Múlti acelera projeto em Minas Gerais

12/04/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
Após adquirir 60% da Galvani, em 2014, a Yara decidiu acelerar a abertura de uma mina fosfática em Serra do Salitre (MG). "Estamos em velocidade máxima e prontos para entrar em produção já no primeiro semestre do ano que vem", disse Lair Hanzen, presidente da Yara no Brasil. O projeto greenfield, anunciado durante a compra da fatia majoritária da empresa brasileira, deve absorver US$ 500 milhões e ofertar um volume adicional de 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática por ano ­ o que, na prática, dobrará a produção da Galvani. "A Galvani está operando algumas minas e duas plantas, com a produção de 1 milhão de toneladas de fosfato.
Mas estamos muito interessados nas possibilidades de expansão", disse Hanzen ao Valor.
O negócio com a Galvani veio na esteira da busca da Yara por um maior protagonismo na produção de fertilizantes no Brasil ­ que é muito dependente de importações. Apesar de deter um quarto da distribuição no país, a norueguesa respondeu por uma pequena parcela das 9,11 milhões de toneladas de adubos produzidas no Brasil em 2015. A empresa não revela a produção em Ponta Grossa, mas 800 mil toneladas saem de Rio Grande.
Somado o aporte na Galvani, a Yara investiu em torno de US$ 1,5 bilhão em aquisições e expansões no Brasil nos últimos três anos. Yara e Galvani mantêm outro projeto greenfield de mineração de rocha fosfática em Santa Quitéria (CE), mas aguardam a conclusão em Serra do Salitre para dar partida no investimento, que deve ficar para 2020.
Este ano começou de forma mais positiva para o segmento de adubos, após a queda de 6% nas vendas no ano passado, sob o peso do câmbio. "Nos dois primeiros meses deste ano, houve uma alta [do mercado como um todo] de 10%, e estamos acompanhando esse crescimento", disse o executivo.
A Yara é apontada como uma das interessadas em ativos da Anglo American e da Vale no país, já que ambas devem se desfazer de negócios em fertilizantes. Svein Tore Holsether, presidente e CEO global da Yara, admitiu que podem ser oportunidades, mas reforçou que não há nada fechado. "Estamos avaliando muitos projetos no mundo".
Após adquirir 60% da Galvani, em 2014, a Yara decidiu acelerar a abertura de uma mina fosfática em Serra do Salitre (MG). "Estamos em velocidade máxima e prontos para entrar em produção já no primeiro semestre do ano que vem", disse Lair Hanzen, presidente da Yara no Brasil. O projeto greenfield, anunciado durante a compra da fatia majoritária da empresa brasileira, deve absorver US$ 500 milhões e ofertar um volume adicional de 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática por ano ­ o que, na prática, dobrará a produção da Galvani. "A Galvani está operando algumas minas e duas plantas, com a produção de 1 milhão de toneladas de fosfato.
Mas estamos muito interessados nas possibilidades de expansão", disse Hanzen ao Valor.
O negócio com a Galvani veio na esteira da busca da Yara por um maior protagonismo na produção de fertilizantes no Brasil ­ que é muito dependente de importações. Apesar de deter um quarto da distribuição no país, a norueguesa respondeu por uma pequena parcela das 9,11 milhões de toneladas de adubos produzidas no Brasil em 2015. A empresa não revela a produção em Ponta Grossa, mas 800 mil toneladas saem de Rio Grande.
Somado o aporte na Galvani, a Yara investiu em torno de US$ 1,5 bilhão em aquisições e expansões no Brasil nos últimos três anos. Yara e Galvani mantêm outro projeto greenfield de mineração de rocha fosfática em Santa Quitéria (CE), mas aguardam a conclusão em Serra do Salitre para dar partida no investimento, que deve ficar para 2020.
Este ano começou de forma mais positiva para o segmento de adubos, após a queda de 6% nas vendas no ano passado, sob o peso do câmbio. "Nos dois primeiros meses deste ano, houve uma alta [do mercado como um todo] de 10%, e estamos acompanhando esse crescimento", disse o executivo.
A Yara é apontada como uma das interessadas em ativos da Anglo American e da Vale no país, já que ambas devem se desfazer de negócios em fertilizantes. Svein Tore Holsether, presidente e CEO global da Yara, admitiu que podem ser oportunidades, mas reforçou que não há nada fechado. "Estamos avaliando muitos projetos no mundo".