A seca em outubro, que atrasou o plantio do atual ciclo 2014/15 de milho em Minas Gerais, maior produtor do grão na primeira safra (safra de verão), não impediu o bom desenvolvimento inicial das lavouras. Contudo, as condições do clima nas próximas semanas ainda serão cruciais para determinar se os agricultores poderão comemorar bons níveis de produtividade, avalia Wilson José Rosa, coordenador técnico estadual de culturas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG).
Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que os mineiros devem colher 6,07 milhões de toneladas de milho nesta safra de verão, alta de 5,8% sobre 2013/14. O volume corresponde a 21% das 29,3 milhões de toneladas previstas para esta primeira safra no país. Das últimas quatro temporadas, Minas esteve em três à frente de Paraná e Rio Grande do Sul, até então os maiores produtores do grão na primeira safra.
"Viemos bem até agora, mas algumas previsões indicam menos chuvas que no ano passado. E qualquer estiagem mais prolongada entre janeiro e fevereiro pode nos afetar e levar a revisões de produção", afirma Rosa. No início de 2013, os produtores de milho de Minas já enfrentaram um período de escassez de precipitações que reduziu o rendimento em 15%, em relação ao previsto inicialmente, para 5,23 mil quilos (87 sacas) por hectare. Para este ano, a Conab prevê uma produtividade de 6 mil quilos (100 sacas) por hectare.
Contudo, o grão perdeu parte da área para a soja em Minas Gerais, por conta do desânimo dos agricultores com o baixo preço da commodity no momento da decisão do plantio. A estimativa é de que a semeadura, já praticamente encerrada, chegue a 1,01 milhão de hectares, queda de 7,8% em relação ao ciclo passado.
Ao contrário de outros importantes Estados produtores, caso do Paraná, que tem progressivamente concentrado o plantio na segunda safra (a safrinha), Minas deve seguir focando mais atenções na primeira safra de milho, conforme o produtor Romeu Borges de Araujo Júnior. O motivo, diz, é que a "janela" climática para a semeadura do produto é mais apertada. "Ficamos na dependência de quando chove mais cedo para plantar soja precoce [e assim permitir que o milho venha na sequência]", explicou ele, que é também presidente do Sindicato Rural de Uberaba.
Uberaba é o município de maior representatividade no cultivo de milho em Minas Gerais, com mais de 70 mil hectares plantados, estima Araujo Júnior. Segundo ele, até o momento, as lavouras estão em "ótimo estado", favorecidas pela regularização das chuvas entre novembro e dezembro. "Se não tivermos veranico, nossa produção poderá ser bem expressiva, com produtividade de até 7,5 mil quilos por hectare", projeta. No ano passado, a média ficou em 6,5 mil quilos.
Já o ritmo de comercialização está lento na região, com apenas 30% da colheita prevista negociada, ante 50% no mesmo período de 2013. Também os preços estão pelo menos 15% abaixo do mesmo período do ano passado, entre R$ 24 e R$ 25 a saca com entrega a partir de março.
A seca em outubro, que atrasou o plantio do atual ciclo 2014/15 de milho em Minas Gerais, maior produtor do grão na primeira safra (safra de verão), não impediu o bom desenvolvimento inicial das lavouras. Contudo, as condições do clima nas próximas semanas ainda serão cruciais para determinar se os agricultores poderão comemorar bons níveis de produtividade, avalia Wilson José Rosa, coordenador técnico estadual de culturas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG).
Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que os mineiros devem colher 6,07 milhões de toneladas de milho nesta safra de verão, alta de 5,8% sobre 2013/14. O volume corresponde a 21% das 29,3 milhões de toneladas previstas para esta primeira safra no país. Das últimas quatro temporadas, Minas esteve em três à frente de Paraná e Rio Grande do Sul, até então os maiores produtores do grão na primeira safra.
"Viemos bem até agora, mas algumas previsões indicam menos chuvas que no ano passado. E qualquer estiagem mais prolongada entre janeiro e fevereiro pode nos afetar e levar a revisões de produção", afirma Rosa. No início de 2013, os produtores de milho de Minas já enfrentaram um período de escassez de precipitações que reduziu o rendimento em 15%, em relação ao previsto inicialmente, para 5,23 mil quilos (87 sacas) por hectare. Para este ano, a Conab prevê uma produtividade de 6 mil quilos (100 sacas) por hectare.
Contudo, o grão perdeu parte da área para a soja em Minas Gerais, por conta do desânimo dos agricultores com o baixo preço da commodity no momento da decisão do plantio. A estimativa é de que a semeadura, já praticamente encerrada, chegue a 1,01 milhão de hectares, queda de 7,8% em relação ao ciclo passado.
Ao contrário de outros importantes Estados produtores, caso do Paraná, que tem progressivamente concentrado o plantio na segunda safra (a safrinha), Minas deve seguir focando mais atenções na primeira safra de milho, conforme o produtor Romeu Borges de Araujo Júnior. O motivo, diz, é que a "janela" climática para a semeadura do produto é mais apertada. "Ficamos na dependência de quando chove mais cedo para plantar soja precoce [e assim permitir que o milho venha na sequência]", explicou ele, que é também presidente do Sindicato Rural de Uberaba.
Uberaba é o município de maior representatividade no cultivo de milho em Minas Gerais, com mais de 70 mil hectares plantados, estima Araujo Júnior. Segundo ele, até o momento, as lavouras estão em "ótimo estado", favorecidas pela regularização das chuvas entre novembro e dezembro. "Se não tivermos veranico, nossa produção poderá ser bem expressiva, com produtividade de até 7,5 mil quilos por hectare", projeta. No ano passado, a média ficou em 6,5 mil quilos.
Já o ritmo de comercialização está lento na região, com apenas 30% da colheita prevista negociada, ante 50% no mesmo período de 2013. Também os preços estão pelo menos 15% abaixo do mesmo período do ano passado, entre R$ 24 e R$ 25 a saca com entrega a partir de março.