Montadoras apresentarão ao governo novo projeto para carros verdes

05/07/2013 Geral POR: Folha de S. Paulo
As fabricantes de veículos no Brasil chegaram a um consenso sobre as políticas necessárias para viabilizar a comercialização de carros híbridos e elétricos no país e entregarão amanhã ao governo um projeto com as principais propostas.
O texto envolverá seis tipos de tecnologia diferentes, segundo adiantou o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Luiz Moan. Além dos veículos puramente elétricos e híbridos, a indústria trabalha com outras opções, como o híbrido plug-in, que também pode ser carregado na tomada. 
A indústria tenta há anos conseguir a criação de medidas que ajudem a impulsionar as tecnologias alternativas para os veículos no Brasil. A principal batalha é para que o governo adote uma tributação mais favorável que possa reduzir os preços dos modelos verdes. 
Os modelos híbridos são tributados hoje como os carros comuns, ou seja, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) varia de acordo com a potência. As marcas vinham cobrando até hoje uma alíquota diferenciada para a categoria.
Já os elétricos, como não tem classificação específica, pagam a alíquota de 25% de IPI, percentual considerado proibitivo pelas marcas.
O governo deu um sinal positivo para as empresas que possuem os veículos com tecnologias verdes neste ano. Incluiu os modelos no novo regime automotivo (Inovar-Auto) como forma de incentivar o uso deles para alcançar as metas de eficiência energética previstas na política industrial.
Para conseguir se livrar de um adicional de IPI de 30 pontos percentuais, as empresas habilitadas no Inovar-Auto se comprometem a alcançar, entre outras exigências, uma melhora no consumo de ao menos 12%.
ETANOL
Como parte do consenso obtido pela entidade, as montadoras também sinalizarão amanhã a intenção de que o Brasil também aprofunde pesquisas para incluir o etanol decana-de-açúcar em veículos de célula de combustível.
"O Brasil precisa começar a investir na possibilidade de o veículo movido a célula de combustível seja abastecido a etanol", afirma Moan.
Gabriel Baldocchi
As fabricantes de veículos no Brasil chegaram a um consenso sobre as políticas necessárias para viabilizar a comercialização de carros híbridos e elétricos no país e entregarão amanhã ao governo um projeto com as principais propostas.
O texto envolverá seis tipos de tecnologia diferentes, segundo adiantou o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Luiz Moan. Além dos veículos puramente elétricos e híbridos, a indústria trabalha com outras opções, como o híbrido plug-in, que também pode ser carregado na tomada. 
A indústria tenta há anos conseguir a criação de medidas que ajudem a impulsionar as tecnologias alternativas para os veículos no Brasil. A principal batalha é para que o governo adote uma tributação mais favorável que possa reduzir os preços dos modelos verdes. 
Os modelos híbridos são tributados hoje como os carros comuns, ou seja, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) varia de acordo com a potência. As marcas vinham cobrando até hoje uma alíquota diferenciada para a categoria.
Já os elétricos, como não tem classificação específica, pagam a alíquota de 25% de IPI, percentual considerado proibitivo pelas marcas.
O governo deu um sinal positivo para as empresas que possuem os veículos com tecnologias verdes neste ano. Incluiu os modelos no novo regime automotivo (Inovar-Auto) como forma de incentivar o uso deles para alcançar as metas de eficiência energética previstas na política industrial.
Para conseguir se livrar de um adicional de IPI de 30 pontos percentuais, as empresas habilitadas no Inovar-Auto se comprometem a alcançar, entre outras exigências, uma melhora no consumo de ao menos 12%.
ETANOL
Como parte do consenso obtido pela entidade, as montadoras também sinalizarão amanhã a intenção de que o Brasil também aprofunde pesquisas para incluir o etanol de cana-de-açúcar em veículos de célula de combustível.
"O Brasil precisa começar a investir na possibilidade de o veículo movido a célula de combustível seja abastecido a etanol", afirma Moan.
Gabriel Baldocchi