A Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), encerrará a safra 2014/2015 com uma moagem novamente recorde, próxima a 9,3 milhões de toneladas, alta de 3% sobre as 9 milhões de toneladas da safra passada. O desempenho ocorrerá mesmo com uma quebra de 15% da produtividade na safra por conta da seca. A cana colhida para o processamento na usina deve ter um rendimento de 90 toneladas por hectare, ante 105,97 toneladas por hectare na safra passada.
Segundo Luís Gustavo Teixeira, gerente de Produção Agrícola do Grupo São Martinho, o aumento será possível por causa do remanejamento para a unidade de um volume de cana que foi processado em outra usina do grupo, no ano passado, a Santa Cruz, em Araraquara (SP). "A quebra na produtividade foi muito grande e ocorreu basicamente por causa da estiagem, já que as chuvas durante este ano ficaram em apenas 400 milímetros, ante uma média anual de 1.500 milímetros", explicou Teixeira. "Sofremos com a seca", acrescentou.
Um dos projetos para liberar mais cana-de-açúcar para o corte e o processamento foi a criação de uma "biofábrica" de mudas pré-brotadas de cana para o plantio, cuja operação iniciou em novembro. A biofábrica ocupa uma área pequena e deverá liberar a cana de grandes áreas utilizadas como viveiros para o processamento, bem como reduzir as áreas de renovação dos canaviais, segundo Teixeira. "A meta é chegar a uma renovação, hoje em 12% da área, para a menor possível, na casa de um dígito", explicou.
Já foram investidos R$ 4,6 milhões na unidade e a companhia espera que o projeto se pague em três anos e meio. Só com a cana destinada ao processamento que deixará ser transformada em muda nos viveiros abertos, o retorno estimado é de R$ 1,5 milhão ao ano. "Além disso, a produtividade das mudas pré-brotadas desenvolvidas na unidade foi de 20% a 30% maior no primeiro corte e isso não foi contemplado no estudo de viabilidade", concluiu Teixeira.
As quatro usinas do Grupo São Martinho devem moer quase 21 milhões de toneladas de cana em 2014/2015. Além da São Martinho e da Santa Cruz, o grupo tem a unidade Iracema, em Iracemápolis (SP), e é sócio da Petrobras na Nova Fronteira, em Quirinópolis (GO).
A Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), encerrará a safra 2014/2015 com uma moagem novamente recorde, próxima a 9,3 milhões de toneladas, alta de 3% sobre as 9 milhões de toneladas da safra passada. O desempenho ocorrerá mesmo com uma quebra de 15% da produtividade na safra por conta da seca. A cana colhida para o processamento na usina deve ter um rendimento de 90 toneladas por hectare, ante 105,97 toneladas por hectare na safra passada.
Segundo Luís Gustavo Teixeira, gerente de Produção Agrícola do Grupo São Martinho, o aumento será possível por causa do remanejamento para a unidade de um volume de cana que foi processado em outra usina do grupo, no ano passado, a Santa Cruz, em Araraquara (SP). "A quebra na produtividade foi muito grande e ocorreu basicamente por causa da estiagem, já que as chuvas durante este ano ficaram em apenas 400 milímetros, ante uma média anual de 1.500 milímetros", explicou Teixeira. "Sofremos com a seca", acrescentou.
Um dos projetos para liberar mais cana-de-açúcar para o corte e o processamento foi a criação de uma "biofábrica" de mudas pré-brotadas de cana para o plantio, cuja operação iniciou em novembro. A biofábrica ocupa uma área pequena e deverá liberar a cana de grandes áreas utilizadas como viveiros para o processamento, bem como reduzir as áreas de renovação dos canaviais, segundo Teixeira. "A meta é chegar a uma renovação, hoje em 12% da área, para a menor possível, na casa de um dígito", explicou.
Já foram investidos R$ 4,6 milhões na unidade e a companhia espera que o projeto se pague em três anos e meio. Só com a cana destinada ao processamento que deixará ser transformada em muda nos viveiros abertos, o retorno estimado é de R$ 1,5 milhão ao ano. "Além disso, a produtividade das mudas pré-brotadas desenvolvidas na unidade foi de 20% a 30% maior no primeiro corte e isso não foi contemplado no estudo de viabilidade", concluiu Teixeira.
As quatro usinas do Grupo São Martinho devem moer quase 21 milhões de toneladas de cana em 2014/2015. Além da São Martinho e da Santa Cruz, o grupo tem a unidade Iracema, em Iracemápolis (SP), e é sócio da Petrobras na Nova Fronteira, em Quirinópolis (GO).