Mesmo com safra recorde, venda de máquinas despenca

05/02/2016 Agricultura POR: Folha de São Paulo
Em um ano de recorde de safra de grãos, a produção e as vendas de máquinas e implementos agrícolas despencam no país.
Enquanto a Anfavea (Associação Nacional do Fabricantes de Veículos Automotores) apontou nesta quinta-feira (4) números desastrosos para o setor, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontou patamar recorde na safra de grãos para o ano.
Se a estimativa do órgão oficial se concretizar, o Brasil deverá produzir 210 milhões de toneladas de grãos, acima do recorde 208 milhões de 2015.
Na outra ponta, a produção de máquinas recuou para 1.570 unidades no mês passado, 53% abaixo da de janeiro do ano passado.
"Se olharmos o agronegócio como um todo, veremos que está indo bem, com previsões de recordes de safras. Acredito que o cenário político esteja contaminando o setor", diz Luiz Moan, presidente da Anfavea, sobre a queda nas vendas de maquinário agrícola.
Não é só o mercado interno de máquinas que não vai bem. O externo, apesar da alta do dólar, também não reage.
As indústrias brasileiras de máquinas exportaram 328 unidades no mês passado, 41% menos do que em janeiro de 2015, segundo dados da Anfavea.
A maior queda na comercialização ocorreu no setor de tratores, cujas vendas retrocederam 53% ante janeiro do ano passado. Já a comercialização de colheitadeiras teve queda menor, de 12% no período.
As colheitadeiras começam a ser utilizadas com mais intensidade a partir de agora, devido ao andamento da safra de verão.
SAFRA
A produção de soja, líder em volume na área de grãos, é menor do que se previa no final do ano passado. Dados de janeiro da Conab apontam 101 milhões de toneladas para 2015/16, volume que, se confirmado, superará em 5% o de 2014/15.
Várias consultorias privadas, no entanto, já indicam volume inferior a 100 milhões de toneladas.
O milho, segundo mais importante produto da produção brasileira, recua para 83,3 milhões de toneladas, 2% menos do que em 2015.
Já o arroz, um dos produtos que preocupam o governo devido ao peso na alimentação do dia a dia do consumidor, terá volume de 1 milhão de toneladas a menos nesta safra.
A produção recua para 11,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo nacional será de 11,8 milhões de toneladas.
Já exportações e importações ficam próximas de 1 milhão de toneladas. 
Em um ano de recorde de safra de grãos, a produção e as vendas de máquinas e implementos agrícolas despencam no país.
Enquanto a Anfavea (Associação Nacional do Fabricantes de Veículos Automotores) apontou nesta quinta-feira (4) números desastrosos para o setor, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontou patamar recorde na safra de grãos para o ano.
Se a estimativa do órgão oficial se concretizar, o Brasil deverá produzir 210 milhões de toneladas de grãos, acima do recorde 208 milhões de 2015.
Na outra ponta, a produção de máquinas recuou para 1.570 unidades no mês passado, 53% abaixo da de janeiro do ano passado.
"Se olharmos o agronegócio como um todo, veremos que está indo bem, com previsões de recordes de safras. Acredito que o cenário político esteja contaminando o setor", diz Luiz Moan, presidente da Anfavea, sobre a queda nas vendas de maquinário agrícola.
Não é só o mercado interno de máquinas que não vai bem. O externo, apesar da alta do dólar, também não reage.

As indústrias brasileiras de máquinas exportaram 328 unidades no mês passado, 41% menos do que em janeiro de 2015, segundo dados da Anfavea.
A maior queda na comercialização ocorreu no setor de tratores, cujas vendas retrocederam 53% ante janeiro do ano passado. Já a comercialização de colheitadeiras teve queda menor, de 12% no período.
As colheitadeiras começam a ser utilizadas com mais intensidade a partir de agora, devido ao andamento da safra de verão.
SAFRA
A produção de soja, líder em volume na área de grãos, é menor do que se previa no final do ano passado. Dados de janeiro da Conab apontam 101 milhões de toneladas para 2015/16, volume que, se confirmado, superará em 5% o de 2014/15.
Várias consultorias privadas, no entanto, já indicam volume inferior a 100 milhões de toneladas.
O milho, segundo mais importante produto da produção brasileira, recua para 83,3 milhões de toneladas, 2% menos do que em 2015.
Já o arroz, um dos produtos que preocupam o governo devido ao peso na alimentação do dia a dia do consumidor, terá volume de 1 milhão de toneladas a menos nesta safra.
A produção recua para 11,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo nacional será de 11,8 milhões de toneladas.
Já exportações e importações ficam próximas de 1 milhão de toneladas.