A americana Monsanto aposta na recuperação do mercado brasileiro. A expectativa da empresa é de que a boa safra prevista, considerando que o clima continue a ajudar o agricultor, o atual patamar do dólar e os preços de venda das commodities tornem a produção brasileira mais competitiva. “O cenário do Brasil, considerando o câmbio, é melhor que o global. E a perspectiva de safra é boa”, afirmou hoje Rodrigo Santos, CEO da divisão América Latina da Monsanto, durante evento com jornalistas em São Paulo.
Para o executivo, o aumento da área plantada, tanto de soja quanto de milho, não será sinônimo de falta de sementes para o plantio. Santos acredita que o agronegócio foi o setor menos afetado pela crise no Brasil. “Não é que a crise não atinja o setor, mas o agronegócio foi bem menos afetado que outras áreas”, comentou.
Um dos reflexos da crise é o aumento da inadimplência, mas, segundo Santos, o problema não chega a patamares que causem preocupações. O aumento das vendas a prazo e de negociações como barter também são uma resposta da empresa ao novo cenário macroeconômico para o agricultor.
Apostando na busca do agricultor por soluções que diminuam custos e aumentem a produtividade, a Monsanto informou hoje que a sua plataforma de agricultura digital, "climate field view", produto de uma subsidiária da companhia, deve começar a ser comercializado no país entre 10 e 18 meses.
Atualmente, já há 100 usuários distribuídos entre Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul testando a plataforma. Santos não citou quais são os usuários, mas disse que grandes empresas como SLC Agrícola e ADM estão entre esses clientes iniciais. O "climate field view" consiste em aplicativo (para celular e tablets) e sensores para máquinas agrícolas que captam informações das lavouras e geram diagnósticos.
A plataforma já é comercializada nos Estados Unidos e lá tem 100 mil usuários monitorando cerca de 37 milhões de hectares. Dessa área, 6 milhões de hectares são monitorados em altíssima definição.
Outra frente em que a Monsanto deverá atuar em breve é na previsão climática. De acordo com o CEO, a falta de estações meteorológicas no país representa uma grande oportunidade para a companhia. “Estamos trabalhando em sensores que podem se transformar em estações meteorológicas de baixíssimo custo”, disse Santos, informando que os testes no Brasil devem iniciar em um ano.
Segundo informou hoje, a Monsanto segue investindo US$ 1,5 bilhão por ano em biotecnologia, e a plataforma "climate field view" está incluída nesse montante.
Santos acrescentou que os próximos grandes lançamentos da empresa no país em melhoramento genético estão previstos para o fim de 2020 e começo de 2021. A Monsanto planeja colocar no mercado uma soja de segunda geração, mais resistente a pragas, e uma nova variedade de milho modificado de segunda geração.
Em relação à venda da companhia para a alemã Bayer, Santos afirmou que a expectativa é de que os órgãos regulatórios aprovem a transação até o fim de 2017. “Estou confiante com a aprovação, porque a complementariedade dos negócios das duas companhias é muito grande”, disse.
A americana Monsanto aposta na recuperação do mercado brasileiro. A expectativa da empresa é de que a boa safra prevista, considerando que o clima continue a ajudar o agricultor, o atual patamar do dólar e os preços de venda das commodities tornem a produção brasileira mais competitiva. “O cenário do Brasil, considerando o câmbio, é melhor que o global. E a perspectiva de safra é boa”, afirmou hoje Rodrigo Santos, CEO da divisão América Latina da Monsanto, durante evento com jornalistas em São Paulo.
Para o executivo, o aumento da área plantada, tanto de soja quanto de milho, não será sinônimo de falta de sementes para o plantio. Santos acredita que o agronegócio foi o setor menos afetado pela crise no Brasil. “Não é que a crise não atinja o setor, mas o agronegócio foi bem menos afetado que outras áreas”, comentou.
Um dos reflexos da crise é o aumento da inadimplência, mas, segundo Santos, o problema não chega a patamares que causem preocupações. O aumento das vendas a prazo e de negociações como barter também são uma resposta da empresa ao novo cenário macroeconômico para o agricultor.
Apostando na busca do agricultor por soluções que diminuam custos e aumentem a produtividade, a Monsanto informou hoje que a sua plataforma de agricultura digital, "climate field view", produto de uma subsidiária da companhia, deve começar a ser comercializado no país entre 10 e 18 meses.
Atualmente, já há 100 usuários distribuídos entre Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul testando a plataforma. Santos não citou quais são os usuários, mas disse que grandes empresas como SLC Agrícola e ADM estão entre esses clientes iniciais. O "climate field view" consiste em aplicativo (para celular e tablets) e sensores para máquinas agrícolas que captam informações das lavouras e geram diagnósticos.
A plataforma já é comercializada nos Estados Unidos e lá tem 100 mil usuários monitorando cerca de 37 milhões de hectares. Dessa área, 6 milhões de hectares são monitorados em altíssima definição.
Outra frente em que a Monsanto deverá atuar em breve é na previsão climática. De acordo com o CEO, a falta de estações meteorológicas no país representa uma grande oportunidade para a companhia. “Estamos trabalhando em sensores que podem se transformar em estações meteorológicas de baixíssimo custo”, disse Santos, informando que os testes no Brasil devem iniciar em um ano.
Segundo informou hoje, a Monsanto segue investindo US$ 1,5 bilhão por ano em biotecnologia, e a plataforma "climate field view" está incluída nesse montante.
Santos acrescentou que os próximos grandes lançamentos da empresa no país em melhoramento genético estão previstos para o fim de 2020 e começo de 2021. A Monsanto planeja colocar no mercado uma soja de segunda geração, mais resistente a pragas, e uma nova variedade de milho modificado de segunda geração.
Em relação à venda da companhia para a alemã Bayer, Santos afirmou que a expectativa é de que os órgãos regulatórios aprovem a transação até o fim de 2017. “Estou confiante com a aprovação, porque a complementariedade dos negócios das duas companhias é muito grande”, disse.