Mato Grosso do Sul encerrou a safra 2015/2016 de cana-de-açúcar contabilizando uma produção de 48,557 milhões de toneladas processadas pelo seu parque sucroenergético. O volume é 12,99% maior que o registrado na temporada anterior, que foi de 42,974 milhões de toneladas.
Ao mesmo em que analisa os números do ciclo recém encerrado, a Associação dos Produtores de Bioenergia do estado (Biosul), apresenta também a projeção para a nova safra que está sendo aberta oficialmente nesta sexta-feira (8), na usina Rio Brilhante, do grupo Biosev, em Rio Brilhante.
Segundo antecipou nesta manhã o presidente da Biosul, Roberto Hollanda, em entrevista ao Bom Dia MS, no ciclo 2016/2017, o estado deverá colher 52,100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que vai representar um incremento de 7,30% em relação a temporada anterior. Veja vídeo da entrevista ao lado.
“Esperamos nesta safra um sossego climático que não conseguimos nas anteriores. O setor fez um investimento importante na recuperação das lavouras e os resultados já começaram a aparecem no fim do ciclo anterior. Estamos com uma matéria-prima melhor, uma cana melhor, e, com isso, esperamos aumentar nossa produção”, comenta.
Hollanda ressalta ainda que as projeções para está safra representam um alívio para o setor que vem nos últimos cinco anos enfrentando uma crise. “Não diria que já estamos em um momento positivo, mas esperamos chegar lá. Ainda é uma situação delicada a do setor”, destaca.
Nesta nova safra, o presidente da Biosul aponta que com o aumento da quantidade de cana-de-açúcar disponível e com melhoria da qualidade desse produto, medida pelo índice de açúcares totais recuperáveis (ATR), que deve subir 2%, de 126,47 quilos por tonelada de cana para 129 quilos por tonelada de cana, a produção de açúcar deve aumentar, se recuperando da queda registrada na safra passada.
Na safra 2014/2015, foram processadas 1,340 milhão de toneladas de açúcar no estado, na recém encerrada, 2015/2016, caiu para 1,312 milhão de toneladas, o que representou um decréscimo de 2,13% e na temporada aberta nesta sexta, a estimativa é que salte para 1,900 milhão de toneladas, o equivalente a um crescimento de 44,83%.
“Esse crescimento da produção de açúcar representa uma recuperação para o setor. As geadas de 2013 e depois o excesso de chuvas nas safras posteriores prejudicaram muito a produção de açúcar, porque reduziram a sacarose da cana. Com isso, o processamento do alimento caiu para 1,312 milhão de toneladas no ano passado, bem abaixo de números que nós já tínhamos conseguido no estado.
Crescimento grande do açúcar é recuperção, as geadas de 2013 e depois as chuvas nas asfras seguintes prejudicaram muito a produção do açúcar, porque reduziram a sacarose da cana e por isso, a produção do ano passado foi de 1,3 milhão de toneladas, bem abaixo de números que nós já conseguimos no estado”, ressalta.
Ainda sobre açúcar, Hollanda destaca que o aumento de produção do estado, inclusive, com incremento maior no percentual do mix da usinas, ou seja, na quantidade de cana que é destinada para cada produto, que deve subir de 22% para 30% do total colhido nesta temporada, acontece em meio a uma melhoria dos preços do alimento.
“O momento é positivo para o açúcar. Mas quando falamos em açúcar temos que lembrar que a construção dos preços se dá de forma muito mais ampla do que o nosso mercado local, tendo, até mesmo influência de fatores internacionais. O açúcar tem tido um momento de recuperação de preços porque o mercado está demandado. E quem manda sempre é o consumidor”.
Quanto ao etanol, a Biosul aponta que na safra 2015/2016, o estado processou 2,811 bilhões de litros, o que representou um incremento de 15,26% em relação aos 2,439 bilhões processados no ciclo anterior, mas adianta que na nova temporada, o volume processado deverá ter um discreto crescimento de 0,30%, atingindo os 2,820 bilhões de litros.
“No caso do etanol nós tivemos um momento em que nosso principal concorrente, a gasolina, era objeto de um controle artificial de preços, isso, além de prejuízos terríveis a Petrobras trouxe também um agravamento da crise que o setor atravessa desde o começo da década. Acredito que com o começo da safra de cana em Mato Grosso do Sul e em todo o Centro-Sul, que responde por 90% da produção nacional, logo deva começar a ocorrer uma redução nos preços do etanol nas bombas”, avalia.
Além de açúcar e etanol, a Biosul aponta que o terceiro principal produto do setor, a bioeletricidade, deve ter um aumento de 10% no ciclo 2016/2017 na quantidade entregue ao Sistema Interligado Nacional, passando de 2.441 GWh para 2.685 GWh.
Mato Grosso do Sul encerrou a safra 2015/2016 de cana-de-açúcar contabilizando uma produção de 48,557 milhões de toneladas processadas pelo seu parque sucroenergético. O volume é 12,99% maior que o registrado na temporada anterior, que foi de 42,974 milhões de toneladas.
Ao mesmo em que analisa os números do ciclo recém encerrado, a Associação dos Produtores de Bioenergia do estado (Biosul), apresenta também a projeção para a nova safra que está sendo aberta oficialmente nesta sexta-feira (8), na usina Rio Brilhante, do grupo Biosev, em Rio Brilhante.
Segundo antecipou nesta manhã o presidente da Biosul, Roberto Hollanda, em entrevista ao Bom Dia MS, no ciclo 2016/2017, o estado deverá colher 52,100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que vai representar um incremento de 7,30% em relação a temporada anterior. Veja vídeo da entrevista ao lado.
“Esperamos nesta safra um sossego climático que não conseguimos nas anteriores. O setor fez um investimento importante na recuperação das lavouras e os resultados já começaram a aparecem no fim do ciclo anterior. Estamos com uma matéria-prima melhor, uma cana melhor, e, com isso, esperamos aumentar nossa produção”, comenta.
Hollanda ressalta ainda que as projeções para está safra representam um alívio para o setor que vem nos últimos cinco anos enfrentando uma crise. “Não diria que já estamos em um momento positivo, mas esperamos chegar lá. Ainda é uma situação delicada a do setor”, destaca.
Nesta nova safra, o presidente da Biosul aponta que com o aumento da quantidade de cana-de-açúcar disponível e com melhoria da qualidade desse produto, medida pelo índice de açúcares totais recuperáveis (ATR), que deve subir 2%, de 126,47 quilos por tonelada de cana para 129 quilos por tonelada de cana, a produção de açúcar deve aumentar, se recuperando da queda registrada na safra passada.
Na safra 2014/2015, foram processadas 1,340 milhão de toneladas de açúcar no estado, na recém encerrada, 2015/2016, caiu para 1,312 milhão de toneladas, o que representou um decréscimo de 2,13% e na temporada aberta nesta sexta, a estimativa é que salte para 1,900 milhão de toneladas, o equivalente a um crescimento de 44,83%.
“Esse crescimento da produção de açúcar representa uma recuperação para o setor. As geadas de 2013 e depois o excesso de chuvas nas safras posteriores prejudicaram muito a produção de açúcar, porque reduziram a sacarose da cana. Com isso, o processamento do alimento caiu para 1,312 milhão de toneladas no ano passado, bem abaixo de números que nós já tínhamos conseguido no estado.
Crescimento grande do açúcar é recuperção, as geadas de 2013 e depois as chuvas nas asfras seguintes prejudicaram muito a produção do açúcar, porque reduziram a sacarose da cana e por isso, a produção do ano passado foi de 1,3 milhão de toneladas, bem abaixo de números que nós já conseguimos no estado”, ressalta.
Ainda sobre açúcar, Hollanda destaca que o aumento de produção do estado, inclusive, com incremento maior no percentual do mix da usinas, ou seja, na quantidade de cana que é destinada para cada produto, que deve subir de 22% para 30% do total colhido nesta temporada, acontece em meio a uma melhoria dos preços do alimento.
“O momento é positivo para o açúcar. Mas quando falamos em açúcar temos que lembrar que a construção dos preços se dá de forma muito mais ampla do que o nosso mercado local, tendo, até mesmo influência de fatores internacionais. O açúcar tem tido um momento de recuperação de preços porque o mercado está demandado. E quem manda sempre é o consumidor”.
Quanto ao etanol, a Biosul aponta que na safra 2015/2016, o estado processou 2,811 bilhões de litros, o que representou um incremento de 15,26% em relação aos 2,439 bilhões processados no ciclo anterior, mas adianta que na nova temporada, o volume processado deverá ter um discreto crescimento de 0,30%, atingindo os 2,820 bilhões de litros.
“No caso do etanol nós tivemos um momento em que nosso principal concorrente, a gasolina, era objeto de um controle artificial de preços, isso, além de prejuízos terríveis a Petrobras trouxe também um agravamento da crise que o setor atravessa desde o começo da década. Acredito que com o começo da safra de cana em Mato Grosso do Sul e em todo o Centro-Sul, que responde por 90% da produção nacional, logo deva começar a ocorrer uma redução nos preços do etanol nas bombas”, avalia.
Além de açúcar e etanol, a Biosul aponta que o terceiro principal produto do setor, a bioeletricidade, deve ter um aumento de 10% no ciclo 2016/2017 na quantidade entregue ao Sistema Interligado Nacional, passando de 2.441 GWh para 2.685 GWh.