Decisão em ação proposta pelo MPT determinou transferência do dinheiro das contas da empresa Contern Construções e Comércio Ltda., também pertencente do Grupo Bertin.
A Justiça do Trabalho determinou nova transferência de valores bloqueados para pagamento dos salários atrasados de agosto e setembro dos empregados da usina Infinity Agrícola, no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande. A decisão foi tomada em ação proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) e determina a transferência de R$ 2,7 milhões das contas da empresa Contern Construções e Comércio Ltda., que assim como a Infinity pertence ao Grupo Bertin.
Conforme a assessoria do MPT, a medida ocorre dois meses após a decisão judicial que garantiu o pagamento dos salários de junho e julho. Em decisão anterior, do dia 17 de agosto, R$ 3,6 milhões, referentes à soma dos salários de junho e julho de 2015 já tinham sido transferidos das contas dessa mesma empresa do grupo.
Na semana passada o juiz da Vara do Trabalho em Naviraí, Leonardo Ely, determinou nova transferência para garantir o pagamento dos salários de agosto e setembro.
Situação de calamidade
Para o MPT, o atraso nos salários dos empregados da usina gerou “situação de calamidade pública em Naviraí”, com prejuízos para os trabalhadores e suas famílias e também para o comércio local.
Com a decisão da semana passada, a folha de pagamento de agosto e setembro foi encaminhada para a instituição bancária para a transferência dos valores vinculados até o limite de R$ 2,7 milhões. O dinheiro foi disponibilizado na conta dos trabalhadores, da mesma forma como ocorreu para quitação dos salários de junho e julho.
Venda de cana
Na audiência do dia 10 de setembro a Justiça do Trabalho também determinou a venda da cana plantada pela empresa em Naviraí e região, em torno de 700 mil toneladas. O objetivo foi assegurar a disponibilidade de valores em prol dos empregados.
Conforme o MPT, a cana será vendida por R$ 30 a tonelada e o dinheiro ficará à disposição da Justiça para ser posteriormente destinado ao pagamento das verbas trabalhistas e de outras ações que tramitam contra a usina. “O valor será revertido para pagamento dos salários e, se houver sobra, para quitação de outras dívidas trabalhistas e do FGTS”, afirma a assessoria. A colheita começou neste mês.
Demissões
No dia 14 de setembro a usina Infinity iniciou a demissão de 70% do quadro de empregados, com aviso prévio indenizado. Conforme o sindicato de trabalhadores, devem ser demitidos 500 empregados sem justa causa e serão ajuizadas ações pela entidade para cobrar os pagamentos e demais direitos trabalhistas.
A procuradora do trabalho Cândice Gabriela Arosio, autora da ação, informou que serão mantidos apenas os empregados que farão o corte da cana plantada destinada à venda. Com atividades comerciais no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, a Infinity está em recuperação judicial. Em março de 2010 foi adquirida pelo grupo paulista Bertin.
Decisão em ação proposta pelo MPT determinou transferência do dinheiro das contas da empresa Contern Construções e Comércio Ltda., também pertencente do Grupo Bertin.
A Justiça do Trabalho determinou nova transferência de valores bloqueados para pagamento dos salários atrasados de agosto e setembro dos empregados da usina Infinity Agrícola, no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande. A decisão foi tomada em ação proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) e determina a transferência de R$ 2,7 milhões das contas da empresa Contern Construções e Comércio Ltda., que assim como a Infinity pertence ao Grupo Bertin.
Conforme a assessoria do MPT, a medida ocorre dois meses após a decisão judicial que garantiu o pagamento dos salários de junho e julho. Em decisão anterior, do dia 17 de agosto, R$ 3,6 milhões, referentes à soma dos salários de junho e julho de 2015 já tinham sido transferidos das contas dessa mesma empresa do grupo.
Na semana passada o juiz da Vara do Trabalho em Naviraí, Leonardo Ely, determinou nova transferência para garantir o pagamento dos salários de agosto e setembro.
Situação de calamidade
Para o MPT, o atraso nos salários dos empregados da usina gerou “situação de calamidade pública em Naviraí”, com prejuízos para os trabalhadores e suas famílias e também para o comércio local.
Com a decisão da semana passada, a folha de pagamento de agosto e setembro foi encaminhada para a instituição bancária para a transferência dos valores vinculados até o limite de R$ 2,7 milhões. O dinheiro foi disponibilizado na conta dos trabalhadores, da mesma forma como ocorreu para quitação dos salários de junho e julho.
Venda de cana
Na audiência do dia 10 de setembro a Justiça do Trabalho também determinou a venda da cana plantada pela empresa em Naviraí e região, em torno de 700 mil toneladas. O objetivo foi assegurar a disponibilidade de valores em prol dos empregados.
Conforme o MPT, a cana será vendida por R$ 30 a tonelada e o dinheiro ficará à disposição da Justiça para ser posteriormente destinado ao pagamento das verbas trabalhistas e de outras ações que tramitam contra a usina. “O valor será revertido para pagamento dos salários e, se houver sobra, para quitação de outras dívidas trabalhistas e do FGTS”, afirma a assessoria. A colheita começou neste mês.
Demissões
No dia 14 de setembro a usina Infinity iniciou a demissão de 70% do quadro de empregados, com aviso prévio indenizado. Conforme o sindicato de trabalhadores, devem ser demitidos 500 empregados sem justa causa e serão ajuizadas ações pela entidade para cobrar os pagamentos e demais direitos trabalhistas.
A procuradora do trabalho Cândice Gabriela Arosio, autora da ação, informou que serão mantidos apenas os empregados que farão o corte da cana plantada destinada à venda. Com atividades comerciais no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, a Infinity está em recuperação judicial. Em março de 2010 foi adquirida pelo grupo paulista Bertin.