Influenciado por movimentos técnicos, pela recuperação dos preços do petróleo, pela queda na produção de açúcar da Índia e pela queda do dólar ante o real, os preços do açúcar fecharam com uma forte alta nas bolsas internacionais na última sexta-feira (29), rompendo a barreira dos 16 centavos de dólar por libra-peso. No comparativo entre os preços praticados nos dias 1º e 29 de abril, na Ice Future, vemos que a commodity valorizou 6,45% no mês de abril, considerando o vencimento maio/16 que expirou na última sexta-feira.
"A vigorosa maneira com que os preços reagiram na sessão de sexta-feira pode ser atribuída à queda da produção da Índia, a menor desde 2009/2010; ou ao apetite dos fundos que continuam apostando na subida de preços do açúcar e aumentando suas posições compradas; ou, ainda, à valorização do real contra o dólar que pode mudar a arbitragem do açúcar com o etanol e afetar a disponibilidade do primeiro. Enfim, tem para todos os gostos", destacou o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa em seu artigo semanal onde comenta a reação dos preços.
Com a forte alta, o açúcar fechou com valorização de 84 pontos no vencimento maio/16, e negócios firmados em 16,16 centavos de dólar por libra-peso. Na tela de julho/16, a alta foi de 61 pontos e negócios em 16,32 cents/lb. Nos demais vencimentos as valorizações ficaram entre 34 e 53 pontos.
Londres
Em Londres também houve forte recuperação de preços. No vencimento agosto/16 a commodity fechou cotada em US$ 467,40 a tonelada, alta de 9,70 dólares no comparativo com a véspera. As demais telas ficaram entre 7 e 10 dólares mais caras.
Ainda segundo Corrêa, "vamos ter um mercado extremamente interessante como há muito não se via. É o momento de apontar os lápis e escolher a estratégia de gestão de risco correta para aproveitar as oportunidades. Fence, hedge com opções usando o delta, futuros, seja qual for o apetite que se tenha ao risco, o setor tem um amplo cardápio de estratégias que deverão ajudar a agregar valor ao acionista".
Mercado doméstico
Já o mercado doméstico fechou em baixa na última sexta. Segundo o índice Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada pelas usinas paulistas em R$ 75,18, baixa de 0,33% no comparativo com os preços da véspera. Esta foi a quarta sessão seguida de queda nos preços da commodity, em São Paulo.
Rogério Mian
Influenciado por movimentos técnicos, pela recuperação dos preços do petróleo, pela queda na produção de açúcar da Índia e pela queda do dólar ante o real, os preços do açúcar fecharam com uma forte alta nas bolsas internacionais na última sexta-feira (29), rompendo a barreira dos 16 centavos de dólar por libra-peso. No comparativo entre os preços praticados nos dias 1º e 29 de abril, na Ice Future, vemos que a commodity valorizou 6,45% no mês de abril, considerando o vencimento maio/16 que expirou na última sexta-feira.
"A vigorosa maneira com que os preços reagiram na sessão de sexta-feira pode ser atribuída à queda da produção da Índia, a menor desde 2009/2010; ou ao apetite dos fundos que continuam apostando na subida de preços do açúcar e aumentando suas posições compradas; ou, ainda, à valorização do real contra o dólar que pode mudar a arbitragem do açúcar com o etanol e afetar a disponibilidade do primeiro. Enfim, tem para todos os gostos", destacou o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa em seu artigo semanal onde comenta a reação dos preços.
Com a forte alta, o açúcar fechou com valorização de 84 pontos no vencimento maio/16, e negócios firmados em 16,16 centavos de dólar por libra-peso. Na tela de julho/16, a alta foi de 61 pontos e negócios em 16,32 cents/lb. Nos demais vencimentos as valorizações ficaram entre 34 e 53 pontos.
Londres
Em Londres também houve forte recuperação de preços. No vencimento agosto/16 a commodity fechou cotada em US$ 467,40 a tonelada, alta de 9,70 dólares no comparativo com a véspera. As demais telas ficaram entre 7 e 10 dólares mais caras.
Ainda segundo Corrêa, "vamos ter um mercado extremamente interessante como há muito não se via. É o momento de apontar os lápis e escolher a estratégia de gestão de risco correta para aproveitar as oportunidades. Fence, hedge com opções usando o delta, futuros, seja qual for o apetite que se tenha ao risco, o setor tem um amplo cardápio de estratégias que deverão ajudar a agregar valor ao acionista".
Mercado doméstico
Já o mercado doméstico fechou em baixa na última sexta. Segundo o índice Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada pelas usinas paulistas em R$ 75,18, baixa de 0,33% no comparativo com os preços da véspera. Esta foi a quarta sessão seguida de queda nos preços da commodity, em São Paulo.
Rogério Mian