, alta de 2,90 dólares. Nos outros lotes, a valorização da commodity oscilou de 0,10 cents a 2,20 dólares. Só na tela março/17 é que foi registrada uma ligeira queda de 0,10 cents.
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, antes de os produtores se entusiasmarem pela recente trajetória altista dos preços é necessário que observem dois pontos importantes que precisam ocorrer para que o mercado físico de açúcarcorresponda de maneira satisfatória às expectativas que estão refletidas no mercado futuro. O primeiro é o comportamento do spread maio/julho e julho/outubro: quanto mais fortalecidos os spreads se comportarem maior é a indicação de que as tradings se preocupam com uma eventual falta de disponibilidade de açúcar para abril e maio e compram os spreads para tentar lucrar no papel.
"Segundo, é observar o comportamento dos prêmios/descontos no físico (açúcar para embarque em abril/maio/junho). A melhora do prêmio/desconto indica que o comprador final está preocupado com o atraso da safra e paga mais para não correr o risco de desabastecimento. Se esses dois componentes andarem nessa direção, a tendência do mercado futuro é potencializar isso", afirmou Corrêa.
Mercado doméstico
Em São Paulo, segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcar caíram 0,20% na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 78,45 no comparativo com o dia anterior.
Patrícia Mendonça
Depois de três altas consecutivas, os preços do açúcar encerraram a semana mistos na bolsa de Nova York. No vencimento maio/16, a commodity caiu um ponto e foi cotada a 14,83 centavos de dólar por libra-peso. Já nas outras telas houve valorização: no lote julho/16, a alta foi de três pontos e, em outubro/16, de quatro pontos.
Em Londres, a sexta-feira (4) também registrou aumento nos preços. Os negócios foram firmados em US$ 423,80 a tonelada, alta de 2,90 dólares. Nos outros lotes, a valorização da commodity oscilou de 0,10 cents a 2,20 dólares. Só na tela março/17 é que foi registrada uma ligeira queda de 0,10 cents.
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, antes de os produtores se entusiasmarem pela recente trajetória altista dos preços é necessário que observem dois pontos importantes que precisam ocorrer para que o mercado físico de açúcarcorresponda de maneira satisfatória às expectativas que estão refletidas no mercado futuro. O primeiro é o comportamento do spread maio/julho e julho/outubro: quanto mais fortalecidos os spreads se comportarem maior é a indicação de que as tradings se preocupam com uma eventual falta de disponibilidade de açúcar para abril e maio e compram os spreads para tentar lucrar no papel.
"Segundo, é observar o comportamento dos prêmios/descontos no físico (açúcar para embarque em abril/maio/junho). A melhora do prêmio/desconto indica que o comprador final está preocupado com o atraso da safra e paga mais para não correr o risco de desabastecimento. Se esses dois componentes andarem nessa direção, a tendência do mercado futuro é potencializar isso", afirmou Corrêa.
Mercado doméstico
Em São Paulo, segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcar caíram 0,20% na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 78,45 no comparativo com o dia anterior.
Patrícia Mendonça